Toyota Yaris 1.5 Hybrid – Ensaio Teste
Toyota Yaris 1.5 Hybrid – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
Carro do ano europeu com todo o mérito
O Toyota Yaris foi o grande vencedor do prémio Carro do Ano Europeu em 2021, o “recuperar” de um prémio que já conquistou em 2000 e, diga-se, tornou-se em um de apenas três modelos que foram capazes de ganhar por duas vezes o prémio. Agora, decidimos testar as suas capacidades de um carro que, para além dos vários galardões, é também um dos modelos mais vendidos na Europa e em Portugal. Neste ensaio temos a versão híbrida, o 1.5 Hybrid, acompanhado pelo nível de equipamento Premier Edition, o mais recheado e caro da gama.
Consumos; agilidade, visual
Muitos plásticos duros ao toque, espaço atrás
Exterior
Exterior (9/10) Começando pelo exterior, esta quarta geração do Toyota Yaris está bem mais moderna e arrojada face aos antecessores. Apesar de manter as típicas linhas da marca japonesa, apresenta-se com um aspeto mais dinâmico onde se destacam os “ombros” largos. Tudo isto acompanhado por uma carroçaria, no caso da unidade em ensaio, com dois tons e jantes de 17 polegadas. De um modo geral, a Toyota conseguiu criar um dos utilitários mais bonitos da atualidade.
Interior
Interior (7/10) Passando para o habitáculo, o Toyota Yaris apresenta-nos um visual sóbrio e com uma construção aparentemente robusta, porém, de referir que a marca nipónica recorreu à utilização de plásticos duros ao toque em vários componentes do interior, um detalhe que também é visível em alguns dos rivais de segmento. Ao nível de habitabilidade, o Toyota Yaris não é propriamente um carro amplo. De facto, na segunda fila de bancos o espaço não é muito avantajado e pessoas com 1,80 cm vão sentir algum desconforto. Já a bagageira também não é das maiores ao ter 286 litros de volume.
Passando para a tecnologia, o condutor tem à sua frente um painel de instrumentos TFT binocular, ladeado por um ecrã central tátil na parte superior do tablier que transmite as informações do sistema de infotainment, sistema esse que apresenta um visual típico da Toyota e mostrou ser fácil de utilizar.
Equipamento
Equipamento (8/10) Relativamente ao equipamento, estamos perante uma unidade com o nível Premier Edition, a mais recheada da gama. Perante isto, não é de estranhar que tenha de série coisas como teto panorâmico, jantes de 17 polegadas, carregador sem fios para smartphone, cruise control adaptativo, sistema de som JBL, ecrã central de 8 polegadas, controlo de arranque em subida, faróis LED, luzes automáticas, reconhecimento de sinais de trânsito, sinal de travagem de emergência, sistema de pré-colisão, entre outros.
Consumos
Consumos (9/10) Durante o nosso ensaio a motorização 1.5 Hybrid mostrou ser bastante “poupada”. Conseguimos realizar uma média de 4,5 l/100 km, valor esse bastante próximo aos 4,3 l/100 km anunciados pela Toyota. Mesmo a um ritmo mais acelerado, é complicado ultrapassar os 6,5 l/100 km, o que torna o capítulo dos consumos um dos seus pontos mais positivos.
Ao Volante
Ao volante (8/10) Graças à nova plataforma GA-B, o Toyota Yaris garante ao condutor uma agilidade muito interessante. Em ambiente urbano o Yaris sente-se realmente em casa ao ter dimensões ideais para percorrer as ruas mais estreias e conforto suficiente nas estradas mais degradadas. Fora da cidade também não desilude e é possível fazer viagens longas sem grandes preocupações, visto que os 116 cv chegam perfeitamente para impulsionar o Toyota Yaris para as velocidades máximas permitidas em autoestrada. Em trajetos mais sinuosos destaca-se uma condução dinâmica interessante, não tanto como o “todo poderoso” GR Yaris, mas suficiente para ser eficaz.
Motor
Motor (9/10) O Toyota Yaris em ensaio está equipado com o motor 1.5 litros a gasolina, associado a um sistema híbrido. Em conjunto debitam uma potência combinada de 116 cv que está em linha com principais rivais. Quando sob forte aceleração, faz-se ouvir, logicamente, com o som habitual da configuração tricilíndrica, mas nunca em demasia. Sob forte aceleração, a voz mais grave deste novo 1.5 litros chega a ser menos desagradável do que o funcionamento algo mais “áspero” da unidade anterior.
Balanço Final
Balanço Final (8/10) Em suma, achamos que o Toyota Yaris é um justo vencedor do prémio Carro do Ano europeu em 2021. Com um exterior apelativo e irreverente, acompanhado por uma motorização “poupada” e uma dinâmica interessante é, sem dúvida, uma das melhores propostas do segmento em que está inserido. Os únicos pontos menos positivos que encontrámos foram mesmo o espaço atrás e a utilização de demasiados plásticos duros ao toque.
Concorrentes
Renault Clio E-Tech – Motor: quatro cilindros de 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido; potência: 140 cv; transmissão: automática; preço base: 26 650€
Ford Fiesta 1.0 EcoBoost MHEV – Motor: três cilindros de 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild hybrid; potência: 125 cv; transmissão: manual; preço base: 20 731€
Peugeot 208 1.2 PureTech – Motor: três cilindros de 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv; transmissão: automática; preço base: 20 190€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + sistema híbrido
Cilindrada (cm3): 1490
Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6
Taxa de Compressão: 14 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 116/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d./n.d.
Tração: dianteira
Transmissão: Automática tipo CVT
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 9,7
Velocidade máxima (km/h): 175
Consumos misto (l/100 km): 4,3
Emissões CO2 (gr/km): 98
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3940/1745/1505
Distância entre eixos (mm): 2560
Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d.
Peso (kg): 1085
Capacidade da bagageira (l): 286
Deposito de combustível (l): 36
Pneus (fr/tr): 205/45 R17
Mais/Menos
Mais
Consumos; agilidade, visual
Menos
Muitos plásticos duros ao toque, espaço atrás
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 26690€
Preço da versão base (Euros): 21070€
Exterior
Exterior (9/10) Começando pelo exterior, esta quarta geração do Toyota Yaris está bem mais moderna e arrojada face aos antecessores. Apesar de manter as típicas linhas da marca japonesa, apresenta-se com um aspeto mais dinâmico onde se destacam os “ombros” largos. Tudo isto acompanhado por uma carroçaria, no caso da unidade em ensaio, com dois tons e jantes de 17 polegadas. De um modo geral, a Toyota conseguiu criar um dos utilitários mais bonitos da atualidade.
Interior
Interior (7/10) Passando para o habitáculo, o Toyota Yaris apresenta-nos um visual sóbrio e com uma construção aparentemente robusta, porém, de referir que a marca nipónica recorreu à utilização de plásticos duros ao toque em vários componentes do interior, um detalhe que também é visível em alguns dos rivais de segmento. Ao nível de habitabilidade, o Toyota Yaris não é propriamente um carro amplo. De facto, na segunda fila de bancos o espaço não é muito avantajado e pessoas com 1,80 cm vão sentir algum desconforto. Já a bagageira também não é das maiores ao ter 286 litros de volume.
Passando para a tecnologia, o condutor tem à sua frente um painel de instrumentos TFT binocular, ladeado por um ecrã central tátil na parte superior do tablier que transmite as informações do sistema de infotainment, sistema esse que apresenta um visual típico da Toyota e mostrou ser fácil de utilizar.
Equipamento
Equipamento (8/10) Relativamente ao equipamento, estamos perante uma unidade com o nível Premier Edition, a mais recheada da gama. Perante isto, não é de estranhar que tenha de série coisas como teto panorâmico, jantes de 17 polegadas, carregador sem fios para smartphone, cruise control adaptativo, sistema de som JBL, ecrã central de 8 polegadas, controlo de arranque em subida, faróis LED, luzes automáticas, reconhecimento de sinais de trânsito, sinal de travagem de emergência, sistema de pré-colisão, entre outros.
Consumos
Consumos (9/10) Durante o nosso ensaio a motorização 1.5 Hybrid mostrou ser bastante “poupada”. Conseguimos realizar uma média de 4,5 l/100 km, valor esse bastante próximo aos 4,3 l/100 km anunciados pela Toyota. Mesmo a um ritmo mais acelerado, é complicado ultrapassar os 6,5 l/100 km, o que torna o capítulo dos consumos um dos seus pontos mais positivos.
Ao volante
Ao volante (8/10) Graças à nova plataforma GA-B, o Toyota Yaris garante ao condutor uma agilidade muito interessante. Em ambiente urbano o Yaris sente-se realmente em casa ao ter dimensões ideais para percorrer as ruas mais estreias e conforto suficiente nas estradas mais degradadas. Fora da cidade também não desilude e é possível fazer viagens longas sem grandes preocupações, visto que os 116 cv chegam perfeitamente para impulsionar o Toyota Yaris para as velocidades máximas permitidas em autoestrada. Em trajetos mais sinuosos destaca-se uma condução dinâmica interessante, não tanto como o “todo poderoso” GR Yaris, mas suficiente para ser eficaz.
Concorrentes
Renault Clio E-Tech – Motor: quatro cilindros de 1.6 litros, gasolina + sistema híbrido; potência: 140 cv; transmissão: automática; preço base: 26 650€
Ford Fiesta 1.0 EcoBoost MHEV – Motor: três cilindros de 1.0 litros, turbo, gasolina + sistema mild hybrid; potência: 125 cv; transmissão: manual; preço base: 20 731€
Peugeot 208 1.2 PureTech – Motor: três cilindros de 1.2 litros, turbo, gasolina; potência: 100 cv; transmissão: automática; preço base: 20 190€
Motor
Motor (9/10) O Toyota Yaris em ensaio está equipado com o motor 1.5 litros a gasolina, associado a um sistema híbrido. Em conjunto debitam uma potência combinada de 116 cv que está em linha com principais rivais. Quando sob forte aceleração, faz-se ouvir, logicamente, com o som habitual da configuração tricilíndrica, mas nunca em demasia. Sob forte aceleração, a voz mais grave deste novo 1.5 litros chega a ser menos desagradável do que o funcionamento algo mais “áspero” da unidade anterior.
Balanço final
Balanço Final (8/10) Em suma, achamos que o Toyota Yaris é um justo vencedor do prémio Carro do Ano europeu em 2021. Com um exterior apelativo e irreverente, acompanhado por uma motorização “poupada” e uma dinâmica interessante é, sem dúvida, uma das melhores propostas do segmento em que está inserido. Os únicos pontos menos positivos que encontrámos foram mesmo o espaço atrás e a utilização de demasiados plásticos duros ao toque.
Consumos; agilidade, visual
MenosMuitos plásticos duros ao toque, espaço atrás
Ficha técnica
Motor
Tipo: 3 cilindros em linha, gasolina + sistema híbrido
Cilindrada (cm3): 1490
Diâmetro x Curso (mm): 80,5 x 97,6
Taxa de Compressão: 14 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 116/n.d.
Binário máximo (Nm/rpm): n.d./n.d.
Tração: dianteira
Transmissão: Automática tipo CVT
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 9,7
Velocidade máxima (km/h): 175
Consumos misto (l/100 km): 4,3
Emissões CO2 (gr/km): 98
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 3940/1745/1505
Distância entre eixos (mm): 2560
Largura de vias (fr/tr mm): n.d./n.d.
Peso (kg): 1085
Capacidade da bagageira (l): 286
Deposito de combustível (l): 36
Pneus (fr/tr): 205/45 R17
Preço da versão base (Euros): 21070€
0 comentários