Economia Circular: Renault aposta no recondicionamento de peças para elétricos
É uma das mais recentes apostas da indústria automóvel. Para diminuir o impacto da produção de carros na natureza, o reaproveitamento do material usado é uma aposta cada vez mais forte, levando a um investimento avultado para poder reaproveitar ao máximo toda a matéria-prima.
A Renault já tinha mostrado um pouco do que faz nos modelos atuais, com o novo Scenic a ser um dos exemplos mais flagrantes do uso cada vez maior da reciclagem, e a marca francesa aposta muito forte neste capítulo. A Renault está a abrir novos caminhos na Cimeira ChangeNow, que se realiza esta semana em Paris, apostando numa gama de peças recondicionadas para automóveis elétricos, o que trará mais eficiência à cadeia de fornecimento e poderá permitir uma poupança de até 30% para os condutores que usem estas peças, menos onerosas.
A fábrica de Flins produzirá motores recondicionados para o Zoé, o Twingo E-Tech, o Kangoo E-Tech e o Master E-Tech. A fábrica também oferecerá baterias para o Zoé, o Twingo E-Tech e o Megane E-Tech. Por último, será oferecida sistemas de recuperação de energia recondicionados para o Zoé e o Kangoo E-Tech.
Esta ideia de reaproveitamento está a ser desenvolvida por várias marcas, que já constroem os seus carros a pensar numa economia circular, ou seja, os materiais do seu carro poderão ser reutilizados noutros veículos. A questão do recondicionamento de toda a unidade motriz (motores e baterias) tira também a pressão da procura excessiva de matéria-prima, que afetada de forma considerável o ambiente. A indústria automóvel europeia tem feito um trabalho muito importante na busca de soluções para tornar o seu negócio cada vez mais amigo do ambiente.
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