Marcas desaparecidas: Plymouth
Nunca tendo estado verdadeiramente independente no mercado, a Plymouth nasceu em 1928 e englobada na Chrysler Corporation, funcionava como a marca de entrada no universo automóvel, segmento de mercado dominado na época pela Chevrolet e pela Ford. O nome e símbolo da marca foram inspirados num barco chamado MayFlower que aportou na praia de Plymouth Rock. Assim, o símbolo exibe o desenho do barco visto pela popa e a marca adotou o nome da cidade. Os modelos da Plymouth têm origem nos Maxwell, marca pertencente à Chrysler. Sendo uma marca de baixo gama, conseguiu destaque aquando da Grande Depressão (1930) sendo mesmo a tábua de salvação da Chrysler numa época em que muitas marcas desapareceram.
A qualidade dos modelos acabou por receber o reconhecimento dos americanos e Chevrolet e Ford passaram a dividir o mercado dos baixo-de-gama com a Plymouth.
Líder em termos de estilo, a marca começou a definhar quando os seus responsáveis chegaram à década de 60 e alteraram a forma de estar da marca neste aspeto. O mercado não gostou da mudança e tendo a concorrência de uma marca propriedade da Chrysler (a Dodge) as vendas entraram em plano inclinado que nunca mais foi invertido. Alguma recuperação foi experimentada na década de 70 com os famosos Valiant e Duster, mas o duro golpe financeiro que a Chrysler sofreu no final de década levou a que a Plymouth fosse arrastada e em pouco tempo nem uma gama completa tinha disponível. Um último esforço foi feito nos anos 90 com o aparecimento dos Plymouth Voyager/ Grand Voyager e o Néon – modelos Chrysler com o logótipo da Plymouth – e debaixo do manto da Daimler Benz, a Chrysler ainda lançou o fantástico Prowler, um ‘hot-road’ de belo aspeto. Foi o canto do cisne, pois as vendas não foram o esperado e entre 2000 e 2001, restava apenas o Neon cuja última unidade foi construída em 28 de Junho de 2001.
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