Opel Corsa B: A história de sucesso faz 30 anos
O nome Corsa ganhou nova força, mas a história de um dos modelos mais carismáticos da Opel já tem 30 ano. O Opel Corsa é uma história de sucesso, um êxito de longa duração. Desde o seu lançamento em 1982, foram produzidas mais de 14,5 milhões de unidades.
O truque para o sucesso recente do novo Corsa, segundo a marca, é relativamente simples: disponibilizar inovações de classes superiores aos clientes de automóveis pequenos e – acima de tudo – por preços acessíveis. Um truque que resultou na perfeição com o Corsa B, segunda geração do modelo.
Após o pioneirismo do Corsa A, introduzido em 1982, o Corsa B deu um passo em frente aquando do seu lançamento há exatamente 30 anos. Com um design exclusivo e características que estabeleceram os padrões de segurança, bem como um elevado nível de conforto e vantagens práticas, alcançou um sucesso mundial e chegou mesmo a ultrapassar a barreira das quatro milhões de unidades vendidas no ano 2000. Além disso, logo em 1993, o Corsa B iniciou uma nova era como o primeiro Corsa “made in Eisenach”.
Os designers liderados por Hideo Kodama decidiram arriscar na conceção do sucessor do primeiro Corsa. Apesar do grande sucesso do angular Corsa A, foi tomada a decisão, em Rüsselsheim, de tornar o Corsa B mais apelativo para o público feminino. Assim, Kodama deitou mãos à obra e concebeu um Corsa muito mais arredondado e harmonioso, cujos faróis pareciam grandes olhos. As formas suaves e arredondadas foram inspiradas no concept car Junior, que tinha causado furor alguns anos antes. Mas os contornos harmoniosos e fluidos também tinham um efeito prático: melhoravam a aerodinâmica e, por conseguinte, reduziam o consumo de combustível.
O Corsa cresceu 10 centímetros, passando a ter quase 3,73 metros de comprimento, uma distância entre eixos mais longa e projeções de carroçaria extremamente curtos. Além disso, o para-brisas foi deslocado mais para a frente e a traseira da versão de cinco portas foi inclinada para baixo num ângulo acentuado. Todas estas medidas permitiram ao Corsa B oferecer os melhores valores da sua categoria em termos de espaço e de liberdade de movimentos (espaço para a cabeça, ombros e pernas).
A rigidez torsional da carroçaria foi aumentada em 40 por cento em relação ao seu antecessor. Pela primeira vez nesta classe, foram instaladas de série vigas duplas de aço nas portas, oferecendo aos passageiros uma proteção adicional em caso de colisão lateral, e tensores mecânicos dos cintos de segurança nos bancos dianteiros. Os cintos de segurança reguláveis em altura, tanto à frente como atrás, bem como as rampas anti-afundamento nas estruturas dos bancos, foram outras importantes características de segurança de todas as versões do Corsa. E, pouco depois do lançamento, foi também disponibilizado um airbag de grandes dimensões para o condutor.
O Corsa B destacou-se especialmente pela sua vasta gama de versões. Cinco níveis de equipamento, do Eco ao Swing, Joy e Sport ao GSi, oferecia opções para todos os gostos, também graças aos padrões dos tecidos e às cores a condizer. Além disso, em alguns mercados, a Opel complementou as berlinas de três e cinco portas com uma carrinha, uma versão de três volumes e até uma pick-up. O Corsa GSi era capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 9,5 segundos e de atingir uma velocidade máxima de 195 km/h. Um chassis desportivo e amortecedores a gás contribuíam para um elevado desempenho em estrada. Bancos desportivos e um volante revestido a pele criavam o ambiente adequado no habitáculo.
O Corsa B foi um ícone, num tempo muito diferente do atual. Se na altura, os carros do segmento B tinham muita força, em que a leveza e as dimensões reduzidas permitiam ainda assim espaço interior interessante e um prazer de condução totalmente diferente. As linhas arredondadas do Corsa B já fazem trinta anos e certamente marcaram muitos condutores.
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