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Perseguições automóveis: O primeiro Top do Auto+

By on 9 Julho, 2023

Sétima Arte. Vasculhámos os arquivos mais antigos de Hollywood e elegemos aquelas que achamos serem algumas das melhores perseguições da história do cinema. Iremos ‘esgravatar’ melhor, todo este tipo de cenas de tirar o fôlego que apaixonaram os fãs e geraram gigabytes de discussão ao longo dos anos. Se gosta de carros mas ainda não viu algumas destas passagens, há sempre a palavra mágica “Youtube” para remediar o caso. Aperte o cinto e boa viagem! De referir que só foram considerados os ‘clássicos’ com várias décadas, pois as mais recentes é tudo muito mais ‘computadorizado’.

De qualquer forma, duvidamos que algum mais recente seja melhor que qualquer um dos cinco primeiro escolhidos…

1º Bullitt

Ano: 1968

As máquinas: Ford Mustang GT 390, Dodge Charger

O protagonista: Steve McQueen

É a escolha clássica quando se fala em perseguições cinematográficas. Ao contrário dos artifícios acrobáticos em Matrix, ou dos cenários apocalípticos de Mad Max, a célebre perseguição em Bullitt apenas é “pintada” pelo som musculado do Mustang GT 390 (guiado por McQueen) e do rival Dodge Charger (Bill Hickman). A cena foi filmada nas ruas de São Francisco (com saltos espectaculares nos característicos declives da cidade) e demorou duas semanas a concluir. São quase 10 minutos de acção motorizada – pura e dura.

Curiosidades: McQueen fazia questão de se inclinar sobre a janela para que o espectador visse que era ele quem guiava e não um duplo. Contudo, as cenas mais arriscadas foram feitas pelo famoso ‘stuntman’ americano, Carey Loftin. Ao que consta, McQueen comprou o Mustang depois do filme.

2º Ronin

Ano: 1998

As máquinas: BMW M5, Peugeot 406, Audi S8, Citroën XM

Os protagonistas: Robert De Niro, Jean Reno, Natascha McElhone

Ronin não tem uma das melhores perseguições da história: tem duas. Coincidência ou talvez não, ambas opõem um modelo alemão a um modelo francês: um BMW contra um Peugeot por entre ruas, túneis e auto-estradas de Paris; e um Audi contra um Citroën nas vielas e paisagens rurais de Nice. Tudo com um realismo incomparável, sem efeitos computadorizados. Apenas o notável trabalho de coordenação e coreografia ao volante.

Curiosidades: O filme estava em exibição quando a Princesa Diana morreu num túnel semelhante ao que é utilizado na perseguição de Paris. Com consequência, várias pessoas pediram que Ronin fosse reeditado ou retirado das salas de cinema. Um dos duplos do filme é o antigo piloto de Fórmula 1, Jean-Pierre Jarier.

3ª Mad Max 2

Ano: 1981

As máquinas: Mack R-600, Ford Falcon, Holden Monaro, Ford F-100, Yamaha 1100 XSE, veículos especiais, entre outros.

O protagonista: Mel Gibson

Se está a ler o artigo e tem mais de 45 anos é muito provável que já tenha visto e revisto Mad Max nas saudosas cassetes VHS. Talvez seja aquela ambiência anárquica do Fim dos Tempos, ou a maquinaria infernal que parece nunca ter visto uma estação de lavagem automática, ou simplesmente o “appeal” de Mel Gibson. O certo é que a perseguição final de Mad Max 2 capta a nossa atenção como se Carla Matadinho que estivesse dentro daquele camião Mack. Na longa e dramática cena, uma parafernália de “aparelhos com rodas” tenta deter um peso-pesado guiado por Gibson. De cortar a respiração.

Curiosidades: Mad Max é uma das mais célebres produções australianas. Mas havia um ligeiro senão: o sotaque pronunciado tornava os diálogos praticamente incompreensíveis para o público americano e inglês. A famosa perseguição final quase não tem diálogos – só carnificina automóvel.

4º The French Connection

Ano: 1971

As máquinas: Pontiac LeMans, metro de superfície (Nova Iorque)

O protagonista: Gene Hackman

Só para variar, aqui a perseguição não é a um carro mas sim a um comboio desviado que circula vários metros acima do chão. Lá em baixo, o fantástico Gene Hackman acumula mais infracções do que um condutor com 3g de álcool no sangue. Mas a intensidade e o realismo da cena tornam-no um clássico do cinema americano.

Curiosidades: “The French Connection” ganhou cinco Óscares em 1972, entre eles de Melhor Filme.

5º The Matrix Reloaded

Ano: 2003

As máquinas: Cadillac Escalade EXT, Cadillac CTS, Pontiac Firebird, Ducati 996

Os protagonistas: Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne

Para os ‘matrixomaníacos’, este é um festim de velocidade sem igual. Na cena escolhida, os tipos “maus” – dois agentes albinos de fato branco e com cabelo ‘rasta’ – perseguem os “bons” – Morpheus e Trinity (que acaba numa Ducati) – deixando pelo caminho uma espécie de pequeno holocausto rodoviário. Ao todo, 17 carros, um SUV, dois Chevrolet Impala da polícia, um Jeep e três camiões são pulverizados na Segunda Circular lá do sítio. E sempre com aqueles momentos “anti-Leis da Física” que fazem Sir Isaac Newton dar voltas na sepultura.

Curiosidades: Com quase 17 minutos, esta é uma das mais longas cenas de perseguição da história do cinema. Foi construída uma via rápida com quase 2,5 km propositadamente para as filmagens.

O universo das corridas no grande ecrã

Le Mans

Ano: 1971

As máquinas: Ferrari 512 S, Porsche 917 K

O protagonista: Steve McQueen

Considerado

o melhor filme sobre corridas de automóveis, mesmo sem ter tido grande sucesso

comercial. Le Mans foi o realizar de um sonho para o aficionado Steve McQueen.

É quase um documentário sobre La Sarthe, sobre os seus pilotos e os

espectaculares protótipos da década de 70.

Curiosidades: O piloto inglês David Piper perdeu parte de uma perna num acidente ocorrido durante as filmagens.

Dias de Tempestade

Ano: 1990

As máquinas: Chevrolet Lumina e outros carros da NASCAR

O protagonista: Tom Cruise

Cole Trickle

(Cruise) é o esterótipo do jovem lobo no desporto automóvel americano. Os altos

e baixos da luta pela afirmação na NASCAR são o argumento de um filme

inesquecível que lançou Tom Cruise definitivamente para o estrelato.

Curiosidades: City Chevrolet, o patrocinador do

carro verde de Tom Cruise no início do filme, é um concessionário na área de

Charlotte pertencente a Rick Hendrick, dono de uma equipa na NASCAR.

Os flops

Numa

indústria tão prolífica é inevitável terem surgido “sub-produtos” que nunca

atingiram a qualidade de alguns dos filmes que abordámos anteriormente.

“Driven”, com Sylvester Stallone, é um desses casos. O ator norte-americano

foi visto em Grandes Prémios de F1 e especulou-se que estaria a preparar um

filme sobre o Mundial ou até sobre Aytron Senna.

No final, o campeonato CART foi

o palco de um dos maiores falhanços de bilheteira na carreira de Stallone.

Também a saga “Velocidade Furiosa” tem as suas debilidades artísticas,

nomeadamente o constante ultrapassar do limite real, seja nas exageradas

perfomances dos carros ou simplesmente na sua decoração. E nem os actores são

particularmente brilhantes… mas isso não é uma condição ‘sine qua non’ quando

se trata de carros!

Caso nacional

Duarte & Companhia, lutar contra o crime num 2CV

A série fez sucesso e aquele 2CV vermelho também. Duarte tinha a companhia de Joaninha, Tó, Átila, Lúcifer e das famosas murraças do Rocha, num dos maiores clássicos da televisão portuguesa dos anos 80.

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