MEMÓRIA Henry Ford (30/07/1863-07/04/1947): Revolucionário da indústria
Henry Ford nasceu numa zona rural dos arredores de Detroit, onde o seu pai tinha uma fazenda. A sua mãe era de origem belga. Foi na fazenda paterna que o pequeno Henry ganhou gosto pelas coisas mecânicas – era dele a responsabilidade de arranjar as máquinas agrícolas que avariavam. E, numa altura em que peças de substituição não existiam, ainda por cima numa região longe de tudo, Henry começou a fazer-se notado pela sua habilidade manual: era ele quem fazia as peças que eram precisas, nas horas que o árduo trabalho dos campos lhe deixava livres. Aliás, foram as exigências físicas desmesuradas deste trabalho que colocaram a imaginação de Henry a funcionar, desde cedo procurando diminuir o trabalho manual, fazendo-o substituir cada vez mais por trabalho feito por máquinas. Tinha ele tenros 12 anos quando viu pela primeira vez uma máquina a vapor e, logo aí, tomou uma decisão que iria mudar a sua vida – e o mundo: estudar o fenómeno automóvel, então pouco mais que um recém-nascido.
Porém, a morte de sua mãe, em 1876, quase arruinou as suas esperanças, pois o seu pai exigiu que fosse ele, no futuro, a tomar as rédeas da fazenda. Aos 15 anos, tinha já uma excelente reputação de reparador de relógios na vizinhança e, com 16 anos, sem gosto nenhum pelos trabalhos no campo, deixou a fazenda e rumou a Detroit. O seu primeiro trabalho foi como reparador de máquinas, coisa que ele fazia que nem um mestre. E, de trabalho em trabalho, cada vez com mais responsabilidades, Ford construiu o seu primeiro motor, de explosão a gasolina, em 1885. Em Detroit, Ford passou pela empresa de Thomas Edison e, em 1896, construiu o seu primeiro automotor, o Quadriciclo. Era o primeiro passo para a Ford Motor Company, fundada em 1903. Cinco anos mais tarde, nasceu o Model T – e, com ele, a indústria automóvel nunca mais foi a mesma…
0 comentários