Crise dos microprocessadores está para continuar
Desde os tempos da Pandemia que o fornecimento de microprocessadores está comprometido, levando a atrasos nas entregas. Essa falta de microprocessadores, segundo um diretor da Audi, essa falta irá durar anos.
Segundo o dirigente da marca alemã, serão necessários investimentos avultados para minimizar a dependência de fornecedores americanos e asiáticos.
“São precisos anos. São cerca de milhares de milhões de dólares que estão a ser investidos”, afirmou Renate Vachenauer, responsável pelo aprovisionamento da Audi, citada pelo jornal Augsburger Allgemeine. “Temos de utilizar muitas alavancas para estabilizar o fornecimento de microprocessadores e também de nos abastecermos, em certa medida”, acrescentou.
Vachenauer disse que os fabricantes de automóveis poderiam aliviar os estrangulamentos reduzindo a variedade de chips utilizados, com 8.000 tipos diferentes a serem usados atualmente nos veículos. A Alemanha tem tentado acordos com os maiores fabricantes de chips do mundo com milhares de milhões de euros em subsídios. Fabricantes de chips como a Intel e a TSMC anunciaram este ano planos para construir fábricas na Alemanha.
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