Mazda MX-30 elétrico – Ensaio Teste
O renovado Mazda MX-30 de 2022 é um bom carro, apelativo em termos de design, muito bom de conduzir, confortável q.b., mas que pode ter um forte handicap para muita gente, a autonomia da bateria, que se fica pelos 200 Km. Na verdade, se a sua vida na estrada for essencialmente citadina, sem demasiados quilómetros em estrada mais ‘aberta’, se tiver onde carregar o carro ao fim do dia, então sim, é um ótimo carro. Tem tudo, menos a autonomia e esse ‘stress’ ainda é o que mais aflige quem tem carros elétricos.Mas tudo depende de cada caso.
Curiosamente, Portugal é um dos países em que esta autonomia é muito menos um problema, porque em cidades grandes, por exemplo nos EUA, onde ir a qualquer lado, mesmo nas cidades, resulta num forte acumular de quilómetros, nas principais cidades portuguesas, onde vive a grande maioria da população, 200 Km de autonomia diários chegam e sobram (muito), para a maioria das pessoas, que em média nem 50 Km por dia fazem. Foi o que aconteceu neste ensaio. Contudo, este é um handicap deste Mazda MX-30.
De resto, esta geração 2022 do MX-30 trouxe novos níveis de equipamento, que agora são quatro, trouxe também evoluções nos processos de carregamento
O MX-30 é o primeiro veículo de produção 100% elétrico da Mazda, esta evolução trouxe melhorias no carregamento e dos equipamentos necessários a isso, e a gama passou a ter quatro níveis: Prime-Line, Exclusive-Line, Advantage e Makoto.
Entre os upgrades técnicos o Mazda MX-30 suporta agora o carregamento AC trifásico de 11 kW, o carregamento rápido DC também foi melhorado,através do aumento de carga máxima que o veículo pode aceitar, de 40 para 50 kW, permitindo uma redução para apenas 26 minutos, dos tempos de carregamento rápido DC, cerca de 10 minutos menos do que na anterior versão. Foi exatamente o que me sucedeu, quando precisei. Mais minuto, menos minuto…
O carro tem um design elegante e apurado, mas tem um pormenor que honestamente não gostei: a abertura das portas traseiras. Não é prático, é simplesmente diferente.
Seja como for, o carro conduz-se muito bem, tem a medida certa de quase tudo, exceção feita aos bancos dianteiros, duros demais.
Exterior
O carro tem estilo, é bonito, é uma espécie de ‘meio-coupé’. Reinterpreta o design Kodo, as portas Freestyle, de abertura oposta são irreverentes, e com isso o carro fica sem pilar central. É maior do que parece à primeira vista. Nota-se que é um automóvel moderno.
Interior
Começando logo pela entrada para os lugares traseiros, as duas portas suplementares adicionais que só abrem depois disso suceder às da frente, traz inconvenientes, por exemplo quando se tem um idoso à frente, que foi exatamente o que me sucedeu quando tive que viajar com quatro pessoas no carro. É apenas um exemplo, claro, mas também é verdade que ao abrir as portas, o interior fica uma abertura muito mais ampla para aceder aos bancos traseiros.
Nada a dizer do espaço à frente, leva perfeitamente dois adultos ‘grandes’ mas o banco traseiro é bem mais apertado, quer falemos das pernas, ou da cabeça. O carro é mais confortável atrás, pois achei os bancos da frente muito duros. Outro defeito, as pequenas janelas traseiras que não abrem. Mas é verdade que para muitos é perfeitamente indiferente. Por outro lado, o espaço para as pernas atrás não é grande, mas em contraponto tem uma bagageira grande.
O habitáculo é acolhedor, simples e cheio de classe, com um ecrã a funcionar com comandos manuais, ainda da preferência de muita gente, sendo tudo muito intuitivo e facílimo de interiorizar. A posição de condução não é a ideal, mas desconfio que isso é mais ‘defeito’ do condutor do que do carro.
Belos pormenores em cortiça portuguesa, material projetado para minimizar o impacto ambiental do conjunto, à semelhança dos forros das portas, concebidos a partir de fibras obtidas da reciclagem de garrafas plásticas.
O MX-30 está bem insonorizado, e claro que não me esqueci que o motor é elétrico, mas há muitos outros barulhos, do rolamento dos pneus por exemplo, e esses ‘ouvem-se’ mal’ no MX-30. Como sempre, os materiais que a Mazda usa, destacam-se.
No centro do painel de instrumentos encontra-se um ecrã de info-entretenimento de 8,8 polegadas, a um alcance perfeito do condutor e do passageiro, sendo que o ecrã superior pode ser controlado através do botão mesmo por baixo da alavanca de velocidades.
O MX-30 utiliza a mais recente interface de info-entretenimento da Mazda, que foi lançada no sedan 3 e no hatchback e oferece conectividade Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
A Geração 2022 do Mazda MX-30 tem agora quatro níveis de equipamento: Prime-Line, Exclusive-Line, Advantage e Makoto. O carro está bastante bem equipado logo de série, por exemplo, o Prime-Line que é a versão base, tem por exemplo Blind Sport Assist, Transmissão Automática, Computador de bordo, Luzes e limpa-vidros automáticos, Sistema de conectividade com o telemóvel, Kit Reparação Pneus, Cobertura da bagageira, TPMS-Sistema Monitorização de pressão dos pneus, Pneus de 18 Polegadas (215/55/R18) Piscas Integrados nos Retrovisores, Bancos em Tecido Preto/Cinza+Tecto&Pilar A em Preto, Banco do Condutor Regulável (manual 8 regulações) Banco do Passageiro Elevável (6 regulações),
Ecrã Central de 8,8” TFT a cores Vidros Elétricos à frente, Botões de Áudio e Bluetooth no Volante, Punho da caixa de velocidade e volante Revestido a Couro, Bancos Traseiros Rebatíveis assimetricamente (60:40), Consola de Tecto/Suporte para Óculos de Sol A/C Dianteiro Automático (Individual) com ecran para controle, Painel de Instrumentos TFT de 7 polegadas Sensores de estacionamento (traseiros e dianteiros), Câmara traseira, Alarme anti-roubo, Travão De Estacionamento Eletrónico+Auto Hold/HDP, Rádio Com 8 Altifalantes, Bluetooth, Airbags Laterais de Cortina+airbag de joelho (condutor), Traffic Sign Recognition(TSR)Aberturas de Chave com comando à distância, Active Driving Display-Projeção Para-brisas e ainda como Opcionais, Teto de Abrir, Camera 360º Driver Monitor com câmera Cruising e Tráfego suporte Alerta de Tráfego Dianteiro e Sistema de som Bose com 12 altifalantes.
Consumos
É verdade que o Mazda MX-30 tem uma bateria com uma autonomia de apenas 200 Km, mas não é demasiado gastadora, desde que não abusemos na condução.
Andar de forma bem mais ‘liberta’ com este carro face à autonomia que tem não é uma excelente ideia. Seja como for, é verdade que a Mazda alega que quis ter uma bateria mais pequena, menos poluente, porque a sua autonomia se enquadra na grande maioria das necessidades das pessoas. É bem capaz de ter razão, mas para manter o consumo controlado, é bom ter cuidado com o pé e se for o caso de ter mesmo que sair da malha urbana, tenha sempre bem presente onde pode carregar o carro e conte também com o tempo para isso. O carro seria fantástico para estradas fora da cidade, pois é uma dos seus melhores atributos, a sua condução mas a escassez de bateria é um forte óbice.
Ao Volante
Como já referimos, o carro é fantástico de guiar, sente-se prazer de condução a guiar este carro. Claro que é moderadamente pesado, é um SUV, não foi pensado para grandes andamentos, mas tem um pisar de estrada muito bom, o seu binário é o que já sabemos dos elétricos, não há o mínimo problema em fazer ultrapassagens mais à justa, ‘motor’ não lhe falta, e é muito agradável de guiar, os 107 kW/145 cv chegam e sobram.
Em estradas mais sinuosas, apesar do tamanho é ágil q.b, e a isso não é estranho o facto da Mazda ter optado por uma bateria mais pequena pois isso reflete-se muito na dinâmica do carro, o MX-30 é um carro leve, por exemplo o Hyundai Kauai EV tem mais autonomia mas também pesa bem mais apesar de ser mais pequeno. Gostei das mudanças de direção, a agilidade do carro é muito importante.
Motor
O motor elétrico e-Skyactiv tem uma bateria de iões de lítio de 35,5 kWh, com uma potência máxima de 107 Kw/145 cv e um binário máximo de 270,9 Nm. Faz 0 aos 100 km/h em 9,7 segundos, mas performance é o que menos importa neste carro.
Este motor tem também o condão de fazer esquecer que é elétrico, pois a resposta do acelerador do Mazda MX-30 foi alvo de um acerto específico e nota-se que o carro não é brusco nas reações que tem ao pisar do pedal. A aceleração é mais progressiva do que ‘bruta’. De resto, para condução em cidade o carro é muito interessante, mas a sua agilidade dá-lhe argumentos que a maioria dos elétricos mais pesados não têm em percurso citadino. E comprovei-o ao visitar três ou quatro das sete colinas de Lisboa…
Balanço Final
O MX-30 é uma escolha diferenciada, se for pensado como segundo carro, maioritariamente para a cidade, pois se sairmos dela, facilmente chegam as preocupações com a autonomia da bateria que se fica pelos 200 Km e vai desencorajar algumas pessoas.
No polo oposto, o carro é muito interessante de conduzir, a suspensão contribui para a agilidade e conforto ao mesmo tempo, embora como tenha referido, os bancos da frente são duros.
O preço não é óbice quando comparado com a concorrência mais direta. O carro é elegante, diferenciado, veem-se poucos na estrada, tem excelentes acabamentos, o equipamento é muito completo, e tendo em conta que o carro não foi assumidamente feito para grandes viagens, o espaço é quanto baste, pois para percursos mais curtos ninguém se preocupa tanto com o espaço e conforto, que só se torna mais complicado quando se passam horas dentro do carro. A Mazda equipou bem o MX-30 em termos de sistemas de segurança, o preço não é alto, e esse é sempre um forte argumento.
Concorrentes
Hyundai Kauai Electric, desde 43.550€, 100 kW 136 cv, autonomia 305 Km
Opel Mokka Electric, desde 40.165€, 50 kW 136 cv, autonomia 334 Km
Peugeot e-2008, desde 36.840€, 54 kWh, 136cv, autonomia 305 Km
Volkswagen ID.4 Pro 52 KWh, desde 45.001€, 128 KWh, 174 cv, autonomia 510 Km
Ficha Técnica
Mazda MX-30 e-SKYACTIV (107 kW / 145 CV)
Dimensões
Tipo de carroçaria SUV
Portas 4 / 5
Lotação 5 lugares
Exterior
Comprimento total 4.395 mm
Largura total 1.795
Largura total(espelho a espelho) 2.035
Altura total 1.555
Bagageira 350
Detalhes do motor e-Skyactiv
Tracção Dianteira (FWD)
Tipo de motor elétrico Motor AC síncrono
Potência máxima kW (CV) 107 (145)
Binário máximo Nm 270,9
Tipo de bateria Iões de lítio
Capacidade da bateria kWh 35,5
Potência máxima de carregamento DC1 40 kW
Potência máxima de carregamento AC1 11kW
Suspensões, Rodas, Direção, Travões
Suspensão dianteira Tipo MacPherson
Suspensão traseira Barras de torção
Rodas& Pneus
Dimensões das rodas 18X7J
Dimensões dos pneus 215/55 R18
Direcção Assistência eléctrica (EPAS)
Travões
Discos ventilados Fte.
Traseiros Discos sólidos
Peso mínimo sem carga (Tara) 1.645 Kg
Prestações
Velocidade máx. (c/ limitador) km/h 140
Aceleração(0-100km/h) seg. 9,7
Consumo de eletricidade WLTP1
Combinado kWh/100 km 17,9
Autonomia WLTP
Combinada até 200 Km
Em cidade até 265 Km
Preço da versão ensaiada, MX-30 e-SKYACTIV EV 145 cv Makoto Industrial Vintage + Premium – 43.135,01€
Outras versões: Versão Prime Line desde 40.020€; Exclusive-Line desde 40.970€; Advantage 41.020€ e Makoto 45.520€
Mais/Menos
Mais
Design
Materiais do interior
Sensações ao volante
Menos
Autonomia
Banco da frente muito duros
Solução portas traseiras
Exterior
O carro tem estilo, é bonito, é uma espécie de ‘meio-coupé’. Reinterpreta o design Kodo, as portas Freestyle, de abertura oposta são irreverentes, e com isso o carro fica sem pilar central. É maior do que parece à primeira vista. Nota-se que é um automóvel moderno.
Interior
Começando logo pela entrada para os lugares traseiros, as duas portas suplementares adicionais que só abrem depois disso suceder às da frente, traz inconvenientes, por exemplo quando se tem um idoso à frente, que foi exatamente o que me sucedeu quando tive que viajar com quatro pessoas no carro. É apenas um exemplo, claro, mas também é verdade que ao abrir as portas, o interior fica uma abertura muito mais ampla para aceder aos bancos traseiros.
Nada a dizer do espaço à frente, leva perfeitamente dois adultos ‘grandes’ mas o banco traseiro é bem mais apertado, quer falemos das pernas, ou da cabeça. O carro é mais confortável atrás, pois achei os bancos da frente muito duros. Outro defeito, as pequenas janelas traseiras que não abrem. Mas é verdade que para muitos é perfeitamente indiferente. Por outro lado, o espaço para as pernas atrás não é grande, mas em contraponto tem uma bagageira grande.
O habitáculo é acolhedor, simples e cheio de classe, com um ecrã a funcionar com comandos manuais, ainda da preferência de muita gente, sendo tudo muito intuitivo e facílimo de interiorizar. A posição de condução não é a ideal, mas desconfio que isso é mais ‘defeito’ do condutor do que do carro.
Belos pormenores em cortiça portuguesa, material projetado para minimizar o impacto ambiental do conjunto, à semelhança dos forros das portas, concebidos a partir de fibras obtidas da reciclagem de garrafas plásticas.
O MX-30 está bem insonorizado, e claro que não me esqueci que o motor é elétrico, mas há muitos outros barulhos, do rolamento dos pneus por exemplo, e esses ‘ouvem-se’ mal’ no MX-30. Como sempre, os materiais que a Mazda usa, destacam-se.
No centro do painel de instrumentos encontra-se um ecrã de info-entretenimento de 8,8 polegadas, a um alcance perfeito do condutor e do passageiro, sendo que o ecrã superior pode ser controlado através do botão mesmo por baixo da alavanca de velocidades.
O MX-30 utiliza a mais recente interface de info-entretenimento da Mazda, que foi lançada no sedan 3 e no hatchback e oferece conectividade Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
A Geração 2022 do Mazda MX-30 tem agora quatro níveis de equipamento: Prime-Line, Exclusive-Line, Advantage e Makoto. O carro está bastante bem equipado logo de série, por exemplo, o Prime-Line que é a versão base, tem por exemplo Blind Sport Assist, Transmissão Automática, Computador de bordo, Luzes e limpa-vidros automáticos, Sistema de conectividade com o telemóvel, Kit Reparação Pneus, Cobertura da bagageira, TPMS-Sistema Monitorização de pressão dos pneus, Pneus de 18 Polegadas (215/55/R18) Piscas Integrados nos Retrovisores, Bancos em Tecido Preto/Cinza+Tecto&Pilar A em Preto, Banco do Condutor Regulável (manual 8 regulações) Banco do Passageiro Elevável (6 regulações),
Ecrã Central de 8,8” TFT a cores Vidros Elétricos à frente, Botões de Áudio e Bluetooth no Volante, Punho da caixa de velocidade e volante Revestido a Couro, Bancos Traseiros Rebatíveis assimetricamente (60:40), Consola de Tecto/Suporte para Óculos de Sol A/C Dianteiro Automático (Individual) com ecran para controle, Painel de Instrumentos TFT de 7 polegadas Sensores de estacionamento (traseiros e dianteiros), Câmara traseira, Alarme anti-roubo, Travão De Estacionamento Eletrónico+Auto Hold/HDP, Rádio Com 8 Altifalantes, Bluetooth, Airbags Laterais de Cortina+airbag de joelho (condutor), Traffic Sign Recognition(TSR)Aberturas de Chave com comando à distância, Active Driving Display-Projeção Para-brisas e ainda como Opcionais, Teto de Abrir, Camera 360º Driver Monitor com câmera Cruising e Tráfego suporte Alerta de Tráfego Dianteiro e Sistema de som Bose com 12 altifalantes.
Consumos
É verdade que o Mazda MX-30 tem uma bateria com uma autonomia de apenas 200 Km, mas não é demasiado gastadora, desde que não abusemos na condução.
Andar de forma bem mais ‘liberta’ com este carro face à autonomia que tem não é uma excelente ideia. Seja como for, é verdade que a Mazda alega que quis ter uma bateria mais pequena, menos poluente, porque a sua autonomia se enquadra na grande maioria das necessidades das pessoas. É bem capaz de ter razão, mas para manter o consumo controlado, é bom ter cuidado com o pé e se for o caso de ter mesmo que sair da malha urbana, tenha sempre bem presente onde pode carregar o carro e conte também com o tempo para isso. O carro seria fantástico para estradas fora da cidade, pois é uma dos seus melhores atributos, a sua condução mas a escassez de bateria é um forte óbice.
Ao volante
Como já referimos, o carro é fantástico de guiar, sente-se prazer de condução a guiar este carro. Claro que é moderadamente pesado, é um SUV, não foi pensado para grandes andamentos, mas tem um pisar de estrada muito bom, o seu binário é o que já sabemos dos elétricos, não há o mínimo problema em fazer ultrapassagens mais à justa, ‘motor’ não lhe falta, e é muito agradável de guiar, os 107 kW/145 cv chegam e sobram.
Em estradas mais sinuosas, apesar do tamanho é ágil q.b, e a isso não é estranho o facto da Mazda ter optado por uma bateria mais pequena pois isso reflete-se muito na dinâmica do carro, o MX-30 é um carro leve, por exemplo o Hyundai Kauai EV tem mais autonomia mas também pesa bem mais apesar de ser mais pequeno. Gostei das mudanças de direção, a agilidade do carro é muito importante.
Concorrentes
Hyundai Kauai Electric, desde 43.550€, 100 kW 136 cv, autonomia 305 Km
Opel Mokka Electric, desde 40.165€, 50 kW 136 cv, autonomia 334 Km
Peugeot e-2008, desde 36.840€, 54 kWh, 136cv, autonomia 305 Km
Volkswagen ID.4 Pro 52 KWh, desde 45.001€, 128 KWh, 174 cv, autonomia 510 Km
Motor
O motor elétrico e-Skyactiv tem uma bateria de iões de lítio de 35,5 kWh, com uma potência máxima de 107 Kw/145 cv e um binário máximo de 270,9 Nm. Faz 0 aos 100 km/h em 9,7 segundos, mas performance é o que menos importa neste carro.
Este motor tem também o condão de fazer esquecer que é elétrico, pois a resposta do acelerador do Mazda MX-30 foi alvo de um acerto específico e nota-se que o carro não é brusco nas reações que tem ao pisar do pedal. A aceleração é mais progressiva do que ‘bruta’. De resto, para condução em cidade o carro é muito interessante, mas a sua agilidade dá-lhe argumentos que a maioria dos elétricos mais pesados não têm em percurso citadino. E comprovei-o ao visitar três ou quatro das sete colinas de Lisboa…
Balanço final
O MX-30 é uma escolha diferenciada, se for pensado como segundo carro, maioritariamente para a cidade, pois se sairmos dela, facilmente chegam as preocupações com a autonomia da bateria que se fica pelos 200 Km e vai desencorajar algumas pessoas.
No polo oposto, o carro é muito interessante de conduzir, a suspensão contribui para a agilidade e conforto ao mesmo tempo, embora como tenha referido, os bancos da frente são duros.
O preço não é óbice quando comparado com a concorrência mais direta. O carro é elegante, diferenciado, veem-se poucos na estrada, tem excelentes acabamentos, o equipamento é muito completo, e tendo em conta que o carro não foi assumidamente feito para grandes viagens, o espaço é quanto baste, pois para percursos mais curtos ninguém se preocupa tanto com o espaço e conforto, que só se torna mais complicado quando se passam horas dentro do carro. A Mazda equipou bem o MX-30 em termos de sistemas de segurança, o preço não é alto, e esse é sempre um forte argumento.
Design
Materiais do interior
Sensações ao volante
Autonomia
Banco da frente muito duros
Solução portas traseiras
Ficha técnica
Mazda MX-30 e-SKYACTIV (107 kW / 145 CV)
Dimensões
Tipo de carroçaria SUV
Portas 4 / 5
Lotação 5 lugares
Exterior
Comprimento total 4.395 mm
Largura total 1.795
Largura total(espelho a espelho) 2.035
Altura total 1.555
Bagageira 350
Detalhes do motor e-Skyactiv
Tracção Dianteira (FWD)
Tipo de motor elétrico Motor AC síncrono
Potência máxima kW (CV) 107 (145)
Binário máximo Nm 270,9
Tipo de bateria Iões de lítio
Capacidade da bateria kWh 35,5
Potência máxima de carregamento DC1 40 kW
Potência máxima de carregamento AC1 11kW
Suspensões, Rodas, Direção, Travões
Suspensão dianteira Tipo MacPherson
Suspensão traseira Barras de torção
Rodas& Pneus
Dimensões das rodas 18X7J
Dimensões dos pneus 215/55 R18
Direcção Assistência eléctrica (EPAS)
Travões
Discos ventilados Fte.
Traseiros Discos sólidos
Peso mínimo sem carga (Tara) 1.645 Kg
Prestações
Velocidade máx. (c/ limitador) km/h 140
Aceleração(0-100km/h) seg. 9,7
Consumo de eletricidade WLTP1
Combinado kWh/100 km 17,9
Autonomia WLTP
Combinada até 200 Km
Em cidade até 265 Km
Preço da versão ensaiada, MX-30 e-SKYACTIV EV 145 cv Makoto Industrial Vintage + Premium – 43.135,01€
Outras versões: Versão Prime Line desde 40.020€; Exclusive-Line desde 40.970€; Advantage 41.020€ e Makoto 45.520€
0 comentários