Mercedes nega problemas com fornecimento de baterias para o EQC
Alguns rumores surgidos esta semana em torno do primeiro modelo de 10 que a Mercedes vai lançar até 2025, foram desmentidos pela casa alemã.
Diziam esses rumores que a Mercedes tinha sido forçada a reduzir a produção do EQC em 2020 devido a problemas com o fornecimento de baterias. Ora, a casa de Estugarda vem agora dizer que tem planos para produzir 50 mil EQC em 2020, negando assim a veracidade do rumor. Tinha sido a revista “Manager Magazin” quem avançou que a Mercedes teria encurtado a previsão de produção do EQC para 30 das 60 mil unidades previstas (pelo visto a revista alemã nem no número certo de produção acertou) devido a problemas de fornecimento de baterias por parte da LG Chem. Aliás, terá sido por essa razão que a Mercedes tinha planos para vender 25 mil RQC em 2019 e acabou com apenas 7 mil unidades vendidas.
A Daimler nega isso, mantém a previsão para 2020 com 50 mil unidades previstas em 2020, segundo palavras de Joerg Howe, porta voz da Daimler. Adianta a Daimler através de Michael Brecht, membro da administração da empresa alemã, que uma das razões para algumas dificuldades da Daimler em manter o fornecimento de baterias reside no facto da Tesla ter comprado a Grohmann Engineering, um especialista em baterias para veículos que tinha sido comissionada pela Daimler, para estudar a forma de aumentar a produção própria de baterias.
Com esta situação a Daimler foi apanhada a meio de um forte empurrão à mobilidade elétrica graças ao incremento de produção da fábrica de baterias Deutche Accumotive, pertença da Daimler.
Recordamos que o EQC tem conhecido diversos problemas, entre eles uma ação de recolha devido a um possível parafuso defeituoso colocado no diferencial, não foi para os EUA e agora surge este problema com o fornecimento de baterias. Porém, tudo tem de ser resolvido rapidamente, porque a Mercedes tem uma média de emissões de 130,4 gr/km de CO2, mas terá de chegar às 103,1 gr/km de CO2 de média para a sua gama, sob pena de ser multada em 997 milhões de euros. Ouch!
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