Oito importantes conselhos para quem tem animais e vai de férias em breve
A chegada das férias faz-nos tomar algumas decisões precipitadas no momento de arrancar, mas os nossos animais fazem parte da família e nunca poderão ser colocados de parte.
Segundo informações da ESDAW (European Society of Dog and Animal Welfare), por ano, costumam ser abandonados, em média, 600 milhões de cães. E em países como Inglaterra, por exemplo, há cerca de 200 mil gatos e 126 mil cães que também ficam sem lar. A grande maioria, nesta preciso momento em que muitas famílias vão de férias e não têm sítio onde deixar os seus animais.
No entanto, se gosta mesmo do animal de estimação que faz parte do seu agregado familiar, o ideal é mesmo leva-lo consigo nas férias. Afinal, faz parte da família. Na impossibilidade de o fazer, será necessário encontrar um familiar ou amigo que possa tratar dele, ou mesmo um hotel para animais de estimação que o trate como se estivesse em casa nos dias em que for de férias. A opção de “abandonar”, é simplesmente a mais estúpida que poderá tomar e com estas oito dicas, tudo será muito mais simples.
Documentos válidos: quando se viaja, principalmente se circularmos pela Europa, devemos ter o passaporte do nosso cão válido. Aconselha-se também a que este tenha um microchip, no caso de se perder;
Dicas para reduzir o stress e enjoos em viagem: o ideal é, antes de uma viagem, irmos com o nosso animal de estimação ao veterinário para vermos como ele está, prevenindo assim qualquer possível ‘surpresa’ futura. Por exemplo, segundo o veterinário Dr. Armand Tabernero: “Um cão não deve comer nada até duas horas antes de se iniciar viagem. Apenas devemos dar-lhe água fresca para beber e medicação anti-náusea para prevenir vómitos ou que adoeça em viagem”;
Nunca deixar o cão à solta no carro: os cães devem viajar em segurança e não deixados à solta, por exemplo, no banco de trás, dado que podem interferir na condução, com os naturais perigos que tal acarreta;
Malas de transporte, arnês ou divisórias para garantir a segurança: os cães pequenos, por exemplo, podem ser levados nas malas de viagem e colocados no chão nos lugares traseiros; já os cães de maiores dimensões podem ser colocados no compartimento da bagageira, com uma grelha separadora rígida a garantir a independência entre a bagageira e os passageiros no habitáculo; outra opção é a utilização de um arnês no animal que é acoplado ao cinto de segurança, circulando assim nos bancos de trás;
Proteger os bancos traseiros e a bagageira: colocar, por exemplo, mantas a proteger estes locais onde os animais irão estar porque, muitas vezes, estes largam pêlo. Esta é assim uma forma de garantir maior conforto, limpeza e proteger os próprios bancos do veículo;
Abrir a janela mas impedir que o cão coloque a cabeça de fora: abrir a janela e arejar o ambiente interior é sempre uma boa opção, mas em situação alguma devemos deixar os cães colocarem a cabeça de fora, algo que lhes pode provocar infeções nos olhos e ouvidos;
Fazer paragens e estacionar à sombra: é sempre importante fazer uma paragem em viagens longas, preferencialmente de duas em duas horas. Devemos deixar as janelas ligeiramente abertas e nunca os cães dentro do carro;
‘Compensar’ à chegada a um novo destino: um novo local leva os cães a experimentarem novas sensações e a terem de se adaptar a um novo ambiente, por isso é uma boa altura para lhes trazermos algum conforto e os prendarmos com, por exemplo, com a sua comida favorita;
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