Fórum Nissan da Mobilidade Inteligente: “completa transformação na indústria e uma evolução do pensamento dos consumidores”
Como será o automóvel do futuro? Vamos mesmo ter automóveis 100% autónomos? Vou poder vender energia a partir do meu automóvel elétrico? Que serviços vou ter no meu futuro automóvel? Como é que o automóvel vai ser “limpo” no futuro?
Estas e várias outras questões foram objeto da intervenção dos oradores do primeiro painel da 7ª edição para do Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente que teve lugar no passado dia 9 de maio.
A 7ª edição do Fórum Nissan para a Mobilidade Inteligente abordou os desafios tecnológicos, económicos, ambientais e as expetativas dos clientes no setor da mobilidade. O primeiro painel, intitulado “Produtos, Tecnologia e Experiência do Cliente”, trouxe emocionantes discussões sobre o automóvel do futuro e as possibilidades que ele traz.
Oradores de renome como Maarten Sierhuis, vice-presidente e Diretor Global do Alliance Innovation Lab de Silicon Valley, Paul Johnson, diretor de Planeamento Avançado de Produto da Nissan AMIEO, Robert Bateman, diretor de Investigação e Engenharia Avançada do Centro Técnico Europeu da Nissan, e Thomas Tompkin, diretor de Redes, Infraestruturas e Operações do Smart Mobility Living Lab, compartilharam as suas visões empolgantes sobre a mobilidade do futuro.
Se, para Maarten Sierhuis, vice-presidente e Diretor Global do Alliance Innovation Lab de Silicon Valley, a completa revolução do paradigma da mobilidade não é uma utopia, o que se lhe seguiu, Paul Johnson, concentrou a sua intervenção nos avanços tecnológicos já em curso e claro, nos compromissos da Nissan para com os seus clientes e para com uma mobilidade mais sustentável.
Paul Johnson começou por relembrar os compromissos assumidos pela marca Nissan na sua visão estratégica “Ambition 2030”: 15,6 mil milhões de euros de investimento e o lançamento de 27 novos modelos eletrificados dos quais 19 totalmente elétricos até 2030.
Este plano está a ser “cumprido à risca” e hoje, na Europa, toda a gama da Nissan, possui pelo menos uma versão eletrificada. Em 2026, 98% das vendas na Europa serão realizadas com modelos eletrificados.
Segundo Paul Johnson «o ritmo da eletrificação na Europa é muito superior ao que verificamos em qualquer outra parte do globo, incluindo a China o Japão ou os EUA.
A eletrificação tem benefícios funcionais evidentes para os clientes, nos domínios da redução dos custos ou do impacto ambiental. Mas a Nissan quer acrescentar emoção a estes benefícios e acreditamos que através da eletrificação podemos também proporcionar uma experiência mais entusiasmante para os nossos clientes».
A primeira ilustração desta eletrificação inteligente é a tecnologia e-POWER, recentemente comercializada e disponível nos modelos Nissan Qashqai e Nissan X-Trail.
A combinação de um motor de tração elétrico com um motor de combustão a gasolina que serve apenas de gerador de eletricidade para carregar as baterias, elimina a ansiedade sobre a energia elétrica disponível e, não menos importante, elimina completamente a necessidade do carregamento da bateria.
A segunda tecnologia crucial neste caminho é apelidada “e-4ORCE” e está disponível nos modelos Nissan X-Trail e Nissan ARIYA. É um sistema elétrico de tração às quatro rodas que proporciona um excelente comportamento dinâmico em todas as situações, graças aos seus dois motores elétricos, posicionados um em cada eixo.
As evoluções tecnológicas são indispensáveis e incontornáveis, mas será que sabemos o que vão querer os clientes no futuro? Será que a Nissan está preparada para acompanhar as expetativas dos clientes?
Sobre isso Paul Johnson é taxativo: «Estamos a assistir a uma completa transformação nesta indústria e, ao mesmo tempo, assistimos a uma evolução do pensamento dos consumidores, que estão a mudar a forma como se relacionam com as marcas e que procuram novas soluções e novas ofertas para as suas necessidades. Para responder a estes desafios a Nissan monitoriza, em permanência, os mercados, as evoluções regulamentares e económicas e as tendências dos clientes para corresponder às novas expetativas que se irão criar».
Paul Johnson anunciou ainda que as investigações em curso no domínio das baterias de iões-lítio vão permitir reduzir a dependência de minerais raros (como o cobalto, por exemplo) e proporcionar uma redução significativa do custo (65% nos próximos 5 anos). Ao mesmo tempo a Nissan anunciou que trabalha já na tecnologia de baterias de estado sólido com a expetativa de asa comercializar em série em 2028 e que estas baterias tenham custos inferiores aos da atual geração ao qual adicionarão maiores autonomias (duas vezes superiores à das atuais baterias) e tempos de carregamento três vezes mais rápidos que os atuais.
A terminar a sua intervenção Paul Johnson relembrou que a sustentabilidade da atividade global é um desígnio da marca Nissan, materializado no plano Nissan EV 36Zero, que representa um investimento de mil milhões de euros na principal fábrica europeia da Nissan e que se replicará em todas as outras fábricas a nível mundial num futuro próximo, investimento crucial para que a Nissan cumpra o seu objetivo de atingir a completa neutralidade carbónica, em todas as suas atividades, em 2050.
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