Ford acredita que pode cumprir os limites de CO2 na Europa sem pagar multas
A marca da oval azul acredita que irá conseguir reduzir o suficiente as emissões de CO2 de todos os veículos que vende na Europa.
A ideia é não pagar as pesadas multas previstas para quem exceder o limite de CO2 contabilizado e que tem como baliza as 95 gr/km, o duro limite imposto pela União Europeia. Para isso, a Ford vai lançar em 2020 nada menos que 14 veículos eletrificados.
Joe Hinrichs, responsável global da Ford, referiu que “o nosso plano está orientado para o produto, sem dúvida. Não estamos a pensar receber nenhuma multa ou ter de juntar a nossa gama a outro construtor ou ainda ter de comprar créditos ambientais.”
Para a Ford, o limite de CO2 está situado nos 96,6 gramas de CO2 por cada quilómetro em 2021, quando em 2018 o valor era de 122,7 gr/km. Assim, a ofensiva de produto da Ford, que inclui híbridos suaves, híbridos e híbridos “Plug In”, além do Mach-E, o crossover elétrico que estará à venda no final deste ano. Curiosamente, o modelo mais abrangente nesta politica de produto, é o Kuga, pois oferecerá todo o tipo de hibridização.
A Ford, apesar de um quarto trimestre de sucesso com um lucro líquido de 19 milhões de euros, mas o ano de 2019 fica marcado por novo exercício negativo, perdendo a casa da oval azul 42,7 milhões de euros, uma melhoria de 319 milhões de euros face a 2018, muito por culpa de mil milhões de euros necessários para reestruturar a operação europeia que vai cortar 12 mil postos de trabalho e fechar seis fábricas, situadas em Bridgend (Pais de Gales), Bordéus (França) e Rússia (3 unidades). Além da fábrica de caixas de velocidades de Bordéus, também a unidade de produção de transmissões da Eslováquia será vendida à Magna Internacional.
Além de tudo isto, a Ford reorganizou a sua gama com a descontinuação do Ka+, do C-Max e do B-Max. A receita na Europa caiu 1%, mas se juntarmos as diferenças cambiais, esse valor sobe para 4%.
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