Conduzimos a nova geração do Nissan Qashqai
O novo Nissan Qashqai oferece um design mais emotivo, tecnologias de última geração e eletrificação em todas as motorizações. Conduzimos 3 das versões disponíveis nesta primeira fase de lançamento.
Depois de 5 milhões de unidades vendidas desde 2007, 3 milhões apenas na Europa, o Nissan Qashqai chega à terceira geração com o objetivo de cimentar ainda mais a sua posição num segmento que, segundo a própria marca, foi criado pelo Qashqai. Após um período de reservas muito positivo, o SUV chega aos concessionários nacionais amanhã (1 de julho) e será lançado, numa primeira fase, com o motor 1.3 litros turbo mild hybrid a gasolina com 140 cv e 158 cv, ambos com transmissão manual de seis velocidades e o segundo com a nova transmissão automática Xtronic. Durante este primeiro contacto tivemos a possibilidade de conduzir as três variantes.
Exterior emotivo
Começando pelo exterior, o Nissan Qashqai apresenta-se com linhas mais dinâmicas e retas, mas com dimensões compactas semelhantes à geração anterior. Assim, a Nissan pretende tornar o Qashqai num SUV menos tradicional e mais emotivo, como é o caso do 3008 ou o novo Tucson. Relativamente aos principais destaques, surge com um design na secção dianteira semelhante ao utilizado pelo Juke, mas com detalhes exclusivos e inovadores como é o caso da inserção Qashqai junto aos faróis estilo “boomerang”.
Quanto ao interior, o Nissan Qashqai está bastante diferente do que nos tem habituado. Nesta terceira geração, a marca nipónica atualizou por completo o habitáculo. Isto é visível pelo novo desenho de tablier e uma atenção especial, segundo a Nissan, à ergonomia. Construído com base na nova plataforma CMF-C da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi apresenta-se com uma maior distância entre eixos que permite aumentar o espaço para joelhos dos ocupantes traseiros em 28 mm para um novo total de 608 mm. No espaço para cabeça, tanto à frente como atrás, o aumento é de 15 mm. Durante este primeiro contacto percebemos que a habitabilidade é efetivamente boa e na segunda fila de bancos é possível transportar adultos com mais de 1,80 m com relativa facilidade. No capítulo dos materiais o Qashqai conjuga revestimentos em couro com alguns plásticos duros ao toque, em linha com o apresentado no segmento.
Relativamente a tecnologia, encontramos um ecrã central de 9 polegadas com o sistema de infotainment NissanConnect que garante a conectividade ao smartphone através de Android Auto e Apple CarPlay e, neste último, a novidade de poder ser ligado sem fios. Em frente ao condutor surge um painel de instrumentos TFT com 12,3 polegadas completamente configurável (apenas a partir do nível N-Connecta). Mais acima, há um novo ecrã de head-up display com 10,8 polegadas que oferece o maior tamanho de imagem do segmento.
1 motor com duas potências
Neste primeiro contacto tivemos a possibilidade de realizar três percursos e, em cada um deles, conduzir uma configuração distinta do novo Nissan Qashqai. Começámos pelo mais acessível, ou seja, o 1.3 litros turbo mild hybrid a gasolina com 140 cv e 240 Nm de binário, acoplado a uma transmissão manual. Nesta versão realizámos um trajeto maioritariamente em estradas nacionais e percebemos que é um motor enérgico e capaz de corresponder a todas as solicitações do condutor. Foi também neste pequeno percurso, mais sinuoso e degradado, que sentimos o novo Nissan Qashqai mais robusto e rígido, mas sem que isso afete o conforto. De facto, a marca nipónica conseguiu encontrar uma afinação equilibrada de suspensão, melhor do que na anterior geração, conferindo um bom compromisso entre conforto e dinâmica. Apesar de revelar algum adornar de carroçaria, as perdas de tração são reduzidas quando comparado com o antecessor. Para além disso, a nova configuração de direção está mais sensível, um detalhe melhora a resposta, principalmente em curvas rápidas. Quanto a consumos, com alguns abusos de acelerador, realizámos uma média de 6,7 l/100 km, contudo, temos de realizar um ensaio mais completo, que certamente faremos aqui no Automais, para fornecermos os dados mais próximos da realidade.
Por outro lado, também tivemos a possibilidade de testar a versão com 158 cv e 260 Nm de binário com as duas transmissões disponíveis. Na versão com a nova transmissão automática Xtronic que é uma evolução da antiga CVT da marca, o Nissan Qashqai permite mudanças de velocidade mais rápidas e precisas, principalmente em andamentos dinâmicos, sem que isso afete a suavidade numa utilização “normal”. Foi também nesta versão que realizámos um percurso em autoestrada, onde o Nissan Qashqai mostrou um reforço de insonorização muito positivo com os ruídos aerodinâmicos a serem praticamente nulos.
Nissan Qashqai começa nos 32 mil euros, mas há campanha de lançamento
Por fim, a gama vai ser composta por 4 níveis de equipamento (Acenta, N-Connecta, Tekna e Tekna+) que poderão ser acompanhados pelas três motorizações já mencionadas em cima. O preço começa nos 32 mil euros (1.3 l com 140 cv Acenta) e vai até aos 42 500€ (1.3 l com 158 cv, Xtronic, Tekna+). Nesta fase, a Nissan disponibiliza ainda uma campanha de lançamento de 2500€ de desconto, valor esse que pode ser aumentado em 1000€ caso o cliente realize o financiamento RCI.
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