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Quais foram os desafios para criar o Suzuki S-Cross? Os responsáveis pelo projeto explicam

By on 3 Outubro, 2023

O S-Cross é o primeiro modelo da Suzuki concebido, produzido e comercializado exclusivamente na Europa, sendo do segmento que está mais na ‘moda’, mas que tem o conceito crossover nos seus genes desde a primeira geração, lançada em 2006 como Suzuki SX4.

Shigeru Aoyama, engenheiro responsável, e Katsuya Kotoda, designer responsável, explicam as bases do design do Suzuki S-Cross. 

Projetar um novo S-Cross foi um desafio, o primeiro crossover compacto do mundo, e o primeiro modelo da marca produzido na Hungria concebido exclusivamente para o mercado europeu. A Suzuki garante que tem sido um enorme sucesso comercial, com cerca de 750.000 unidades vendidas na Europa, com a sua última geração a adotar tecnologia híbrida.

A Suzuki quis manter um espírito aventureiro no S-Cross, um dos poucos crossovers da sua categoria que possui um verdadeiro sistema de tração às quatro rodas, que combinado com a sua distância ao solo e a robustez da sua carroçaria e suspensões, permitem sair do asfalto com garantias. 

Para Shigeru Aoyama, engenheiro-chefe do projeto S-Cross, a marca procurou “criar um SUV versátil, com presença ousada e dinâmica. Por um lado, queríamos um design que enfatizasse a robustez e transmitisse confiança ao condutor; por outro lado, concebemo-lo para ser utilizado confortavelmente em família. O S-Cross é um automóvel que podemos recomendar a pessoas com estilos de vida diversos, porque estabelece um elevado padrão de design exterior e interior, espaço, desempenho de condução e características de segurança”. 

Justamente esse foi o grande desafio da equipa de design. Katsuya Kotoda explica que “o mais difícil foi conseguir um equilíbrio entre todos os aspetos, por exemplo, entre a aerodinâmica e o estilo SUV. Por isso é que concebemos o S-Cross não só para transmitir a imagem de ser capaz de lidar com situações todo-o-terreno, mas também para ser capaz de proporcionar uma condução divertida em estradas sinuosas. “Penso que alcançamos uma forma que transmite com sucesso a robustez de um SUV e, ao mesmo tempo, consegue evocar uma sensação de desportividade.”

Neste sentido, para Shigeru Aoyama “na sua primeira geração, o S-Cross ocupava uma posição intermédia entre um veículo compacto e um todo-o-terreno, criando um novo segmento naquela época. Na segunda, evoluiu ainda mais nesse conceito e num posicionamento “crossover” que está nos seus genes. É o que o torna único e o diferencia dos seus concorrentes; e também do Vitara.”

Katsuya Kotoda explica os detalhes do design de um conjunto que “transmite uma aparência poderosa e atraente. A frente tem um capô elevado e uma grelha preta finamente trabalhada, oferecendo um design de alta definição. A traseira é acentuada por grandes óticas traseiras elevadas, ligadas por uma moldura central. Os faróis e óticas traseiras incorporam uma assinatura luminosa de três pontos, dando ao S-Cross uma aparência nítida e distinta.”

Kotoda admite que a parte que mais gosta no S-Cross é “o design frontal. Em particular, penso que a grelha em preto piano e a nitidez com que alinha com os faróis são realmente um ponto-chave do seu design.” Aoyama concorda nesse ponto, mas também destaca outro especto interessante: a cor Titan Dark Grey Pearl Metallic da carroçaria. “Ela foi cuidadosamente desenvolvida para ser a nova cor do S-Cross. Pode-se dizer que esta cor dá uma imagem ousada que mostra a força de um SUV. A sua aparência é completamente diferente dependendo do ângulo de onde se olha e de como a luz incide sobre o modelo. A pintura apresenta fortes contrastes, com zonas brilhantes expostas à luz e zonas escuras nas sombras. Como resultado, torna claramente visíveis as delicadas alterações nas curvaturas da carroçaria.”

Os elementos mais distintivos de um SUV estão concentrados no perfil. “A lateral possui guarda-lamas que transmitem uma aparência musculosa, assim como o amplo design dianteiro e traseiro. Para além disso, as cavas das rodas quadradas também transmitem o carácter “SUV””, explica Kotoda.

“Esse caráter não é apenas uma questão de design exterior e é mantido quando se entra no habitáculo.” A nova geração do S-Cross apresenta um interior renovado e um design mais fresco, mantendo as suas famosas quotas de habitabilidade. Permite que cinco adultos viajem confortavelmente; e a bagageira, com capacidade de 430 litros, supera a média do seu segmento e permite uma versatilidade magnífica para atividades de lazer e tempos livres. Para além disso, o teto solar panorâmico – medindo um metro de comprimento – aumenta ainda mais o prazer da viagem.

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