Os 7.3 Km mais ‘mortíferos na estrada em Portugal: marginal, entre Carcavelos e Cascais
Conhecer os pontos negros nas estradas, áreas onde há um número maior de acidentes do que o normal é importante. Podem ser causados por uma variedade grande de fatores, como a presença de curvas perigosas, tráfego intenso, má visibilidade ou condições climáticas adversas pelo que conhecer esses pontos pode ajudar a reduzir o número de acidentes e salvar vidas. Quando os condutores sabem onde estão os pontos negros, podem redobrar a atenção e tomar precauções adicionais para evitar acidentes.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) lançou hoje a Campanha de Segurança Rodoviária “Dê prioridade à vida”, e revelou ainda alguns dados relativos aos acidentes em Portugal.
É nos distritos de Lisboa, Setúbal, Porto, Leiria e Aveiro que se encontra metade da extensão da rede rodoviária (164 quilómetros) com maior concentração de acidentes mortais, e onde, entre janeiro de 2018 e abril de 2023, 232 pessoas perderam a vida (metade das vítimas mortais nestes locais).
Lisboa é o distrito onde se registaram mais vítimas mortais nos locais com maior concentração de acidentes mortais (53 vítimas mortais), sendo o trecho da marginal (EN6) entre a praia de Carcavelos e Cascais (km 11,2 ao km 18,5) aquele que mais vítimas mortais registou, não só a nível distrital, mas também a nível nacional: 12.
De seguida, temos o troço entre o km 20,9 e 29,8 da EN4 no distrito de Setúbal que registou 8 vítimas mortais, e troço entre o km 217,4 e o km 211,2 da A1 no distrito de Aveiro que registou 7 vítimas mortais.
IC2, IC1, A1, EN125, EN18, EN4 e EN109 representam um terço das vítimas mortais nos locais de concentração de acidentes mortais.
O IC2, que atravessa os distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém e Lisboa, é a estrada que tem o maior número de locais de concentração de acidentes mortais – 13 – numa extensão acumulada de 24 quilómetros e onde se registaram, no período em análise, 31 vítimas mortais.
A A1 tem 10 locais de concentração de acidentes mortais distribuídos pelos distritos do Porto, Aveiro, Santarém e Lisboa, numa extensão acumulada de 22 quilómetros e onde também 31 pessoas perderam a vida no mesmo período.
O IC1 nos distritos de Beja e Setúbal registou 6 locais de concentração de acidentes mortais, onde em 25 quilómetros morreram 20 pessoas.
Na EN125 também se registaram 6 locais de concentração de acidentes mortais, onde 17 pessoas perderam a vida no período de referência, numa extensão acumulada de 13 quilómetros.
A EN18, que atravessa os distritos de Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja, também registou 6 locais de concentração de acidentes mortais em 11 quilómetros, com 16 vítimas mortais.
A EN4 nos distritos de Setúbal, Évora e Portalegre registou 18 vítimas mortais em 5 locais de concentração de acidentes mortais, e a EN109 em Leiria e Coimbra, 16 vítimas mortais, distribuídas por 5 locais de concentração de acidentes mortais.
No total estas 7 estradas representam um terço dos locais de concentração de acidentes vítimas mortais, e um terço das vítimas mortais, no período de referência.
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