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Renault Captur: Primeiras impressões

By on 8 Junho, 2024

O Automais esteve ao volante do renovado Renault Captur na área de Madrid para experimentar aquele que é um dos pilares do sucesso da marca francesa, com mais de dois milhões de unidades vendidas desde o seu lançamento em 2013. 

Não se trata apenas de um ‘facelift’ do B SUV da Renault, uma vez que foram introduzidas novas tecnologias no Captur, aumentando os argumentos deste modelo no mercado, como o sistema multimédia OpenR Link, com Google incorporado, que oferece a tecnologia com Android Automotive 12, uma estreia mundial no segmento B e que está disponível em função das versões. Esta configuração permite aceder ao Google Maps, ao Google Assistant e ao catálogo Google Play com mais de 50 aplicações possíveis, oferecendo uma experiência tão intuitiva como a utilização de um ‘smartphone’.

Primeiras impressões

Apesar das linhas do novo Captur beberem muito de outros modelos da Renault, uma aposta clara da marca na sua nova linguagem de ‘design’, a diferença para o antecessor é bem vincada e por isso, pareceu estarmos na presença de um automóvel diferente. 

Das versões ensaiadas na região de Madrid – com poucos quilómetros realizados na confusão do trânsito da capital do país vizinho – a atenção ao detalhe e a qualidade dos materiais no interior, principalmente no nível de equipamento Esprit Alpine, chamou-nos à atenção, assim como os novos ecrãs no tablier e painel de instrumentos. Disponível em função das versões, o sistema multimédia OpenR Link, com Google incorporado, oferece tecnologia com Android Automotive 12.

O nível de conforto é evidente, sendo apenas percetível alguma rigidez ao passar pelas lombas, sendo perdoada pelo muito espaço que o Captur ganhou e pelo comportamento em estrada. 

Além da bagageira, que tem uma capacidade mínima de 348 litros, na versão Full Hybrid, e máxima de 1596 litros, nas versões a gasolina e GPL e com os bancos traseiros rebatidos, é possível arrumar os mais diversos objetos nos muitos espaços para tal. 

Dos 28 ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), as ajudas à condução, destacamos o Active Driver Assist, com condução autónoma de nível 2, e a Condução Híbrida Preditiva (com o grupo motopropulsor híbrido) que otimizam a eficiência, maximizando a utilização da energia elétrica. 

Num novo patamar

A verdade é que a Renault elevou a fasquia com o novo Captur, dando a este modelo do segmento dos SUV urbanos uma série de novidades que, como escrevemos antes, dão mais argumentos ao modelo e, em certos aspetos, pode ‘morder os calcanhares’ de modelos de segmentos acima. 

Em Portugal, o Renault Captur estará disponível com uma gama de quatro motorizações, entre as quais a opção E-Tech full hybrid de 145 cv, que devido ao Imposto sobre Veículos (ISV) em Portugal é penalizada relativamente às restantes. É uma pena, porque o automóvel arranca sempre em modo elétrico e, segundo a marca, pode funcionar em modo totalmente elétrico até 80% do tempo em cidade, contribuindo para uma poupança de combustível de até 40%, em comparação com um motor a gasolina convencional. 

Ainda para mais, a nova função E-SAVE, ativada por uma configuração no painel de instrumentos, mantém uma carga de bateria de, pelo menos, 40%. Neste caso, reduz as emissões de CO2, em comparação com a anterior geração, para apenas 105 g/km.

O preço de entrada do Novo Renault Captur é 23.200 euros (TCe 90 versão Evolution) e a entrega das primeiras unidades está prevista para o segundo semestre de 2024.

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