Em 2030, mais de 80% das vendas da Porsche serão modelos totalmente elétricos
Os planos da Porsche para o futuro incluem um 718 de motor central e totalmente elétrico, mas também mais de 80 por cento das suas vendas relativas a automóveis movidos exclusivamente a eletricidade.
A Porsche continua a ser uma das marcas mais rentáveis do planeta, mesmo nesta fase de transição para modelos eletrificados. O Taycan tem estado a ser um sucesso de vendas e é um dos principais responsáveis pelo novo recorde de vendas da marca, que cresceram cerca de 4,4 mil milhões de euros face ao valor do ano passado.
O número de vendas globais superou pela primeira vez a fasquia das 300 mil unidades em 2021, sendo que os modelos mais vendidos continuam a ser os SUV Macan (com 88.362 unidades) e o Cayenne (com 83.071 unidades), seguidos do Taycan, que duplicou as suas vendas face ao ano anterior, com um total de 41.296 unidades entregues aos seus clientes e superou pela primeira o icónico 911. O maior mercado, continua a ser a China, com quase 100 mil automóveis, seguido da América do Norte, com uma subida de 22% e mais de 70 mil entregas.
Segundo Oliver Blume, o Chairman of the Executive Board da Porsche AG, “O Taycan é 100 por cento um Porsche e inspira todo o tipo de pessoas – atuais e novos clientes, especialistas e meios de comunicação. Estamos a intensificar a nossa ofensiva elétrica com outro modelo: em meados da década, queremos oferecer o nosso desportivo 718, de motor central, exclusivamente elétrico”.
Esta é, de facto, a maior meta da Porsche. Em 2030, a marca pretende que 80 por cento das suas vendas sejam referentes a automóveis totalmente elétricos, o mesmo ano em que a Porsche pretende ser uma marca totalmente neutra em carbono. Já no ano passado, 40% dos automóveis comercializados pela marca de Estugarda eram versões elétricas ou eletrificadas e em 2025, este tipo de modelos já represente metade das suas vendas globais.
Para isso, a Porsche está já a investir em soluções como estações de carregamento mais desenvolvidas, seja através de parcerias, ou mesmo na sua própria rede de carregamento, mas também no desenvolvimento de novas células de bateria de performance elevada, que deverão chegar às linhas de produção dentro de dois anos.
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