Hyundai IONIQ 6 foi praticamente esculpido no túnel de vento
A aerodinâmica foi um dos assuntos mais sérios no desenvolvimento do Hyundai IONIQ 6, uma vez que este é um ponto fundamental para conseguir prolongar consideravelmente a autonomia de um automóvel.
Desde o início do desenvolvimento do novo Hyundai IONIQ 6 que o formato da carroçaria foi um dos temas fundamentais. Por se tratar de um automóvel totalmente elétrico, qualquer ganho em termos de resistência aerodinâmica será sempre bem-vindo, uma vez que isso se pode transformar numa maior distância em termos de autonomia.
Além disso, e também por se tratar de um modelo que não terá nenhuma versão com motor de combustão, a liberdade do departamento de design também é um pouco maior, o que permitiu um trabalho mais elaborado em conjunto com os engenheiros da marca, que passaram muito tempo a estudar este modelo e a aperfeiçoar o seu formato num túnel de vento.
Segundo Simon Loasby (Head of Styling da Hyundai), os primeiros momentos do projeto incluíram diversos momentos a olhar para algumas das formas mais aerodinâmicas da história automóvel e aeronáutica, bem como da natureza. Entre as referências estão modelos como Stout Scarab de 1947, o Phantom Corsair ou o Saab Ursaab, sendo estas as maiores influências no desenho do IONIQ 6, que, apesar de tudo, começou apenas com uma única linha curva. Ficou assim definido o seu perfil e a arquitetura, e foi desde este momento que surgiu o lema “Electrified Streamliner”, por que ainda hoje é conhecido.
O trabalho conjunto da equipa de design e de engenharia deram origem a uma carroçaria com um coeficiente aerodinâmico de apenas 0.21, o que ajuda bastante a conseguir uma autonomia máxima de 614 quilómetros.
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