“O meu ecrã é maior que o teu!” é a nova “guerra” dos construtores
No passado, a luta era pela potência, pelo número de cilindros, pela velocidade, enfim a velha história “a minha é maior que a tua”. A luta, agora, é outra: o tamanho dos ecrãs!
A evolução dos ecrãs dentro dos automóveis tem vindo a crescer de forma sensível: de um pequeno ecrã digital nos autorrádios, estamos a chegar a ecrãs gigantes já a caminho das 18 polegadas. E agora, a guerra entre os construtores desviou-se da potência e das performances, para os ecrãs dos sistemas de info entretenimento e painel de instrumentos.
Nos Estados Unidos da América, a “guerra” continua forte, com a RAM a revelar a renovada pick-up 1500 com um ecrã de 12 polegadas. A Ford vai responder e a F-150 de 2021 terá um ecrã de 12 polegadas com o novo sistema Sync4, desenhado para ecrãs de 8 a 15.5 polegadas. O Ford Mustang Mach-E tem um ecrã de 10,2 polegadas para funcionar como painel de instrumentos e um painel do sistema de info entretenimento com 15,5 polegadas.
Fora do continente americano, a “loucura” continua e até a Alfa Romeo mudou o interior do Giulia e Stelvio, deitando fora o ecrã de 6,5 polegadas e oferecendo um novo ecrã com 8,8 polegadas. Pequenos face aos ecrãs utilizados com o VW Touareg, Tesla Model 3 (ambos de 15 polegadas). A Mercedes usa ecrãs de 12,3 polegadas para painel de instrumentos e sistema de info entretenimento, enquanto Audi e Jaguar Land Rover aplicam a fórmula de três ecrãs. Mas vem a caminho algo ainda maior: a Byton vai instalar dentro do M-Byte um ecrã de 48 polegadas. E a IHS Markit refere que em cinco anos, os ecrãs cresceram dos 6,4 para as 7,3 polegadas e que os veículos com ecrãs de 7 polegadas ou mais, aumentaram 75%.
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