BMW 116d – Ensaio Teste

By on 9 Dezembro, 2022

Prenda de aniversário

Os automóveis a gasóleo têm vindo a registar uma procura cada vez mais reduzida e, neste momento, já só representam 18% das vendas na categoria dos automóveis ligeiros de passageiros. Ainda assim, há pessoas que continuam a ter de percorrer inúmeros quilómetros todos os dias e, para esses, um Diesel ainda continua a ser a melhor opção. No caso do BMW Série 1, a versão 116d constitui uma das melhores surpresas do mercado, uma vez que o motor de três cilindros supera todas as expetativas e esta versão de aniversário dos 50 anos da BMW M ainda o tornam mais desejável.

Texto: André Mendes

[email protected]


Mais:

– Motor;
– Comportamento;
– Visual da edição de aniversário;

Menos:

– Funcionamento do start/stop;

Exterior

7/10

Ainda que estejamos quase a chegar ao final de 2022, este foi o ano em que a BMW M esteve a comemorar o seu 50º aniversário, que incluiu inúmeros eventos, novos lançamentos e diversas surpresas. Entre elas, a possibilidade de comprar um modelo da BMW e optar por um pacote de equipamento exclusivo que inclui os logos históricos da BMW M em vez dos mais tradicionais da marca bávara, tal como acontece com a unidade ensaiada. É um opcional disponibilizado em conjunto com o pacote M de visual mais desportivo e que faz uma enorme diferença neste BMW Série 1, principalmente no que diz respeito à estética.

Por causa disso, este 116d inclui os pára-choques de visual mais desportivo e umas jantes de 17 polegadas, sendo que umas na medida acima ficariam ainda melhor. E para completar o visual, nem sequer falta a cor Azul Misano para a carroçaria, que também faz parte das escolhas disponíveis para a versão desportiva da M, nem os frisos exteriores num tom mais escuro da opção Shadow Line.

Interior

7/10

A bordo deste 116d também existem diversas vantagens devido à adição deste pacote de equipamento, uma vez que estão presentes assentos dianteiros desportivos e acabamentos em Alcântara, à frente e atrás. O volante desportivo de três braços também conta com a assinatura da M e, em conjunto com uma espessura correta, obtemos uma boa posição de condução, mais baixa e também um pouco mais desportiva.

Em termos de espaço, o Série 1 não é uma das referências do segmento, mas face ao seu antecessor, há melhorias óbvias em termos de espaço disponível, tanto nos lugares da frente como na bagageira, que conta agora com 380 litros de capacidade. Já para aqueles que viajam nos lugares traseiros, o espaço disponível continua a ser mais à justa, mas sem grandes complicações. De resto, a imagem a bordo não é uma novidade, sendo muito semelhante à de outros modelos da marca, mas, mesmo sendo um Série 1, a qualidade geral está de acordo com um segmento mais ‘Premium’ e a resolução da instrumentação e do monitor central tátil ainda adicionam o, atualmente obrigatório, toque tecnológico.

Equipamento

6/10

A versão base do BMW 116d tem um preço próximo dos 33 mil euros, mas vem bastante despida em termos de equipamento. Destacam-se elementos como o Live Cockpit Plus com navegação, o ar condicionado automático, o volante em pele e pouco mais. No entanto, com a adição do pacote “Edição 50 anos BMW M”, que é disponibilizado em conjunto com o pacote de equipamento mais desportivo da M, são adicionados diversos elementos ao Série 1, que o transformam bastante, não só do ponto de vista estético, como também na condução e no comportamento dinâmico. Em termos de valores, a parcela final deste 116d passa diretamente para a fasquia dos 40 mil euros, porém, este passa a incluir a caixa de velocidades automática Steptronic de dupla embraiagem, a suspensão desportiva da M, a direção desportiva variável, o conjunto aerodinâmico para a carroçaria e as jantes de liga leve de 17 polegadas. A bordo, surgem assentos desportivos, o volante desportivo M em pele, o forro do tejadilho em antracite e diversos outros detalhes que melhoram substancialmente este 116d em diversos aspetos.

Consumos

6/10

Em estrada, numa velocidade moderada e numa zona plana, acreditamos que se consigam obter as médias em torno dos quatro litros declaradas pela marca, e sem grande dificuldade. Mas com um pouco de cidade pelo meio, alguns quilómetros de autoestrada e a tal condução mais emotiva em estradas secundárias, já fica muito mais complicado convencer o motor de 1,5 litros que tem de gastar pouco combustível enquanto está a ser “espremido”. Ainda assim, terminámos o ensaio com um valor de 6,4 litros, que não parece nada do outro mundo face à utilização, até porque, em boa parte do tempo, andámos muito em torno dos cinco litros.

Ao Volante

8/10

Além de termos ficado surpreendidos com o bom desempenho do pequeno motor de três cilindros, a dinâmica deste Série 1 está num nível ainda mais cativante, mesmo com a passagem da tração das rodas de trás para as da frente nesta geração do Série 1. Com a adição do pacote desportivo da M e da suspensão desportiva, ficamos com uma enorme margem de chassis por explorar, uma vez que o motor é competente, mas está longe de ser um desportivo. Ainda assim, e mesmo nas habituais estradas mais sinuosas, o Série 1 lá se vai despachando de curva para curva, com uma direção precisa e uma suspensão bastante eficiente, tornando-se até divertido à medida que o vamos explorando. Em cidade, os préstimos do motor diesel já não são os que escolheríamos se estivéssemos confinados a deslocações totalmente efetuadas em ambiente urbano, mas, de uma forma geral, este ainda é um motor diesel que continua a fazer sentido nos dias que correm.

Motor

7/10

Com a designação 116d, o motor que se esconde debaixo do capot conta apenas com uma capacidade de 1,5 litros e três cilindros, a gasóleo. Mas na realidade, parece ser bem mais “cheio” e até mais potente do que os 116 cavalos declarados pela marca. No papel, encontramos valores como os mais de dez segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/h, o que nos pode deixar mais apreensivos com algumas manobras, como uma ultrapassagem, por exemplo, mas numa condução normal e sem o cronómetro ligado, este Série 1 permite manter um bom ritmo de viagem, seja em estrada ou autoestrada, com os três cilindros a cumprir a sua função e quase sem se ouvirem. Apesar de serem apenas três, a BMW efetuou um bom trabalho no isolamento acústico e nas vibrações características deste tipo de motorização, pelo menos, até ao ponto em que paramos num semáforo e o motor se desliga, parecendo que se vai desmontar.

Balanço Final

7/10

Com a presença da “Edição 50 anos BMW M”, o Série 1 não só se torna muito mais eficiente do ponto de vista dinâmico, como um modelo mais especial, uma vez que esta opção apenas está disponível para os modelos produzidos este ano. No entanto, uma das boas surpresas foi mesmo o desempenho do pequeno motor de três cilindros, sempre disponível, económico e mais que suficiente para fazer companhia a este novo Série 1 de tração dianteira. Se os 116 cavalos de potência soarem a pouco, há sempre a hipótese de optar pela versão 118d, que lhe dá acesso a 150 cavalos, extraídos de um motor de dois litros. O valor é praticamente o mesmo do que este 116d que tivemos oportunidade de testar, desde que não adicione nenhum opcional e abdique de todos os extras que esta edição especial dos 50 anos da BMW M já inclui.

Concorrentes

Audi A3 Sportback 30 TDI S tronic S line
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 116 cavalos; consumo médio: 4,7 l/100km; preço base: 39.154 €

DS 4 BlueHDi 130 Performance Line
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 39.265 €

Mercedes-Benz A 180 d AMG line
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 116 cavalos; consumo médio: 5,0 l/100km; preço base: 45.470 €

Opel Astra 1.5D 130 GS
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 4,9 l/100km; preço base: 36.550 €

Peugeot 308 1.5 BlueHDi 130 GT
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 5,0 l/100km; preço base: 36.520 €

 

Seat Leon 2.0 TDI FR DSG
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 150 cavalos; consumo médio: 4,6 l/100km; preço base: 37.884 €

Volkswagen Golf 2.0 TDI Life DSG
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 115 cavalos; consumo médio: 4,5 l/100km; preço base: 37.236 €

Ficha Técnica

Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasóleo
Cilindrada (cm3): 1.496
Potência máxima (CV/rpm): 116/2.250-4.000
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1.750-4.000
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de sete velocidades
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,1
Velocidade máxima (km/h): 200
Consumos misto (l/100 km): 3,8-4,2
Emissões CO2 (g/km): 100-110

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.319/1.799/1.434
Distância entre eixos (mm): 2.670
Largura de vias (fr/tr mm): 1.565/1.565
Peso (kg): 1.460
Capacidade da bagageira (l): 380
Depósito (l): 42
Pneus (fr/tr): 225/45 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 41.051 €
Preço da versão base (Euros): 32.987 €

Mais/Menos


Mais

– Motor;
– Comportamento;
– Visual da edição de aniversário;

Menos

– Funcionamento do start/stop;

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 41051€

Preço da versão base (Euros): 32987€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Ainda que estejamos quase a chegar ao final de 2022, este foi o ano em que a BMW M esteve a comemorar o seu 50º aniversário, que incluiu inúmeros eventos, novos lançamentos e diversas surpresas. Entre elas, a possibilidade de comprar um modelo da BMW e optar por um pacote de equipamento exclusivo que inclui os logos históricos da BMW M em vez dos mais tradicionais da marca bávara, tal como acontece com a unidade ensaiada. É um opcional disponibilizado em conjunto com o pacote M de visual mais desportivo e que faz uma enorme diferença neste BMW Série 1, principalmente no que diz respeito à estética.

Por causa disso, este 116d inclui os pára-choques de visual mais desportivo e umas jantes de 17 polegadas, sendo que umas na medida acima ficariam ainda melhor. E para completar o visual, nem sequer falta a cor Azul Misano para a carroçaria, que também faz parte das escolhas disponíveis para a versão desportiva da M, nem os frisos exteriores num tom mais escuro da opção Shadow Line.

Interior

A bordo deste 116d também existem diversas vantagens devido à adição deste pacote de equipamento, uma vez que estão presentes assentos dianteiros desportivos e acabamentos em Alcântara, à frente e atrás. O volante desportivo de três braços também conta com a assinatura da M e, em conjunto com uma espessura correta, obtemos uma boa posição de condução, mais baixa e também um pouco mais desportiva.

Em termos de espaço, o Série 1 não é uma das referências do segmento, mas face ao seu antecessor, há melhorias óbvias em termos de espaço disponível, tanto nos lugares da frente como na bagageira, que conta agora com 380 litros de capacidade. Já para aqueles que viajam nos lugares traseiros, o espaço disponível continua a ser mais à justa, mas sem grandes complicações. De resto, a imagem a bordo não é uma novidade, sendo muito semelhante à de outros modelos da marca, mas, mesmo sendo um Série 1, a qualidade geral está de acordo com um segmento mais ‘Premium’ e a resolução da instrumentação e do monitor central tátil ainda adicionam o, atualmente obrigatório, toque tecnológico.

Equipamento

A versão base do BMW 116d tem um preço próximo dos 33 mil euros, mas vem bastante despida em termos de equipamento. Destacam-se elementos como o Live Cockpit Plus com navegação, o ar condicionado automático, o volante em pele e pouco mais. No entanto, com a adição do pacote “Edição 50 anos BMW M”, que é disponibilizado em conjunto com o pacote de equipamento mais desportivo da M, são adicionados diversos elementos ao Série 1, que o transformam bastante, não só do ponto de vista estético, como também na condução e no comportamento dinâmico. Em termos de valores, a parcela final deste 116d passa diretamente para a fasquia dos 40 mil euros, porém, este passa a incluir a caixa de velocidades automática Steptronic de dupla embraiagem, a suspensão desportiva da M, a direção desportiva variável, o conjunto aerodinâmico para a carroçaria e as jantes de liga leve de 17 polegadas. A bordo, surgem assentos desportivos, o volante desportivo M em pele, o forro do tejadilho em antracite e diversos outros detalhes que melhoram substancialmente este 116d em diversos aspetos.

Consumos

Em estrada, numa velocidade moderada e numa zona plana, acreditamos que se consigam obter as médias em torno dos quatro litros declaradas pela marca, e sem grande dificuldade. Mas com um pouco de cidade pelo meio, alguns quilómetros de autoestrada e a tal condução mais emotiva em estradas secundárias, já fica muito mais complicado convencer o motor de 1,5 litros que tem de gastar pouco combustível enquanto está a ser “espremido”. Ainda assim, terminámos o ensaio com um valor de 6,4 litros, que não parece nada do outro mundo face à utilização, até porque, em boa parte do tempo, andámos muito em torno dos cinco litros.

Ao volante

Além de termos ficado surpreendidos com o bom desempenho do pequeno motor de três cilindros, a dinâmica deste Série 1 está num nível ainda mais cativante, mesmo com a passagem da tração das rodas de trás para as da frente nesta geração do Série 1. Com a adição do pacote desportivo da M e da suspensão desportiva, ficamos com uma enorme margem de chassis por explorar, uma vez que o motor é competente, mas está longe de ser um desportivo. Ainda assim, e mesmo nas habituais estradas mais sinuosas, o Série 1 lá se vai despachando de curva para curva, com uma direção precisa e uma suspensão bastante eficiente, tornando-se até divertido à medida que o vamos explorando. Em cidade, os préstimos do motor diesel já não são os que escolheríamos se estivéssemos confinados a deslocações totalmente efetuadas em ambiente urbano, mas, de uma forma geral, este ainda é um motor diesel que continua a fazer sentido nos dias que correm.

Concorrentes

Audi A3 Sportback 30 TDI S tronic S line
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 116 cavalos; consumo médio: 4,7 l/100km; preço base: 39.154 €

DS 4 BlueHDi 130 Performance Line
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 5,2 l/100km; preço base: 39.265 €

Mercedes-Benz A 180 d AMG line
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 116 cavalos; consumo médio: 5,0 l/100km; preço base: 45.470 €

Opel Astra 1.5D 130 GS
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 4,9 l/100km; preço base: 36.550 €

Peugeot 308 1.5 BlueHDi 130 GT
Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, turbo; potência: 130 cavalos; consumo médio: 5,0 l/100km; preço base: 36.520 €

 

Seat Leon 2.0 TDI FR DSG
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 150 cavalos; consumo médio: 4,6 l/100km; preço base: 37.884 €

Volkswagen Golf 2.0 TDI Life DSG
Motor: quatro cilindros, 2.0 litros, turbo; potência: 115 cavalos; consumo médio: 4,5 l/100km; preço base: 37.236 €

Motor

Com a designação 116d, o motor que se esconde debaixo do capot conta apenas com uma capacidade de 1,5 litros e três cilindros, a gasóleo. Mas na realidade, parece ser bem mais “cheio” e até mais potente do que os 116 cavalos declarados pela marca. No papel, encontramos valores como os mais de dez segundos para acelerar dos 0 aos 100 km/h, o que nos pode deixar mais apreensivos com algumas manobras, como uma ultrapassagem, por exemplo, mas numa condução normal e sem o cronómetro ligado, este Série 1 permite manter um bom ritmo de viagem, seja em estrada ou autoestrada, com os três cilindros a cumprir a sua função e quase sem se ouvirem. Apesar de serem apenas três, a BMW efetuou um bom trabalho no isolamento acústico e nas vibrações características deste tipo de motorização, pelo menos, até ao ponto em que paramos num semáforo e o motor se desliga, parecendo que se vai desmontar.

Balanço final

Com a presença da “Edição 50 anos BMW M”, o Série 1 não só se torna muito mais eficiente do ponto de vista dinâmico, como um modelo mais especial, uma vez que esta opção apenas está disponível para os modelos produzidos este ano. No entanto, uma das boas surpresas foi mesmo o desempenho do pequeno motor de três cilindros, sempre disponível, económico e mais que suficiente para fazer companhia a este novo Série 1 de tração dianteira. Se os 116 cavalos de potência soarem a pouco, há sempre a hipótese de optar pela versão 118d, que lhe dá acesso a 150 cavalos, extraídos de um motor de dois litros. O valor é praticamente o mesmo do que este 116d que tivemos oportunidade de testar, desde que não adicione nenhum opcional e abdique de todos os extras que esta edição especial dos 50 anos da BMW M já inclui.

Mais

– Motor;
– Comportamento;
– Visual da edição de aniversário;

Menos

– Funcionamento do start/stop;

Ficha técnica

Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, turbo, gasóleo
Cilindrada (cm3): 1.496
Potência máxima (CV/rpm): 116/2.250-4.000
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1.750-4.000
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de sete velocidades
Direção: Assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): Independente, tipo McPherson / Multibraços
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos

Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 10,1
Velocidade máxima (km/h): 200
Consumos misto (l/100 km): 3,8-4,2
Emissões CO2 (g/km): 100-110

Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4.319/1.799/1.434
Distância entre eixos (mm): 2.670
Largura de vias (fr/tr mm): 1.565/1.565
Peso (kg): 1.460
Capacidade da bagageira (l): 380
Depósito (l): 42
Pneus (fr/tr): 225/45 R17

Preço da versão ensaiada (Euros): 41.051 €
Preço da versão base (Euros): 32.987 €

Preço da versão ensaiada (Euros): 41051€
Preço da versão base (Euros): 32987€