Mercedes-Benz EQE SUV combina tecnologia com versatilidade
Depois de nos ter mostrado a versão SUV do EQS, segue-se agora a mesma receita com o EQE. Inclui uma versão com autonomia até 590 quilómetros e uma AMG com 687 cavalos.
Tal como prometido, a Mercedes acaba de nos mostrar o quarto formato de carroçaria a partilhar a sua plataforma destinada especificamente para a nova família de modelos elétricos. O primeiro passo foi dado com o EQS, seguindo-se o EQE numa versão ligeiramente mais compacta. E depois, foi a vez dos SUV, tendo começado com o EQS SUV e agora, com o EQE SUV. Tal como também aconteceu com as berlinas, há muitas semelhanças estilísticas entre estes dois modelos, sendo que o EQE SUV tem “apenas” 4,86 metros de comprimento e 1,94 de largura, mas com uma distância entre eixos acima dos três metros.
O estilo dos dois modelos poderia pertencer a um jogo dos “descubra as diferenças” quando os colamos lado-a-lado em imagem, mas há pequenos pormenores que os distinguem além do tamanho. Um deles, está relacionado com as luzes de condução diurna, que no EQS tem três pontos de iluminação em cada ótica, além do friso habitual, enquanto no novo EQE são apenas dois. Na secção lateral temos as designações no pequeno triângulo que inicia a moldura das janelas laterais e na secção traseira há também alguns detalhes relacionados com o posicionamento dos diversos traços e o sentido que tomam os sistemas de iluminação em LED que nos permitem distinguir os dois. A maior diferença, no entanto, está mesmo nas proporções de ambos. E também no facto de isso permitir uma lotação de sete lugares a bordo do EQS, algo que não acontece com o novo EQE.
A bordo, e para quem se senta no lugar do condutor, há também uma imagem que já reconhecemos dos modelos já existentes, e nas versões que incluírem o Hyperscreen (disponível como opção), será este que conquistará o maior destaque, com três enormes monitores de elevada definição a cobrirem praticamente toda a área visível do tablier. Em termos de conforto, a elevada nota está assegura com a presença da suspensão pneumática Airmatic com amortecimento variável, sendo que esta também está disponível como opção.
O lado mais tecnológico do EQE SUV está também presença na imensidão de sistemas de ajuda ao condutor, e também os de segurança, ativa e passiva, sendo que todos estes serão facilmente atualizados sempre que necessário através do sistema de atualizações remoto do sistema. Mas, na parte da condução mais emotiva há a registar a presença do sistema de quatro rodas direcionais, que pode ser de uma ajuda preciosa numa sinuosa estrada de montanha, mas também num parque de estacionamento mais apertado, facilitando as manobras.
Os sistemas elétricos disponíveis para o novo EQE SUV seguem mais ou menos a ideia que conhecemos com a berlina de quatro portas. Ou seja, a versão de entrada conta com um motor no eixo traseiro e 292 cavalos de potência, mas há uma opção 4Matic com tração nas quatro rodas e com a mesma potência. Mas no caso de não achar que seja suficiente, a Mercedes disponibiliza também o EQE 500 SUV, com tração às quatro rodas e 408 cavalos disponíveis.
Quem deseja uma condução mais dinâmica no seu dia-a-dia, no entanto, está mais curioso com as versões AMG. Tanto o EQE 43 4Matic SUV, como o 53 4Matic+ SUV foram concebidos e afinados para oferecer o máximo prazer de condução, com prestações ainda melhores que as versões convencionais do EQE SUV. As potências dos sistemas elétricos presentes nestas duas opções variam entre os 476 e os 687 cavalos, o que se traduz em números como a aceleração dos 0 aos 100 km/h em 3,5 segundos ou numa velocidade máxima (limitada) de 240 km/h. A autonomia máxima destas duas opções anda entre os 470 e os 488 quilómetros. E claro, em termos estéticos, já não há grandes dúvidas sobre qual é a versão AMG do EQE SUV. Ainda que um pouco mais de arrojo desportivo não seria totalmente descabido.
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