Ferrari não vai abandonar os motores de combustão interna
A transição para os veículos 100% elétricos está a ser pensada e operada pela grande maioria dos fabricantes de automóveis mundiais, mas a Ferrari parece não estar muito virada para deixar os motores de combustão interna.
Segundo Benedetto Vigna, CEO da Ferrari, seria “arrogante impor uma escolha ao nosso cliente. É o cliente que deve escolher se quer um ICE (motor de combustão interna), um híbrido ou um carro elétrico”.
A empresa italiana afirmou no ano passado que os automóveis elétricos e híbridos constituiriam uma proporção crescente da sua gama de produtos até ao final da década: 40% de BEVs, 40% de híbridos e 20% de ICEs. Mas os motores de combustão e o seu som fazem parte da imagem de marca da Ferrari. Abandonar completamente os motores de combustão seria quase como largar um pouco da identidade da Ferrari. Assim, a marca italiana pretende manter motores de combustão do seu portfólio depois de 2035, data em que está previsto o fim da comercialização dos motores a combustão.
A salvação poderá estar nos combustíveis sintéticos, a via que a Porsche está a usar, com o governo alemão, junto da União Europeia, para manter a comercialização dos motores a combustão para lá da data limite imposta.
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