Opel Astra é o 20º modelo da marca a conquistar um prémio Volante de Ouro
A presença da Opel nos galardões do Goldenes Lenkrad, ou Volante de Ouro, já é bastante extensa e o novo Astra não quebra a tradição, sendo o 20º modelo da marca a ser reconhecido com esta distinção.
O novo Opel Astra continua a conquistar prémios, reconhecendo o seu valor e o da marca, mas também a evolução que ambos têm registado ao longo dos últimos 160 anos. E neste ano, os prémios que são escolhidos pelos leitores das revistas Auto Bild e Bild am Sonntag, escolheram o pequeno familiar da marca do Blitz como o “melhor automóvel até 50 mil euros”.
“Acertámos em cheio com o novo Opel Astra“, disse o CEO da Opel, Florian Huettl, na cerimónia de entrega de prémios do “Volante de Ouro 2022” na Axel Springer Haus em Berlim. “A nossa mais recente geração da classe dos compactos não só é convincente, como também excitante, especialmente como um híbrido ‘plug-in’. Estamos muito felizes por os leitores da AUTO BILD e BILD am SONNTAG, o júri especializado e a equipa editorial o verem da mesma forma“.
“O novo Astra agitou a classe dos compactos porque tem muitas das qualidades de que precisa para ser bem-sucedido neste segmento. Um grande ecrã, um volume de bagageira considerável e a possibilidade de escolha de diferentes propulsores – tudo isto numa única plataforma. E se isso não o convencer, basta experimentar os bancos ergonómicos“, disse Tom Drechsler, Editor-in-Chief & Managing Director AUTOMOTIVE do BILD Group.
Esta é a terceira vez consecutiva que a marca consegue esta distinção, depois do Mokka-e em 2021 e do Corsa-e em 2020, somando já 20 volantes de ouro para a Opel desde 1978, ano que foi distinguido o Opel Senator A. Mas para conhecer um pouco melhor da história de cada um destes 20 modelos, é a própria Opel que nos fornece um pequeno resumo sobre cada um dos seus 20 vencedores.
1978 – Opel Senator A: O primeiro “Volante de Ouro”. Em 1978, a marca do Blitz ganhou o seu primeiro troféu “Volante de Ouro” com o Opel Senator. Apresentado no IAA em setembro de 1977, o Senator foi o sucessor dos lendários modelos Kapitän, Admiral e Diplomat e foi o porta-estandarte da Opel até ao final da sua carreira, em 1993. O Senator de 1978 estava disponível com três motores distintos: um motor de 2,8 litros com 103 kW/140 cv, uma unidade de 3,0 litros com 110 kW/150 cv e o motor topo de gama, também de 3,0 litros, mas com 132 kW/180 cv.
1979 – Opel Kadett D: A galardoada maravilha da habitabilidade. Um ano mais tarde, a Opel estava de volta ao topo. O Kadett D de 1979 foi o primeiro automóvel compacto da Opel com tração às rodas dianteiras e garantiu o segundo “Volante de Ouro” para a marca. Graças aos motores transversais e à inexistência de um veio de transmissão longitudinal, ofereceu aos passageiros um amplo espaço interior, isto apesar das suas dimensões compactas e de ser 126 mm mais curto do que o seu antecessor. Além disso, o Kadett foi o responsável pela introdução de novos motores com uma árvore de cames à cabeça. O motor OHC de quatro cilindros com 1,3 litros de cilindrada gerava 44 kW/60 cv ou 55 kW/75 cv de potência. Para além da espaçosa versão station wagon, com um volume de carga de até 1.425 litros, a Opel ofereceu duas versões distintas. Em janeiro de 1983, seguiu-se o desportivo Kadett GTE com uma velocidade máxima de 187 km/h e equipado com um motor de 1,8 litros, de quatro cilindros, que desenvolvia 115 cv.
1981 – Opel Ascona C: O primeiro notchback e station wagon do segmento médio. Em 1981, foi a vez do Opel Ascona C trazer para casa o prémio para o fabricante de automóveis com sede em Rüsselsheim. Foi o primeiro automóvel Opel do segmento médio com tração às rodas dianteiras e estava disponível quer em versão notchback, quer em station wagon. A gama de motorizações para o Ascona C consistia de motores a gasolina de 1,3 a 1,6 litros, bem como uma unidade Diesel de 1,6 litros.
1982 – Opel Corsa A: Um pequeno automóvel, mas com grande impacto. Apenas 12 meses mais tarde, em 1982, um modelo integralmente novo da Opel conquistaria, de novo, o troféu “Volante de Ouro”: o Corsa A. O primeiro automóvel pequeno de sempre da Opel apresentava excelentes proporções, num concentrado comprimento de apenas 3,62 metros. Tinha guarda-lamas arrojados e salientes como um carro de ralis e um coeficiente aerodinâmico excecionalmente baixo de 0,36, o que foi, possivelmente, um recorde na sua classe. O Corsa A foi concebido para apelar ao “homem da casa”, em particular. O seu ponto alto foi o Corsa GSi de 72 kW/98 cv. A gama de duas portas, notchback e hatchback, foi ampliada em 1985 com a adição do popular modelo de cinco portas. O Corsa A tornou-se um sucesso de vendas altamente aclamado com 3,1 milhões de unidades construídas.
1984 – Opel Kadett E: Outro vencedor na classe dos compactos. Cinco anos após ter ganho, pela primeira vez, o “Volante de Ouro”, o Kadett voltou a garantir a pole position com a sua nova geração lançada em 1984. O segundo Kadett de tração dianteira, construído de 1984 a 1991, foi um vencedor absoluto e também recebeu o prémio “Car Of The Year” de 1984. Além disso, o Kadett é considerado um campeão ao nível da aerodinâmica. O desportivo GSi, com um Cd de 0,30, impressionou os peritos e mesmo o mais convencional hatchback atingiu um valor sensacional de 0,32. No total, o campeão da aerodinâmica foi vendido 3,78 milhões de vezes.
1987 – Opel Senador B: “In for a penny, in for a pound”. O Opel Senator B também conseguiu repetir o sucesso do seu antecessor. Com base no Opel Omega de tração traseira, o novo porta-estandarte estava, maioritariamente, equipado com motores de seis cilindros em linha, com o propulsor de 3 litros com 115 kW/156 cv a abrir caminho. Podia, inclusivamente, equilibrar-se uma moeda no compartimento do motor e esta não caía mesmo quando o motor estava em funcionamento. Mais tarde, foi introduzida uma versão de 4 válvulas por cilindro com sistema de admissão variável Dual-Ram e 150 kW/204 cv de potência.
1990 – Opel Calibra: O atleta brilha. Um verdadeiro campeão viria a garantir o “Volante de Ouro” em 1990: um coupé de cortar a respiração, com um coeficiente aerodinâmico recorde de 0,26. O Calibra estava disponível com potentes motores que variavam entre os 85 kW/115 cv e os 150 kW/204 cv. O Opel Calibra Turbo, com tração integral e aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos, era a cereja no topo do bolo. Um motor V6 com 125 kW/170 cv completou a oferta. No mundo da competição, um Calibra V6 venceu nos turismos ao conquistar o campeonato ITC em 1996.
1994 – Opel Omega B: O grande automóvel leva o ouro. A segunda geração do Omega deixou uma impressão especial no júri. O design dinâmico, a extensa quantidade de espaço e os novos motores V6 com cabeças em liga e uma potência de 155 kW/210 cv impressionaram os especialistas. Os novos sistemas de airbag asseguraram um elevado nível de segurança para todos os ocupantes. A versão station wagon tinha uma grande capacidade de carga, tornando-o o veículo ideal tanto para famílias como para trabalho, enquanto a versão notchback foi considerada como um sedan ideal para um profissional da área comercial.
1995 – Opel Vectra B: Retrovisores nas portas. A característica mais apelativa do Opel Vectra era a colocação dos aerodinâmicos retrovisores nas portas, formando uma unidade harmoniosa com a frente do automóvel – uma característica a que o júri do “Volante de Ouro” simplesmente não conseguiu resistir. O Vectra também ganhou devido aos seus novos e eficientes motores a gasolina que variavam entre 1,6 e 2,6 litros, com potências entre 55 kW/75 cv e 125 kW/170 cv. Para além disso, os motores Diesel de injeção direta com cilindradas entre 1,7 e 2,2 litros, com um consumo exemplar, celebraram a sua estreia.
1999 – Opel Zafira A: O artista quick-change com sete lugares. Quem o inventou? A Opel! Sim, o monovolume compacto que pode ser transformado de um familiar de sete lugares num veículo de transporte com um impressionante volume máximo de carga (1.700 litros no máximo) num breve instante (em apenas 15 segundos!), sem remover um único lugar, é uma criação da marca de Rüsselsheim. A fórmula chama-se Flex7 e ajudou o Zafira a conquistar o “Volante de Ouro” em 1999. Graças a esse seu engenhoso conceito, os bancos “desaparecem” no chão do veículo quando necessário. Esta maravilha do espaço flexível também impressiona com dimensões compactas e uma dinâmica de condução excecional.
2002 – Opel Vectra C: O mestre da eletrónica. O Vectra de terceira geração defendeu com sucesso o título conquistado pelo seu antecessor, ao garantir, mais uma vez, o ouro. O novo automóvel de classe média entrou na era da eletrónica, integrando os seus sistemas através de uma ligação CAN Bus (Controller Area Network) em vez de uma vulgar cablagem, e estava equipado com direção assistida electro-hidráulica. As potências dos motores a gasolina e Diesel variavam de 74 kW/100 cv a 206 kW/280 cv com cilindradas entre 1,6 e 3,2 litros. Em 2004, a Opel também equipou o Vectra com a suspensão ativa IDS Plus com Controlo Contínuo do Amortecimento (CDC), o que assegurava que os amortecedores se adaptassem a cada situação de condução.
2005 – Opel Zafira B: Completar uma dúzia de ouro. A segunda geração do Zafira continuou a estabelecer os padrões com um maior desenvolvimento do sistema de assentos Flex7 e, com isso, ganhou de novo o “Volante de Ouro”. Além disso, foi também considerado monovolume mais rápido do planeta quando a versão OPC, com uma potência de 177 kW/240 cv, completou uma volta no circuito Nordschleife-Nürburgring em 8 minutos e 54,38 segundos. Os 240 cavalos debaixo do capô e um comportamento excecional ajudaram a alcançar este tempo recorde.
2009 – Opel Astra J: Uma compacta peça de design. Em 2009, o Astra J, uma verdadeira peça de design, seguiu os passos do Kadett D, a maravilha da habitabilidade, e do campeão de aerodinâmica Kadett E, garantindo o terceiro “Volante de Ouro” na classe dos compactos da Opel. O Astra seguiu a nova filosofia de design da Opel “Sculptural artistry meets German precision”. Para além disso, o Astra J estava equipado com sistemas de assistência modernos, tais como o Opel Eye e o sistema de faróis AFL+ que ajuda a iluminar melhor as curvas. A tecnologia adaptativa FlexRide ajudou-o a adaptar-se a cada situação de condução e os ocupantes dos lugares da frente passaram a poder desfrutar da viagem em assentos com certificação AGR (Campanha para umas Costas Saudáveis).
2010 – Opel Meriva B: Tão inteligente, tão compacto, tão dourado. O irmão mais pequeno do Zafira atingiu o ouro em 2012, com o Meriva B a sublinhar a perícia da Opel em desenvolver monovolumes. O júri ficou convencido com o versátil sistema FlexSpace e o inovador sistema de portas traseiras com abertura invertida. O sistema FlexDoors permite um acesso fácil aos bancos traseiros para as crianças e garante uma entrada e saída confortável para passageiros mais altos. A gama de motores oferecia ampla potência ao mesmo tempo que reduzia o consumo graças à abordagem downsizing e à utilização de turbocompressores. As potências variavam entre os 55 kW/75 cv e os 103 kW/140 cv.
2012 – Opel Zafira Tourer: Um lounge sobre rodas. O Zafira teve a companhia de um parceiro premium, o Zafira Tourer, e ganhou imediatamente outro “Volante de Ouro”. Para além do interior flexível, a nova estrela impressiona com o conforto de um lounge, tejadilho panorâmico em vidro e inovações como o controlo de velocidade por radar e o enfático Alerta de Colisão Frontal.
2015 – Opel Astra K: O salto quântico. A geração Astra K baseia-se numa arquitetura ligeira de veículos completamente nova e é alimentada, exclusivamente, por motores ultramodernos, permitindo ainda uma conectividade excecional através da integração de smartphones. O Astra continua também com a tradição da Opel de introduzir características anteriormente apenas presentes nos segmentos mais altos no segmento dos compactos. Tudo isto resultou na atribuição do “Volante de Ouro” em 2015.
2017 – Opel Ampera-e: O campeão da autonomia elétrica. O Opel Ampera-e deixa a sua concorrência para trás com a aceleração digna de um desportivo e com a sua autonomia, de longe a mais elevada no seu segmento. Com uma única carga da bateria de iões de lítio com 60 kWh, percorre uma distância de até 520 quilómetros, medida de acordo com o New European Driving Cycle (NEDC). E o Opel Ampera-e também impressiona quando testado, de uma forma aproximada, com o perfil de velocidade definido no ciclo de condução WLTP (Worldwide Harmonized Light-Duty Vehicles Test Procedure). Com base neste teste de desenvolvimento, os engenheiros estimam uma autonomia WLTP combinada de 380 quilómetros. O Ampera-e acelera de 0 a 50 km/h em apenas 3,2 segundos. Além disso, o Ampera-e, com 4,16 metros de comprimento, também oferece bastante espaço para até cinco passageiros, bem como 381 litros de volume de bagageira (1.274 litros quando os bancos estão rebatidos).
2020 – Opel Corsa-e: Best seller eletrificado. Com a sexta geração do Corsa, o automóvel pequeno mais vendido tornou-se elétrico. Graças à bateria de 50 kWh, o Corsa-e pode percorrer até 337 quilómetros com uma única carga (de acordo com o ciclo WLTP) e é, portanto, adequado para uma utilização no quotidiano. Há espaço para até cinco ocupantes e a versão base já dispõe de inúmeros sistemas de assistência de alta tecnologia.
2021 – Opel Mokka-e: Arrojado, puro, não convencional e sem emissões. Ao Opel Corsa-e seguiu-se o novo Opel Mokka-e como vencedor do troféu “Volante de Ouro”. Com a identidade da marca Opel Vizor no exterior e o Pure Panel, totalmente digital, no interior, o recém-chegado modelo impressionou imediatamente. Além disso, o Mokka-e, sendo um elétrico alimentado a bateria, oferece uma autonomia livre de emissões de até 338 quilómetros (de acordo com o ciclo WLTP) sem paragens para carregamento.
2022 – Opel Astra L: Uma declaração de design com tecnologias do futuro. O novo Opel Astra alcançou pela segunda vez uma tripla com o prémio “Volante de Ouro 2022”. A mais recente geração Astra é a terceira em sucessão a receber o prestigioso prémio. Ao mesmo tempo, a Opel ganhou pelo terceiro ano consecutivo. O design dos novos Astra e Astra Sports Tourer é arrojado e puro, desde o Opel Vizor no exterior até ao cockpit Pure Panel totalmente digital no habitáculo. Depois existem as tecnologias de ponta que tornam a condução mais segura e mais agradável. Além disso, os grupos propulsores da nova geração Astra são adequados para o futuro. O compacto mais vendido da Opel está disponível como um híbrido plug-in desde o início das vendas e no próximo ano os clientes terão uma escolha ainda mais ampla de sistemas de propulsão com o Astra elétrico alimentado a bateria.
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