Não há energia perfeita: hidrogénio a mais…também não é bom
Uma nova e recente investigação concluiu que o Hidrogénio, embora seja melhor que os atuais combustíveis poluentes, também não é perfeito, pois demasiado hidrogénio na atmosfera pode limitar a ‘quebra’ atmosférica do metano, alertam os investigadores.
Como se percebe, não existe uma fonte de energia perfeita, nada que alimente os nossos veículos sem algum tipo de consequência negativa.
Há muito que o hidrogénio é considerado como uma alternativa válida ao petróleo, mesmo apesar do que é preciso em termos de infraestruturas.
Muitos fabricantes estão a apostar no hidrogénio como uma tecnologia chave para a descarbonização e uma transição para um futuro energético mais limpo.
A Toyota é pioneira na tecnologia das pilhas de combustível de hidrogénio e tem vendido o seu Mirai a pilhas de combustível desde 2014. A Hyundai também, tem sido líder na tecnologia de célula de combustível de hidrogénio e lançou o seu veículo Nexo em 2018.
A BMW está a trabalhar no desenvolvimento da tecnologia de células de combustível a hidrogénio, a General Motors idem, a Honda tem vindo a desenvolver a tecnologia das pilhas de combustível a hidrogénio desde os anos 80 e lançou e tem o Clarity desde 2016.
São apenas alguns exemplos, há muitas.
Contudo, nas novas investigações indicam que a acumulação de hidrogénio pode ter efeitos adversos sobre o clima, não muito diferente do combustível que se destina a substituir.
O estudo foi conduzido pela Universidade de Princeton e pela National Oceanic and Atmospheric Association.
O hidrogénio reage com outra molécula chamada ‘radical hidroxil’ (OH) que reduz a acumulação de gases com efeito de estufa na atmosfera. Os investigadores descobriram que uma vez ultrapassado um certo limiar de emissões de hidrogénio, OH não pode fazer o seu trabalho, conduzindo a uma superabundância de metano, o que é mau…
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