Volkswagen Taigo 1.0 TSI 110 URBAN STYLE DSG – Ensaio Teste
No mar quase infindável de propostas SUV das marcas, há agora a já demarcada tendência dos SUV Coupé, que nos dão silhuetas um pouco mais interessantes para uma tipologia de veículo com formas muito próprias. O VW Taigo entra na lista de SUV com uma linha de tejadilho descendente que nos dão algo mais para ver.
É o primeiro SUV coupé da marca na categoria mais sensível ao preço. A Volkswagen ampliou assim a gama dos modelos compactos de tração dianteira com base na plataforma MQB, que inclui o Polo (hatchback) e o T-Cross (SUV) com uma terceira variante de carroçaria que até aqui estava praticamente reservada a modelos de preço elevado. A base técnica do novo Taigo é assegurada pela plataforma transversal MQB da Volkswagen, neste caso a MQB A0 aperfeiçoada para os Volkswagen especialmente compactos.
O SUV coupé da Volkswagen dirige-se principalmente aos clientes jovens atentos às novas tendências de design e aos amantes do estilo de vida ativo. A bagageira, com 438 litros de capacidade, proporciona quase tanto espaço de bagagem com todos os lugares disponíveis como o SUV compacto T-Cross com assento traseiro deslizante (385 a 455 litros).
O Taigo não terá tarefa fácil, no meio da coleção cada vez mais preenchida de SUV, para se destacar, mas há argumentos interessantes numa proposta que tem algum estilo extra para dar. A versão ensaiada neste teste é a 1.0 TSI 110 URBAN STYLE com caixa automática DSG, já muito perto do topo da gama Taigo.
Linhas exteriores interessantes
Qualidade de construção
Suspensão bem calibrada
Interior pouco inspirador
Caixa DSG algo hesitante
Exterior
O Taigo tem um aspeto diferenciado, pois se a frente tem muito em comum com os modelos VW com um caráter bem vincado da marca alemã, na traseira há elementos distintos que podem causar alguma disparidade de opiniões. E um carro que apela a sentimentos extremos, prima pelo caráter, o que é bom. No entanto, o Taigo não é propriamente um carro que se considere belo ou horrível. É agradável à vista com pormenores interessantes, mas não mais que isso. Todos os elementos de iluminação exterior, dos faróis dianteiros aos faróis traseiros, incorporam tecnologia LED de série. Graças ao novo desenho dos faróis, cria-se uma assinatura luminosa muito marcante, tanto de noite como com luzes diurnas.
A partir do nível de equipamento Style (usada neste teste) e R-Line, o Taigo recebe de série os novos faróis Matrix LED IQ.LIGHT e uma barra transversal iluminada na grelha. Com este detalhe estético, cria-se uma ligação visual com os modelos ID. O conjunto de faróis traseiros com uma envolvência a negro (conceito usado também no T-Cross) garante um visual mais interessante à secção posterior, reforçando a pose dinâmica do Taigo. A faixa luminosa contínua a toda a largura enfatiza a largura e intensifica a pose desportiva. Neste carro a escolha da cor fará muita diferença e se optar por cores mais neutras não terá o mesmo efeito visual. Com a cor certa, o Taigo pode transformar-se num SUV interessante à vista, talvez o mais interessante entre os T-Cross e T-ROC (questão de opiniões). É um carro que tem alguma pinta de aventureiro, mas não tem caraterísticas técnicas para enfrentar muito mais do que estradas de terra batida. Mas
Interior
A primeira palavra que salta à mente quando se entra no Taigo é simplicidade. A VW, ao contrário de outras concorrentes, não optou por um interior muito elaborado e apostou numa linha mais sóbria. Mas, quem compra um SUV Coupé, naturalmente tem a estética em conta e se a estética exterior é diferente, a estética interior também deveria ter um toque mais elaborado. Não tem. Ficamos com a sensação que quem desenhou o inteiro do Taigo estava a ter um dia menos positivo, faltando alguma cor e alguma chama. Há muito plástico à vista, mas ao toque não é um plástico demasiado duro (menos nas zonas inferiores, mais escondidas). A qualidade de construção é boa e na versão ensaiada os comandos da climatização são físicos, quase a lembrar tempos passados, o que neste caso é bom, pois simplificam muito a vida de quem conduz. O Taigo recebe de série um volante multifunções, confortável e fácil de usar. Os sistemas de infotainment baseiam-se na última geração da plataforma modular de infotainment (MIB3) que inclui a unidade de controlo online (eSIM) e App-Connect Wireless (consoante a especificação de equipamento). Há espaço mais que suficiente para quatro pessoas, com a quinta pessoa a ter já necessidade de se adaptar a um espaço mais reduzido. Apesar da linha de tejadilho descendente, pessoas altas não têm problemas nos bancos traseiros do Taigo, que oferece também uma mala generosa, mas não espantosa. Os bancos são confortáveis e permitem uma boa postura, pelo que viagens longas não assustam neste modelo. Para quem tem uma abordagem mais pragmática à questão estilística, o interior do Taigo oferece uma solução que pode agradar. Mas o interior parece já de geração anterior, faltando alguma cor e chama.
Equipamento
O equipamento de série do Taigo é generoso e nesta versão, tem mais do que suficiente. Está equipado de série com sistemas de assistência como o dispositivo de vigilância Front Assist, que inclui a função de travagem de emergência na cidade e o assistente de manutenção na faixa de rodagem Lane Assist (que por vezes se torna demasiado intrusivo). Os faróis LED e faróis traseiros em LED são incluídos de série, tal como o ar condicionado. O amplo equipamento de segurança inclui um airbag central colocado no lado do condutor, no encosto do banco. Em caso de colisão, o airbag central abre-se em direção à zona central, evitando que o condutor e o passageiro colidam entre eles. Outro novo elemento de segurança é o pré-tensor do cinto abdominal, que tensiona adicionalmente o cinto na zona pélvica. O painel de instrumentos exibe os conteúdos clássicos, como o velocímetro, conta-rotações, nível de combustível e conta-quilómetros num ecrã de alta resolução a cores com 20,32 centímetros (8 polegadas). À direita deste, no topo da consola central, o sistema de áudio Composition com ecrã de 6,5 polegadas que permite aceder ao rádio, às funções do smartphone e das restantes inúmeras aplicações. O Taigo também recebe de série os retrovisores exteriores com ajuste elétrico e aquecimento, vidros de acionamento elétrico em todas as janelas, puxadores das portas e caixa dos espelhos retrovisores pintados na cor da carroçaria. Conta com 2 Portas USB-C à frente e 2 atrás, Câmara traseira “Rear Assist” (que deve ser usada com algum cuidado, pois as dimensões irão parecer um pouco diferentes), Digital Cockpit (fácil de usar e que nos dá a informação toda que precisamos sem grande pesquisa), App Connect Wireless (Apple Car Play & Android Auto), Rádio “Ready 2 Discover”.
Consumos
Os consumos não foram surpreendentes e com uma condução mista, sem grandes cuidados, percorrendo troços de autoestrada e estradas mais sinuosas, o Taigo devolveu um consumo médio de 7L/100km, o que foi algo desapontante, pois esperávamos um pouco melhor neste capítulo. Não será difícil baixar deste valor, mas do que vimos, não deverá conseguir consumos muito mais baixos.
Ao Volante
Depois de uma série de ensaios a SUV mais pesados, foi uma surpresa agradável sentir a leveza do Taigo. Apesar de ser também um carro mais alto e mais volumoso, não se sente (muito) isso ao volante. Para começar, a posição de condução é boa e com vários ajustes possíveis poderá encontrar a sua posição ideal com facilidade. Os comandos são fáceis de aceder e usar, e agradáveis ao toque. A posição de condução é mais elevada, como seria de esperar, mas não em demasia. As dimensões do Taigo não intimidam ao volante. Na estrada, este Taigo tem um bom pisar, com uma suspensão muito bem calibrada, nem muito dura, nem demasiado macia, o que permite absorver as irregularidades da estrada com eficiência. A qualidade de construção e a rigidez do carro permitem passar por lombas e buracos, sem a sensação que se vai desmontar. É um carro que é agradável de conduzir, e apesar de algum adorno de carroçaria, encara estradas mais sinuosas sem problemas, mesmo com um andamento mais vigoroso. A sensação de leveza mantém-se neste capitulo e, não esperando grandes proezas ao nível da dinâmica, o Taigo não provoca dissabores. A visibilidade é boa até chegarmos ao momento de espreitar o retrovisor, onde aí sim temos menos do que gostaríamos, o que é algo habitual nestes SUV Coupé. Dá para ver o que se passa atrás na estrada e para manobras, as câmaras chegam e sobram. A caixa DSG apresenta as virtudes e os defeitos já conhecidos. O comportamento em estrada não tem nada a apontar, mas as hesitações a velocidade mais baixa e quando é necessário um arranque mais pronto continuam a ser um ponto fraco.
Motor
O motor de três cilindros com 110 CV do Taigo vem acoplado a uma caixa de dupla embraiagem DSG de 7 velocidades. O TSI de 110 CV alcança uma velocidade máxima de 191 km/h. A versão de 110 cavalos serve para as necessidade do Taigo. Um pouco mais de potência não lhe ficava nada mal, mas o 1.0 de 110 Cv serve para a maioria das “encomendas” que terá de despachar. Não é um motor particularmente ruidoso, pelo que não provoca desconfortos.
Balanço Final
Tendo em conta o preço da versão base, o Taigo torna-se numa opção interessante para quem pretende um SUV com espaço interior com um toque diferenciado nas suas linhas. A versão ensaiada apresenta um bom compromisso no que diz respeito ao equipamento, espaço suficiente para quatro pessoas viajarem confortavelmente e um espaço de bagageira bom. As sensações ao volante são, globalmente positivas e a qualidade de construção é boa. Não apreciamos tanto o inteiror algo sem chama, que pouco tem a ver com o exterior, a caixa DSG (se optar pela opção manual poderá ter um compromisso mais interessante) e os consumos que, pela condução feita, poderiam ter sido um pouco mais baixos. O Taigo não deslumbra em nenhum capítulo, mesmo no da estética, onde se diferencia, mas é uma opção sólida, com um ar leve e jovem. Um SUV Coupé a começar nos 22 mil euros era uma miragem há algum tempo, mas agora é possível e este Taigo, que se encaixa na lista de proposta de outras marcas que apresentam também este tipo de veículo. A abordagem da VW foi algo pragmática e isso sente-se, mas é no geral um carro interessante.
Concorrentes
Ford Puma – Desde 23 mil euros
Nissan Juke – Desde 25 mil euros
Opel Mokka – Desde 24 mil euros
Audi Q2 – Desde 33 mil euros
Skoda Kamiq – Desde 25 mil euros
Ficha Técnica
Lista de equipamento
Apoio braço diant. c/ 2 entradas USB-C
Banco dianteiros com regulação em altura
Barras de tejadilho em preto
Espelhos de cortesia iluminados
Volante multifuncões em couro
2 Portas USB-C à frente e 2 atrás
Câmara traseira “Rear Assist”
Digital Cockpit
Faróis dianteiros em LED
Com luzes diurnas em LED separadas
Faróis traseiros em LED
Iluminacão da bagageira
Luz diurna (LED)
Com ajuste automático da intensidade da luz e funcão Coming Home
Luzes interiores em LED
Sistema de ar condicionado “Climatic”
Sistema Keyless Access sem Safelock
App Connect Wireless
Apple Car Play & Android Auto
Preparacão para “We Connect”
“We Connect Plus”
Rádio “Ready 2 Discover”
Limitador de velocidade
Monitorização de peões e ciclistas
Sensores de estacionamento frente e trás
Servico de chamada de emergência “ecall”
Sistema “Front Assist”
Sistema de travagem de emergência em cidade (City Emergency Brake)
Sistema “Lane Assist”
Sistema de detecão de fadiga
Sistema ISOFIX
Faróis dianteiros LED
Jantes em liga leve 17′
Sistema Keyless Access
Vidros traseiros escurecidos
Câmara traseira
Peso Bruto 1.670 kg
Carga admissível do eixo dianteiro 870 kg
Carga admissível do eixo traseiro 850 kg
Carga admissível do reboque com travão 1.000 kg
Carga admissível do reboque sem travão 600 kg
Peso Bruto do conjunto 2.670 kg
Carga admissível no tejadilho 75 kg
Dimensões do veículo
Altura sem barras de tejadilho 1.497 mm
Largura sem espelhos retrovisores exteriores 1.757 mm
Comprimento sem gancho de reboque 4.269 mm
Distância entre eixos 2.554 mm
Mais/Menos
Mais
Linhas exteriores interessantes
Qualidade de construção
Suspensão bem calibrada
Menos
Interior pouco inspirador
Caixa DSG algo hesitante
Exterior
O Taigo tem um aspeto diferenciado, pois se a frente tem muito em comum com os modelos VW com um caráter bem vincado da marca alemã, na traseira há elementos distintos que podem causar alguma disparidade de opiniões. E um carro que apela a sentimentos extremos, prima pelo caráter, o que é bom. No entanto, o Taigo não é propriamente um carro que se considere belo ou horrível. É agradável à vista com pormenores interessantes, mas não mais que isso. Todos os elementos de iluminação exterior, dos faróis dianteiros aos faróis traseiros, incorporam tecnologia LED de série. Graças ao novo desenho dos faróis, cria-se uma assinatura luminosa muito marcante, tanto de noite como com luzes diurnas.
A partir do nível de equipamento Style (usada neste teste) e R-Line, o Taigo recebe de série os novos faróis Matrix LED IQ.LIGHT e uma barra transversal iluminada na grelha. Com este detalhe estético, cria-se uma ligação visual com os modelos ID. O conjunto de faróis traseiros com uma envolvência a negro (conceito usado também no T-Cross) garante um visual mais interessante à secção posterior, reforçando a pose dinâmica do Taigo. A faixa luminosa contínua a toda a largura enfatiza a largura e intensifica a pose desportiva. Neste carro a escolha da cor fará muita diferença e se optar por cores mais neutras não terá o mesmo efeito visual. Com a cor certa, o Taigo pode transformar-se num SUV interessante à vista, talvez o mais interessante entre os T-Cross e T-ROC (questão de opiniões). É um carro que tem alguma pinta de aventureiro, mas não tem caraterísticas técnicas para enfrentar muito mais do que estradas de terra batida. Mas
Interior
A primeira palavra que salta à mente quando se entra no Taigo é simplicidade. A VW, ao contrário de outras concorrentes, não optou por um interior muito elaborado e apostou numa linha mais sóbria. Mas, quem compra um SUV Coupé, naturalmente tem a estética em conta e se a estética exterior é diferente, a estética interior também deveria ter um toque mais elaborado. Não tem. Ficamos com a sensação que quem desenhou o inteiro do Taigo estava a ter um dia menos positivo, faltando alguma cor e alguma chama. Há muito plástico à vista, mas ao toque não é um plástico demasiado duro (menos nas zonas inferiores, mais escondidas). A qualidade de construção é boa e na versão ensaiada os comandos da climatização são físicos, quase a lembrar tempos passados, o que neste caso é bom, pois simplificam muito a vida de quem conduz. O Taigo recebe de série um volante multifunções, confortável e fácil de usar. Os sistemas de infotainment baseiam-se na última geração da plataforma modular de infotainment (MIB3) que inclui a unidade de controlo online (eSIM) e App-Connect Wireless (consoante a especificação de equipamento). Há espaço mais que suficiente para quatro pessoas, com a quinta pessoa a ter já necessidade de se adaptar a um espaço mais reduzido. Apesar da linha de tejadilho descendente, pessoas altas não têm problemas nos bancos traseiros do Taigo, que oferece também uma mala generosa, mas não espantosa. Os bancos são confortáveis e permitem uma boa postura, pelo que viagens longas não assustam neste modelo. Para quem tem uma abordagem mais pragmática à questão estilística, o interior do Taigo oferece uma solução que pode agradar. Mas o interior parece já de geração anterior, faltando alguma cor e chama.
Equipamento
O equipamento de série do Taigo é generoso e nesta versão, tem mais do que suficiente. Está equipado de série com sistemas de assistência como o dispositivo de vigilância Front Assist, que inclui a função de travagem de emergência na cidade e o assistente de manutenção na faixa de rodagem Lane Assist (que por vezes se torna demasiado intrusivo). Os faróis LED e faróis traseiros em LED são incluídos de série, tal como o ar condicionado. O amplo equipamento de segurança inclui um airbag central colocado no lado do condutor, no encosto do banco. Em caso de colisão, o airbag central abre-se em direção à zona central, evitando que o condutor e o passageiro colidam entre eles. Outro novo elemento de segurança é o pré-tensor do cinto abdominal, que tensiona adicionalmente o cinto na zona pélvica. O painel de instrumentos exibe os conteúdos clássicos, como o velocímetro, conta-rotações, nível de combustível e conta-quilómetros num ecrã de alta resolução a cores com 20,32 centímetros (8 polegadas). À direita deste, no topo da consola central, o sistema de áudio Composition com ecrã de 6,5 polegadas que permite aceder ao rádio, às funções do smartphone e das restantes inúmeras aplicações. O Taigo também recebe de série os retrovisores exteriores com ajuste elétrico e aquecimento, vidros de acionamento elétrico em todas as janelas, puxadores das portas e caixa dos espelhos retrovisores pintados na cor da carroçaria. Conta com 2 Portas USB-C à frente e 2 atrás, Câmara traseira “Rear Assist” (que deve ser usada com algum cuidado, pois as dimensões irão parecer um pouco diferentes), Digital Cockpit (fácil de usar e que nos dá a informação toda que precisamos sem grande pesquisa), App Connect Wireless (Apple Car Play & Android Auto), Rádio “Ready 2 Discover”.
Consumos
Os consumos não foram surpreendentes e com uma condução mista, sem grandes cuidados, percorrendo troços de autoestrada e estradas mais sinuosas, o Taigo devolveu um consumo médio de 7L/100km, o que foi algo desapontante, pois esperávamos um pouco melhor neste capítulo. Não será difícil baixar deste valor, mas do que vimos, não deverá conseguir consumos muito mais baixos.
Ao volante
Depois de uma série de ensaios a SUV mais pesados, foi uma surpresa agradável sentir a leveza do Taigo. Apesar de ser também um carro mais alto e mais volumoso, não se sente (muito) isso ao volante. Para começar, a posição de condução é boa e com vários ajustes possíveis poderá encontrar a sua posição ideal com facilidade. Os comandos são fáceis de aceder e usar, e agradáveis ao toque. A posição de condução é mais elevada, como seria de esperar, mas não em demasia. As dimensões do Taigo não intimidam ao volante. Na estrada, este Taigo tem um bom pisar, com uma suspensão muito bem calibrada, nem muito dura, nem demasiado macia, o que permite absorver as irregularidades da estrada com eficiência. A qualidade de construção e a rigidez do carro permitem passar por lombas e buracos, sem a sensação que se vai desmontar. É um carro que é agradável de conduzir, e apesar de algum adorno de carroçaria, encara estradas mais sinuosas sem problemas, mesmo com um andamento mais vigoroso. A sensação de leveza mantém-se neste capitulo e, não esperando grandes proezas ao nível da dinâmica, o Taigo não provoca dissabores. A visibilidade é boa até chegarmos ao momento de espreitar o retrovisor, onde aí sim temos menos do que gostaríamos, o que é algo habitual nestes SUV Coupé. Dá para ver o que se passa atrás na estrada e para manobras, as câmaras chegam e sobram. A caixa DSG apresenta as virtudes e os defeitos já conhecidos. O comportamento em estrada não tem nada a apontar, mas as hesitações a velocidade mais baixa e quando é necessário um arranque mais pronto continuam a ser um ponto fraco.
Concorrentes
Ford Puma – Desde 23 mil euros
Nissan Juke – Desde 25 mil euros
Opel Mokka – Desde 24 mil euros
Audi Q2 – Desde 33 mil euros
Skoda Kamiq – Desde 25 mil euros
Motor
O motor de três cilindros com 110 CV do Taigo vem acoplado a uma caixa de dupla embraiagem DSG de 7 velocidades. O TSI de 110 CV alcança uma velocidade máxima de 191 km/h. A versão de 110 cavalos serve para as necessidade do Taigo. Um pouco mais de potência não lhe ficava nada mal, mas o 1.0 de 110 Cv serve para a maioria das “encomendas” que terá de despachar. Não é um motor particularmente ruidoso, pelo que não provoca desconfortos.
Balanço final
Tendo em conta o preço da versão base, o Taigo torna-se numa opção interessante para quem pretende um SUV com espaço interior com um toque diferenciado nas suas linhas. A versão ensaiada apresenta um bom compromisso no que diz respeito ao equipamento, espaço suficiente para quatro pessoas viajarem confortavelmente e um espaço de bagageira bom. As sensações ao volante são, globalmente positivas e a qualidade de construção é boa. Não apreciamos tanto o inteiror algo sem chama, que pouco tem a ver com o exterior, a caixa DSG (se optar pela opção manual poderá ter um compromisso mais interessante) e os consumos que, pela condução feita, poderiam ter sido um pouco mais baixos. O Taigo não deslumbra em nenhum capítulo, mesmo no da estética, onde se diferencia, mas é uma opção sólida, com um ar leve e jovem. Um SUV Coupé a começar nos 22 mil euros era uma miragem há algum tempo, mas agora é possível e este Taigo, que se encaixa na lista de proposta de outras marcas que apresentam também este tipo de veículo. A abordagem da VW foi algo pragmática e isso sente-se, mas é no geral um carro interessante.
Linhas exteriores interessantes
Qualidade de construção
Suspensão bem calibrada
MenosInterior pouco inspirador
Caixa DSG algo hesitante
Ficha técnica
Lista de equipamento
Apoio braço diant. c/ 2 entradas USB-C
Banco dianteiros com regulação em altura
Barras de tejadilho em preto
Espelhos de cortesia iluminados
Volante multifuncões em couro
2 Portas USB-C à frente e 2 atrás
Câmara traseira “Rear Assist”
Digital Cockpit
Faróis dianteiros em LED
Com luzes diurnas em LED separadas
Faróis traseiros em LED
Iluminacão da bagageira
Luz diurna (LED)
Com ajuste automático da intensidade da luz e funcão Coming Home
Luzes interiores em LED
Sistema de ar condicionado “Climatic”
Sistema Keyless Access sem Safelock
App Connect Wireless
Apple Car Play & Android Auto
Preparacão para “We Connect”
“We Connect Plus”
Rádio “Ready 2 Discover”
Limitador de velocidade
Monitorização de peões e ciclistas
Sensores de estacionamento frente e trás
Servico de chamada de emergência “ecall”
Sistema “Front Assist”
Sistema de travagem de emergência em cidade (City Emergency Brake)
Sistema “Lane Assist”
Sistema de detecão de fadiga
Sistema ISOFIX
Faróis dianteiros LED
Jantes em liga leve 17′
Sistema Keyless Access
Vidros traseiros escurecidos
Câmara traseira
Peso Bruto 1.670 kg
Carga admissível do eixo dianteiro 870 kg
Carga admissível do eixo traseiro 850 kg
Carga admissível do reboque com travão 1.000 kg
Carga admissível do reboque sem travão 600 kg
Peso Bruto do conjunto 2.670 kg
Carga admissível no tejadilho 75 kg
Dimensões do veículo
Altura sem barras de tejadilho 1.497 mm
Largura sem espelhos retrovisores exteriores 1.757 mm
Comprimento sem gancho de reboque 4.269 mm
Distância entre eixos 2.554 mm
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