Novo Mercedes C63 AMG não vai ter um V8, mas um motor híbrido
Sim, o poderoso V8 vai mesmo desaparecer no C63 AMG, mas a Mercedes garante que a potência continuará acima dos 500 CV.
A Mercedes e a AMG lançam uma mensagem clara ao mercado: o futuro é eletrificado até nos modelos desportivos. E é eletrificado, não porque queiram, mas porque as regras que limitam as emissões de CO2 assim o exigem. Por isso, o motor V8 com aquele gorgolejar tão característico, vai dar lugar a um quatro cilindros híbrido. Será o bloco M139, uma unidade com 2.0 litros, a base do sistema híbrido. De origem, já tem potência que chegue (421 CV e 500 Nm como é usado no A45 AMG) foi pensado, de origem, para ser montado transversal ou longitudinalmente, e receberá um motor elétrico que ajudará a reduzir consumos e emissões, mas, sobretudo, a manter a fasquia da potência para lá dos 500 CV, recorrendo à tecnologia de 48 volts. Não será complicado, já que o CLS 53 AMG tem um sistema idêntico com um motor elétrico que adiciona 23 CV e 250 Nm de binário ao total de 435 CV e 520 Nm do seis cilindros em linha com 3.0 litros. Este sistema híbrido será, também, usado no C43 AMG, atualmente motorizado pelo bloco V6 de 3.0 litros, numa versão mais tranquila.
A gama do novo C63 AMG contará com a berlina de quatro portas, o coupé e o descapotável, não havendo notícia de uma carrinha AMG.
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