Xiaomi: Valorização de 4 mil milhões depois da apresentação do SU7
A apresentação do Xiaomi SU7 foi um sucesso a todos os níveis. O primeiro veículo 100% elétrico da gigante chinesa de tecnologia mostra que o mercado está sedento de novas propostas e que esta, em específico, agradou, e muito.
A ambição é grande: em 15 /20 anos, a Xiaomi quer entrar no top 5 das maiores construtores de automóveis do mundo. Este primeiro produto, o SU7 levou a um investimento de 1,3 mil milhões de euros, aproveitando todo o conhecimento de 13 anos de trabalho na área da tecnologia.
A forma como a Xiaomi avançou para este projeto mostra de forma clara o desafio que as fabricantes europeias têm pela frente. Com três anos de trabalho árduo, a Xiaomi apresenta um produto com muitos pontos interessantes, testado de forma intensiva, com 5,4 milhões de quilómetros acumulados, em mais de 300 cidades na China e com 76 carros de teste a recolher dados para melhorar o produto final.
A Xiaomi apresentou o SU7 como o carro de sonho, com a mais recente tecnologia, com performance digna de nota, bonito e fácil de usar, aliando a tudo isto, a qualidade.
O carro foi pensado numa abordagem global, com o conforto e a praticidade de mão dada com a performance. Que performance? 663 CV de potência, 838 Nm de binário, 2,78seg. dos 0 aos 100km/h, 10,6 seg. dos 0 aos 200km/h, 265km/h de velocidade máxima e uma distância de travagem de 33,3 metros dos 100km/h aos 0. A autonomia anunciada vai dos 700km aos 810km na versão topo de gama, com 510km de autonomia numa carga rápida de 15 minutos. Com 5 minutos, poderá fazer 138 km.
A empresa afirmou que as encomendas ultrapassaram os 50.000 automóveis nos 27 minutos desde o início das vendas e o valor de mercado da marca disparou. Segundo a Reuters, as ações da Xiaomi atingiram o seu valor mais alto desde janeiro de 2022 no primeiro dia de negociação desde o lançamento na quinta-feira do carro, estabilizando no final da sessão, adicionando 4 mil milhões ao seu valor de mercado. No ponto mais alto do dia, a empresa chinesa tinha uma avaliação de 55 mil milhões de dólares, a uma cotação de 17,34 dólares de Hong Kong – superior à dos tradicionais fabricantes de automóveis norte-americanos General Motors (GM.N) e Ford (F.N) com 52 mil milhões e 53 mil milhões de dólares, respetivamente. No entanto, estima-se que a Xiaomi vá perder à volta de 8700 euros por cada carro vendido, sendo que preço de lançamento estava nos 28.200 €, isto para o mercado chinês.
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