Fusão entre a Renault e a Stellantis não está nos planos

Em resposta à especulação sobre uma potencial fusão com a Renault, o Presidente da Stellantis, John Elkann, negou tais planos, afirmando que a empresa se concentra na implementação da sua estratégia comercial a longo prazo.

O abandono do mercado russo e o cancelamento dos planos de uma oferta pública da Ampere (unidade de desenvolvimento de veículos elétricos e software), juntando os avultados investimentos que a marca tem de fazer, até para responderem à ofensiva de novas marcas vindas do maior mercado mundial, a China, que vale 33.8% do mercado mundial, com vendas de 14,2 milhões de automóveis, fazem do grupo Renault um potencial alvo para uma fusão. A Stellantis continua a ser rentável, com uma forte capitalização de mercado. No entanto, Elkann, citado pela Reuters, sublinhou que não estão em curso quaisquer discussões sobre fusões, destacando a carteira diversificada de marcas da Stellantis, incluindo a Peugeot, a Citroën e a Jeep.

Os rumores começaram depois das declarações de Carlos Tavares, CEO da Stellantis, que disse na semana passada, numa entrevista à Bloomberg, que o grupo estava “pronto para qualquer tipo de consolidação” e que a sua função era garantir que seria “um dos vencedores”.