Dekra prova que carros elétricos são tão seguros como os outros destruindo um Leaf
Os alemães da Dekra decidiram sacrificar um Nisan leaf em prol da ciência e para provar que um carro elétrico é tão seguro como qualquer outro. Alertamos que o vídeo pode impressionar com os mais sensíveis.
A Dekra quis provar que os automóveis elétricos são tão ou mais seguros que os restantes. A associação alemã da inspeção automóvel, sacrificou um Nissan Leaf da anterior geração e um Renault Zoe em testes perfeitamente excruciantes e muito além daquilo que é a norma. Recordamos que ambos os modelos receberam cinco estrelas EuroNCAP.
Os dois modelos foram sujeitos a embates frontais e num poste de forma lateral, tendo o ensaio decorrido nas instalações da Dekra com o auxílio da Universidade Médica de Gottingen, no âmbito de uma pesquisa sobre acidentes da Dekra e de fatalidade e ferimentos da universidade alemã. Três dos quatro ensaios feitos tinham como pano de fundo o carro a embater lateralmente num poste simulando três tipos de embates numa arvore.
O Renault Zoe foi lançado para o poste a 60 km/h, o Nissan Leaf foi projetado a 75 km/h. Um terceiro Leaf embateu de frente a 84 km/h. Só há imagens de um dos testes, a violência do embate é absurda e deixa claro que um embate a estas velocidades numa árvore, dificilmente permite a sobrevivência.
Os “dummy” dentro do carro provaram isso mesmo, mas provaram, também, que os elétricos não têm pior desempenho do que um carro convencional. “Esta impossibilidade de sobrevivência é independente do tipo de condução. Os maiores construtores mundiais conseguiram alcançar excelentes resultados e têm o mesmo nível de segurança que conhecemos nos veículos a gasolina ou gasóleo” referiu Markus Egelhaaf, um dos responsáveis do departamento de pesquisa da Dekra.
O sacrifício destes três carros acabou por provar que a segurança de um veículo elétrico é igual ao de um veículo convencional. Os danos sofridos são comparáveis aos de um carro com motor térmico, o sistema de alta voltagem é fiável e desliga-se em caso de acidente, e não houve fogo apesar da enorme deformação da bateria. Ficou provado, também, que resgatar feridos de dentro de um carro elétrico é igual ao de um carro convencional.
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