Fomos descobrir o novo Campeonato de Portugal de Novas Energias
A Prio e a Renault associaram-se ao Campeonato de Portugal de Novas Energias e venceram a primeira jornada. E agora, convidaram-nos para ver como tudo funciona.
Inteiramente dedicado a automóveis 100 por cento elétricos, o Campeonato de Portugal de Novas Energias é organizado pela FPAK e está este ano na sua segunda edição. Tem seis provas no calendário e a primeira já esteve na estrada em maio, na zona de Gaia. A próxima prova, será já este fim-de-semana e tem como destino o concelho de Oeiras.
A Renault e a Prio são duas marcas com uma forte ligação à mobilidade elétrica e associaram-se e este novo campeonato, com a presença de dois Renault Zoe, que acabaram por se sagrar campeões e vice-campeões nacionais, com as duplas Nuno Serrano/Alexandre Berardo e Eduardo Carpinteiro Albino/João Serôdio.
Mas afinal, como é que tudo se processa? A Renault convidou-nos para descobrir. Ao volante de um Zoe perfeitamente convencional e sem qualquer alteração, tirando os autocolantes e o transponder, tal como todos os automóveis que participam no campeonato, marcámos presença no ponto de encontro pré-definido no brifieng inicial. E depois, já com o road-book no colo e minimamente preparados com um cronómetro e algumas dicas, a navegadora e o piloto arrancaram com uma contagem regressiva exatamente igual à de um rali de regularidade, com o transponder colado no vidro a medir tudo o que estamos a fazer por GPS.
Tal como acontece nas provas de regularidade, a ideia é chegar ao destino antes do tempo determinado na carta de controlo e depois, nas etapas, passar pelos pontos intermédios (que não sabemos onde estão) no preciso momento em que o devemos fazer, ao segundo. Para isso, é necessário conseguir manter uma velocidade média adequada, sem que sejam quebradas quaisquer regras do código da estrada. E para começar, com seis equipas presentes, lá acabámos por ficar empatados no primeiro lugar.
Depois da primeira etapa e de mais uma ligação num tempo mínimo, chegámos ao início da segunda etapa. Esta já foi um pouco diferente e consiste em passar em zonas identificadas no road-book com uma imagem, no preciso segundo que também lá está indicado. Nesta, a falta de experiência já não nos deixou ser tão precisos, mas, no final, ainda conquistámos um inesperado terceiro lugar na classificação geral. Nada mau para uma primeira experiência.
Outra das coisas que faz com que estas provas sejam tão fantásticas e cativantes, é também o convívio entre todos os participantes e organização que, no nosso caso, contou com a companhia de José Figueiredo, um navegador com diversos anos de experiência neste mundo e que venceu a primeira prova do ano com Eduardo Albino, ao volante de um Renault Zoe.
Resta agradecer ao José Figueiredo, pela partilha de momentos e de conhecimento neste tipo de provas e à Renault pela fabulosa experiência. Venha a próxima, foi incrível.
Quanto ao Campeonato de Portugal de Novas Energias, a próxima prova é o Oeiras Ecorally, já no próximo fim-de-semana. E nas palavras de Ni Amorim, o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, “a aposta nas Novas Energias tem sido um marco importante a nível mundial, pelo que ter um Campeonato focado nessa premissa fez, desde sempre, sentido para a FPAK. E o sucesso que tem alcançado, com o envolvimento de todos, tem sido notório. É e será uma aposta da FPAK. Estou certo de que este ano, com a pandemia a ter um menor envolvimento na vida de todos, haverá um maior leque de participantes e com isso, tornar o campeonato ainda mais disputado e aliciante”.
A Prio é uma das empresas que apoia esta iniciativa e segundo Carlos Ferraz, o seu responsável de Mobilidade Elétrica, “a Prio é uma empresa que, desde a sua génese, tem as energias sustentáveis como prioridade e quer continuar a apostar em todas as iniciativas que promovam novas formas de mobilidade e novas soluções de energia. Como a sustentabilidade está no seu ADN, a Prio pretende, com o apoio a esta iniciativa, sensibilizar as pessoas para a questão da mobilidade elétrica, fazendo ver que esta realidade é já uma solução para uma parte substancial das necessidades diárias das pessoas e que, para além disso, os veículos elétricos podem servir também para participar em desafiantes provas de desporto motorizado”.
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