Tecnologia reduz em metade tempo à procura de estacionamento
Estima-se que cerca de 30% do tráfego nos grandes centros urbanos advém de condutores que procuram estacionamento, contribuindo em grande parte para as emissões poluentes lançadas na atmosfera. A tecnologia pode surgir como solução nesta questão e ajudar os condutores a encontrarem mais facilmente um lugar vago para estacionar e assim poupar dinheiro e o ambiente.
De acordo com os dados da aplicação EasyPark baseados no comportamento dos utilizadores, o tempo que os condutores dedicam a procurar um lugar de estacionamento livre reduzir-se-ia em 50% se soubessem onde ir em vez de deambular pelas ruas de forma aleatória. Como consequência, os níveis de tráfego e contaminação reduzir-se-iam consideravelmente.
Atualmente a tecnologia oferece formas de reduzir o tempo dos trajetos, desde GPS que indicam aos condutores o caminho que devem seguir até serviços como o Find da EasyPark, que mostra as ruas mais próximas ao destino com maior probabilidade de encontrar estacionamento. Isto reduz até 50% o tempo ao volante, descongestiona as ruas e reduz as emissões provocadas pelo tráfego. Além disso, os dados recolhidos por aplicações como esta, podem permitir aos municípios tomar as decisões sobre a mobilidade urbana com melhores argumentos.
De acordo com a Juniper Research, o número de carros conectados à rede chegará aos 367 milhões no prazo de cinco anos. Tal implicará um grande passo para a melhoria da mobilidade urbana, já que incidirá positivamente na redução de emissões, na segurança e no desenvolvimento das cidades.
Uma das queixas mais frequentes das pessoas que vivem nas grandes cidades é a sua dificuldade em encontrar lugar para estacionar. A solução mais utilizada até agora pelas administrações foi aumentar os lugares de estacionamento disponíveis, mas há outras alternativas como a otimização dos lugares existentes ou a análise da mobilidade urbana e, neste ponto, a tecnologia converte-se numa valiosa aliada. “Mais de metade da população mundial vive em cidades e espera-se que em 2050, sejam dois terços do total”, explica Jennifer Amador Tavares de Sousa, Diretora para Portugal do EasyPark Group. “Por esse motivo, tanto administradores como cidadãos devem tomar consciência do peso que as suas decisões e ações têm na hora de proteger o planeta em que vivemos e aproveitar todas as oportunidades que a tecnologia coloca ao nosso alcance para criar ambientes mais amigáveis e menos contaminantes.”
0 comentários