BMW já apresentou a nova geração do Série 7, o seu topo de gama
O novo BMW Série 7 marca um enorme avanço estilístico e tecnológico para a marca e, pela primeira vez, inclui uma versão i e uma M na sua gama.
A apresentação de um novo topo de gama é aquele momento em que não só conhecemos um novo modelo, como conhecemos aquele que vai iniciar novas tendências e estilos, mas também estrear sistemas inovadores e ideias mais arrojadas. E este novo Série 7 é precisamente isso.
A nova geração do BMW Série 7 inclui versões mais semelhantes às que já conhecemos, mas também uma nova opção para a família de modelos totalmente elétricos, o i7. E como uma cereja no topo do bolo, a versão de topo até inclui o toque mais especial da BMW M.
Em termos visuais, o novo Série 7 oferece um visual mais monolítico, como é afirmado pela marca, mas é precisamente isso. Ao contrário das tendências que temos conhecido e das formas fluídas que são sempre anunciadas como originais, este novo modelo tem os seus três volumes de carroçaria bem definidos e um desenho austero e encorpado, com traços marcantes e sem formas desnecessárias. A original do Série 7 está mesmo nos novos detalhes e nos conceitos que a BMW tem vindo a incluir nos seus modelos mais recentes.
Na frente, é a enorme grelha que continua a conquistar o maior destaque, sendo que a do novo Série 7 tem os seus contornos iluminados, definindo ainda mais o seu formato. E depois, temos agora dois grupos óticos de cada lado, tal como conhecemos na mais recente geração do X7, apresentado a semana passada.
A secção traseira também está diferente. A ideia monolítica volta a caracterizar os traços e a matrícula passou para a zona inferior do para-choques, deixando ainda mais área de chapa visível. Os grupos óticos são apenas dois traços esguios e bem iluminados quando vistos de longe, mas mais perto, revelam uma enorme quantidade de detalhes que o deixam num patamar muito original.
Resta comentar a presença dos detalhes em azul que são exclusivos do i7, os puxadores das portas embutidos e a abertura e fecho automáticos das portas laterais, que têm a capacidade de nos receber de uma forma ainda mais especial. E ainda bem, por que o que se segue, está num patamar bem mais elevado do que acontecia no seu antecessor.
O habitáculo do BMW Série 7 inclui uma generosa quantidade de materiais de origem sustentável, entrando na estratégia de economia circular que a marca tem vindo a desenvolver para os seus produtos mais recentes. Mas não é por isso que o interior deste novo modelo deixa de ser luxuoso, bem pelo contrário.
Na frente, encontramos um tablier de desenho minimalista, onde se destaca uma nova barra luminosa desde as portas laterais e ao longo de toda a largura do tablier. Está destinada a interagir com o sistema de iluminação ambiente, como elemento decorativo, mas também inclui algumas funcionalidades como a integração das saídas da ventilação que mal se veem. Um pouco mais acima, o enorme painel que combina a área da instrumentação com o monitor tátil principal assume o protagonismo em termos de fontes de informação, continuando a estar presente uma unidade de comando entre os assentos dianteiros, em conjunto com alguns elementos essenciais, como o comando da caixa de velocidades, por exemplo. E no que diz respeito ao aquecimento, este deixa de estar presente apenas nos assentos e no volante e passa também para os painéis das portas, para o apoio de braços e para a zona inferior do tablier.
Nos lugares traseiros, como seria de esperar, o patamar de luxo e sofisticação é ainda mais elevado, com a possibilidade de incluir uma verdadeira chaise-longue atrás do assento do passageiro e de assistir a uma sessão de cinema no monitor escamoteável de 32 polegadas com uma resolução de imagem de 8K. E nos painéis das portas traseiras, aquilo que parece um ecrã de um telemóvel é, afinal, uma unidade de comando através da qual é possível controlar diversos equipamentos, como a regulação dos assentos, a climatização, as cortinas automáticas ou a transparência do teto panorâmico em vidro, entre diversos outros.
Em termos de motorizações, a gama do novo Série 7 começa com as versões 735i e 740i, equipadas com o motor de seis cilindros em linha, com 272 e 380 cavalos, mas também há um 760i xDrive com um V8 de 544 cavalos. A questão é que nenhuma destas três versões está prevista para o mercado europeu, apenas para os Estados Unidos e para a China, essencialmente.
Por cá, o grande destaque é mesmo o i7 xDrive60, equipado com dois motores elétricos e uma potência máxima combinada de 544 cavalos. A caixa terá apenas uma relação, mas dois modos de funcionamento e a autonomia prevista anda entre os 590 e os 625 quilómetros.
O lançamento do novo BMW Série 7 está previsto para novembro, sendo que pouco depois disso, a gama europeia deverá ser enriquecida com uma opção diesel e também com um híbrido plug-in com a letra M na sua designação. E depois disto, fica apenas a faltar a versão destinada ao topo da oferta, o i7 M70 xDrive.
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