Transporte marítimo de carros elétricos: baterias ‘sem’ carga e outras medidas ‘asap’
Nos últimos anos multiplicam-se incêndios em barcos de carga, e o Freemantle Highway foi só o mais recente de uma longa lista. No início do mês, dois bombeiros de New Jersey morreram e cinco ficaram feridos num incêndio num barco que transportava centenas de automóveis, milhares de carros de luxo ficaram destruídos no Felicity Ace, barco que se afundou ao largo dos Açores em março de 2022, agora, pelo menos, automóveis da BMW, Mini e Mercedes (outras marcas ainda não confirmaram, ou não, ter carros seus) ficaram destruídos ao largo da costa neerlandesa, como noticiámos há dois dias.
O incêndio no barco ainda não foi extinto, porque é no seu interior, e daí as dificuldades, morreu uma pessoa a várias ficaram feridas.
De acordo com alguns relatos, o incêndio terá começado num carro elétrico, embora sem a competente investigação isso seja impossível de assegurar, sendo que provavelmente nunca irá ser possível comprovar, mas de qualquer forma, a ‘International Maritime Organisation’, que regula este tipo de transportes, desconfia do que sucedeu e já planeia colocar em prática novas medidas para garantir a segurança em barcos que transportem carros elétricos.
Estas situações vão pressionar fortemente este tipo de transporte, encarecer os seguros, e no fim da linha, os carros.
Já se fala em tipos de extintores, quando houver transporte de carros elétricos, o que hoje em dia são cada vez mais, limites ao volume de carga nas baterias dos carros, basicamente, mais este incidente irá espoletar ainda mais esta questão, e as autoridades vão provavelmente usar mais este incidente para tomar medidas.
Entretanto, o barco foi desviado das rotas, e é muito provável que acabe por se afundar.
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