Rolls-Royce pode utilizar células de combustível de hidrogénio
A Rolls-Royce mostrou publicamente o seu primeiro modelo totalmente elétrico em Itália na semana passada. Antes de revelar o Rolls-Royce Spectre, os britânicos simularam mais de 400 anos de utilização do novo modelo em vários cenários do mundo, durante 2,5 milhões de quilómetros de testes. Apesar deste ser o primeiro veículo totalmente elétrico da marca, a Rolls-Royce já planeia o seu futuro e pode optar por células de combustível de hidrogénio para alimentar os seus modelos elétricos, trocando as atuais baterias.
Em declarações ao Autocar, o CEO da marca, Torsten Müller-Ötvös, admitiu trocar as baterias por uma célula de combustível de hidrogénio quando esta tecnologia estiver mais madura e pronta para comercializar nos seus modelos. Para o responsável da Rolls-Royce, não seria muito diferente da produção de automóveis a baterias, mas há um obstáculo: os clientes-tipo da marca britânica normalmente têm garagens grandes onde podem instalar carregadores para os modelos a baterias e as células de combustível terão de ser reabastecidas noutros pontos que não em casa.
Há uma certeza para Torsten Müller-Ötvös, que é a não utilização de um motor de combustão a hidrogénio, uma tecnologia que na sua opinião já foi testada sem grandes resultados.
Recordamos que o maior construtor do mundo, a Toyota mantém reforçou que o hidrogénio continuará a ser um pilar chave para a empresa no futuro, ajudando a diferenciá-la dos concorrentes e há um compromisso com a tecnologia de células de combustível, prevendo ainda que os preços cairão à medida que a procura aumentar.
Resumidamente, nos veículos com célula de combustível a eletricidade é gerada através de uma reação química entre o hidrogénio, armazenado em tanques, e o oxigénio, captado da atmosfera, que alimentam o(s) motor(es) elétrico(s).
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