VW ID.LIFE: Sustentabilidade, tecnologia e design
A Volkswagen apresentou no salão de Munique a sua nova proposta 100% elétrica, o ID.LIFE, parte da sua estratégia ACCELERATE, que visa promover e acelerar a mobilidade elétrica.
Esta nova proposta, que visa ser um modelo de entrada à mobilidade elétrica da marca alemã, deverá ir para a estrada como o ID.1 ou ID.2, ficando abaixo do já conhecido ID.3. Este projeto foi pensado para ver a luz do dia em 2023, mas as exigência no desenvolvimento de um carro elétrico com um preço a rondar os 20 mil euros atiraram esta proposta para 2025. O preço deverá rondar os 20 e os 25 mil euros ficando já aqui a dica de que o objetivo inicial para o preço deverá ser falhado.
Este é mais um crossover, assim apelidado pela marca. O ID. LIFE baseia-se numa variante mais pequena da matriz modular de transmissão elétrica da Volkswagen (MEB) que foi desenvolvida especificamente para o segmento de automóveis pequenos. Esta é a primeira vez que um veículo baseado na MEB tem tração dianteira. Com o seu motor elétrico de 172 kW (230 cv), o ID. LIFE acelera de zero a 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto a sua bateria de alta voltagem de 57 kWh permite um alcance de cerca de 400 quilómetros (WLTP).
O caráter sustentável do ID. LIFE reflecte-se particularmente na escolha de materiais e acabamentos de pintura. No revestimento transparente para a carroçaria, as aparas de madeira são utilizadas como corante natural juntamente com um endurecedor de base biológica. O tecido da câmara de ar para o telhado e a cobertura frontal é feito de garrafas PET 100% recicladas. No interior, a madeira no painel de instrumentos e nos assentos traseiros é combinada com o ArtVelours Eco para as superfícies dos assentos e guarnições das portas. Bio-óleo, borracha natural e cascas de arroz são apenas alguns dos materiais que servem de base para os pneus do ID. LIFE.
O ID. LIFE pode ser convertido em cinema ou sala de jogos num instante. O veículo vem com uma consola de jogos de vídeo e um projector, bem como um ecrã de projecção que se estende do painel de instrumentos, quando necessário. Outros dispositivos podem ser ligados, conforme necessário, à fonte de alimentação de 230-volt / 16 amperes no interior. O design dos bancos também é extremamente flexível, de acordo com a ideia do carro como companheiro para todas as situações e estilos de vida. Por exemplo, o banco da frente pode ser completamente rebatível, tal como o banco de trás. Isto permite uma gama de diferentes possibilidades, desde assentos de cinema, a uma cama com cerca de dois metros de comprimento, até uma versão de carga que maximiza o volume da bagagem.
O aspeto do carro é interessante seguindo uma linha algo retro que é possível ver em modelos de outras marcas, com um pouco de T-Roc à mistura, numa combinação agradável à vista e que marca bem a aposta da marca. Será preciso esperar mais algum tempo para o vermos na estrada mas fica para já a proposta inicial de um elétrico acessível e com pinta.
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