BMW X1 xDrive25e – Ensaio Teste

By on 25 Maio, 2021

BMW X1 xDrive25e – Ensaio Teste

Texto: Guilherme André

O melhor BMW X1 que podemos ter?

A eletrificação está cada vez mais presente na indústria automóvel e, em alguns casos, as versões apoiadas por algum tipo de propulsor elétrico são as melhores da gama. Neste ensaio, testámos o BMW X1 xDrive25e, a versão híbrida plug-in do SUV mais pequeno da marca bávara que, para além de ser o mais potente e o que tem o menor valor de emissões CO2, é ainda acompanhado por tração integral. Será esta a melhor variante da gama X1?


Mais:

eficiência em modo híbrido; potência; dinâmica

Menos:

Capacidade da bagageira inferior à das variantes a combustão; começa a acusar a idade

Exterior

7/10

Exterior (7/10) No exterior, se não fosse a letra “e” (designação dos híbridos plug-in da marca bávara) depois de xDrive25 e a entrada de carregamento na lateral dianteira esquerda, não diríamos que esta é uma versão híbrida plug-in. De facto, tal como acontece nos SUV de maiores dimensões da marca alemã, não existe diferenciação entre as variantes a combustão e as eletrificadas e, diga-se, ainda bem. Isto é acompanhado pela típica grelha duplo rim, com dimensões semelhantes à do Série 1, e alguns detalhes que o aproximam aos restantes SUV da gama.

Interior

7/10

Interior (7/10) Passando para o interior, o BMW X1 começa a sentir um pouco o peso da idade, apesar de ter sofrido um restyling no fim de 2019. Relativamente ao design do tablier, este é semelhante à anterior geração do Série 1. Assim, destaca-se pelo painel de instrumentos que conjuga argumentos digitais e analógicos e um ecrã central onde são transmitidas as informações do sistema de infotainment, também ele anterior ao utilizado na atual geração, por exemplo, do Série 1. Seja como for, tem uma qualidade de montagem e de materiais utilizados praticamente irrepreensível.

Ao nível de habitabilidade, os passageiros dianteiros têm espaço suficiente, já atrás os passageiros podem “estranhar” os bancos  com as costas ligeiramente deitadas. Contudo, o espaço é razoável, principalmente quando temos em conta as dimensões do SUV. Já a bagageira desce dos 505 litros para os 450 litros, culpa da bateria de 10 kWh instalada debaixo do piso, um detalhe típico dos híbridos plug-in.

Equipamento

8/10

Equipamento (8/10) O BMW X1 xDrive25e em ensaio é acompanhado pela “Lina BMW xLine” que garante jantes de 18 polegadas, faróis LED, barras de tejadilho em preto, volante desportivo em pele, cruise control com função de travagem, entre outros. Para além disso, é acompanhado por alguns opcionais como é o caso de frisos exteriores Shadow Line BMW individual (89€), e a versão X desportiva M Plus (5976€).

Consumos

/10

Consumos (8/10) Relativamente a consumos, a BMW anuncia uma média de 1,7 a 1,9 l/100 km. Durante o nosso ensaio, percebemos que esse valor é alcançável, pelo menos enquanto o motor elétrico continua a ser alimentado pela bateria. Porém, quando o valor de autonomia chega ao zero, os consumos sobem 5 l/100 km em percursos mistos. Já em autoestrada registámos uma média de 7,2 l/100 km. Recorrendo apenas ao modo 100% elétrico conseguimos percorrer 40 km com um único carregamento, um valor não muito distante dos 49 a 52 km anunciados pela marca alemã. Feitas as contas, se faz uma média diária igual ou inferior a 40 km, o motor a combustão raramente vai ser utilizado, o que permite preservar a gasolina para viagens mais longas.

Ao Volante

8/10

Ao volante (8/10) Como é típico nos modelos da BMW, a dinâmica de condução não é esquecida, nem mesmo neste X1 xDrive25e em que o peso total do conjunto chega aos 1820 kg. Num trajeto mais sinuoso, o adornar de carroçaria é ligeiro, graças a uma afinação de suspensão firme, mas não em demasia, e o condutor é ajudado por uma direção precisa. Ao sair da curva, a tração integral tem também um papel fulcral ao permitir o “esmagar” do pedal direito para tirar proveito de todos os 220 cv e quase 400 Nm da motorização híbrida plug-in. Em cidade, a entrega de binário instantâneo ajuda a fugir ao trânsito ao abrir do semáforo, enquanto as dimensões compactas garantem agilidade suficiente para percorrer as ruas mais estreitas. Já a altura ao solo é suficiente para realizar ligeiras ingressões em estradas de terra batida ou gravilha. De um modo geral, é um bom “amigo” no dia-a-dia em cidade e também tem argumentos suficientes para alguma diversão fora da “selva urbana”.

Motor

8/10

Motor (8/10) A versão xDrive25e é sinónimo de um motor 1.5 litros turbo a gasolina acompanhado por um propulsor elétrico que, em conjunto, debitam um total de 220 cv e 385 Nm de binário. A potência chega às quatro rodas motorizes através da transmissão automática de seis velocidades, algo que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 193 km/h. Durante o nosso ensaio, esta motorização demonstrou uma resposta enérgica ao acelerador, principalmente enquanto o motor elétrico tem “sumo” da bateria de 10 kW.

Balanço Final

8/10

Balanço final (8/10) Em suma, o BMW X1 xDive25e pode ser visto como a melhor versão do SUV. Com uma boa gestão da bateria, conseguimos fazer consumos capazes de enfrentar os valores praticados pelas variantes Diesel. Por outro lado, é também a versão mais potente do modelo. Com um preço base de 49 600€, tem um preço semelhante ao rival da Audi e bastante inferior à proposta semelhante da Mercedes-Benz. 

Concorrentes

Audi Q3 45 TFSIe – Motor: 4 cilindros de 1.4 litros, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 245 cv e 400 Nm de binário; autonomia elétrica: 51 km; consumo combinado: 1,6 l/100 km; preço base: 49 765€

Mercedes-Benz GLA 250e – Motor: 4 cilindros de 1.3 litros, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 218 cv e 450 Nm de binário; autonomia elétrica: 62 km; consumo combinado: 1,4 l/100 km; preço base: 52 700€

 

Ficha Técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in

Cilindrada (cm3): 1499

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6

Taxa de Compressão: 11 a 1

Bateria (kWh): 10

Potência máxima (CV/rpm): 220/n.d.

Binário máximo (Nm/rpm): 385/n.d.

Tração: Integral

Transmissão: automática de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / paralelograma deformável

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 6,9

Velocidade máxima (km/h): 193

Consumos misto (l/100 km): 1,7 a 1,9

Autonomia elétrica: 52 km (WLTP)

Emissões CO2 (gr/km): 40 g/km 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4447/1821/1582

Distância entre eixos (mm): 2670

Largura de vias (fr/tr mm): 1561/1562

Peso (kg): 1820

Capacidade da bagageira (l): 450

Deposito de combustível (l): 36

Pneus (fr/tr): 225/50 R18

Mais/Menos


Mais

eficiência em modo híbrido; potência; dinâmica

Menos

Capacidade da bagageira inferior à das variantes a combustão; começa a acusar a idade

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 56805€

Preço da versão base (Euros): 49600€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Exterior (7/10) No exterior, se não fosse a letra “e” (designação dos híbridos plug-in da marca bávara) depois de xDrive25 e a entrada de carregamento na lateral dianteira esquerda, não diríamos que esta é uma versão híbrida plug-in. De facto, tal como acontece nos SUV de maiores dimensões da marca alemã, não existe diferenciação entre as variantes a combustão e as eletrificadas e, diga-se, ainda bem. Isto é acompanhado pela típica grelha duplo rim, com dimensões semelhantes à do Série 1, e alguns detalhes que o aproximam aos restantes SUV da gama.

Interior

Interior (7/10) Passando para o interior, o BMW X1 começa a sentir um pouco o peso da idade, apesar de ter sofrido um restyling no fim de 2019. Relativamente ao design do tablier, este é semelhante à anterior geração do Série 1. Assim, destaca-se pelo painel de instrumentos que conjuga argumentos digitais e analógicos e um ecrã central onde são transmitidas as informações do sistema de infotainment, também ele anterior ao utilizado na atual geração, por exemplo, do Série 1. Seja como for, tem uma qualidade de montagem e de materiais utilizados praticamente irrepreensível.

Ao nível de habitabilidade, os passageiros dianteiros têm espaço suficiente, já atrás os passageiros podem “estranhar” os bancos  com as costas ligeiramente deitadas. Contudo, o espaço é razoável, principalmente quando temos em conta as dimensões do SUV. Já a bagageira desce dos 505 litros para os 450 litros, culpa da bateria de 10 kWh instalada debaixo do piso, um detalhe típico dos híbridos plug-in.

Equipamento

Equipamento (8/10) O BMW X1 xDrive25e em ensaio é acompanhado pela “Lina BMW xLine” que garante jantes de 18 polegadas, faróis LED, barras de tejadilho em preto, volante desportivo em pele, cruise control com função de travagem, entre outros. Para além disso, é acompanhado por alguns opcionais como é o caso de frisos exteriores Shadow Line BMW individual (89€), e a versão X desportiva M Plus (5976€).

Consumos

Consumos (8/10) Relativamente a consumos, a BMW anuncia uma média de 1,7 a 1,9 l/100 km. Durante o nosso ensaio, percebemos que esse valor é alcançável, pelo menos enquanto o motor elétrico continua a ser alimentado pela bateria. Porém, quando o valor de autonomia chega ao zero, os consumos sobem 5 l/100 km em percursos mistos. Já em autoestrada registámos uma média de 7,2 l/100 km. Recorrendo apenas ao modo 100% elétrico conseguimos percorrer 40 km com um único carregamento, um valor não muito distante dos 49 a 52 km anunciados pela marca alemã. Feitas as contas, se faz uma média diária igual ou inferior a 40 km, o motor a combustão raramente vai ser utilizado, o que permite preservar a gasolina para viagens mais longas.

Ao volante

Ao volante (8/10) Como é típico nos modelos da BMW, a dinâmica de condução não é esquecida, nem mesmo neste X1 xDrive25e em que o peso total do conjunto chega aos 1820 kg. Num trajeto mais sinuoso, o adornar de carroçaria é ligeiro, graças a uma afinação de suspensão firme, mas não em demasia, e o condutor é ajudado por uma direção precisa. Ao sair da curva, a tração integral tem também um papel fulcral ao permitir o “esmagar” do pedal direito para tirar proveito de todos os 220 cv e quase 400 Nm da motorização híbrida plug-in. Em cidade, a entrega de binário instantâneo ajuda a fugir ao trânsito ao abrir do semáforo, enquanto as dimensões compactas garantem agilidade suficiente para percorrer as ruas mais estreitas. Já a altura ao solo é suficiente para realizar ligeiras ingressões em estradas de terra batida ou gravilha. De um modo geral, é um bom “amigo” no dia-a-dia em cidade e também tem argumentos suficientes para alguma diversão fora da “selva urbana”.

Concorrentes

Audi Q3 45 TFSIe – Motor: 4 cilindros de 1.4 litros, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 245 cv e 400 Nm de binário; autonomia elétrica: 51 km; consumo combinado: 1,6 l/100 km; preço base: 49 765€

Mercedes-Benz GLA 250e – Motor: 4 cilindros de 1.3 litros, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in; potência: 218 cv e 450 Nm de binário; autonomia elétrica: 62 km; consumo combinado: 1,4 l/100 km; preço base: 52 700€

 

Motor

Motor (8/10) A versão xDrive25e é sinónimo de um motor 1.5 litros turbo a gasolina acompanhado por um propulsor elétrico que, em conjunto, debitam um total de 220 cv e 385 Nm de binário. A potência chega às quatro rodas motorizes através da transmissão automática de seis velocidades, algo que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 6,9 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 193 km/h. Durante o nosso ensaio, esta motorização demonstrou uma resposta enérgica ao acelerador, principalmente enquanto o motor elétrico tem “sumo” da bateria de 10 kW.

Balanço final

Balanço final (8/10) Em suma, o BMW X1 xDive25e pode ser visto como a melhor versão do SUV. Com uma boa gestão da bateria, conseguimos fazer consumos capazes de enfrentar os valores praticados pelas variantes Diesel. Por outro lado, é também a versão mais potente do modelo. Com um preço base de 49 600€, tem um preço semelhante ao rival da Audi e bastante inferior à proposta semelhante da Mercedes-Benz. 

Mais

eficiência em modo híbrido; potência; dinâmica

Menos

Capacidade da bagageira inferior à das variantes a combustão; começa a acusar a idade

Ficha técnica

Motor                                                                            

Tipo: 3 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + sistema híbrido plug-in

Cilindrada (cm3): 1499

Diâmetro x Curso (mm): 82 x 94,6

Taxa de Compressão: 11 a 1

Bateria (kWh): 10

Potência máxima (CV/rpm): 220/n.d.

Binário máximo (Nm/rpm): 385/n.d.

Tração: Integral

Transmissão: automática de 6 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / paralelograma deformável

Travões (fr/tr): discos ventilados / discos ventilados

Prestações e consumos 

Aceleração 0-100 km/h (s): 6,9

Velocidade máxima (km/h): 193

Consumos misto (l/100 km): 1,7 a 1,9

Autonomia elétrica: 52 km (WLTP)

Emissões CO2 (gr/km): 40 g/km 

Dimensões e pesos 

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4447/1821/1582

Distância entre eixos (mm): 2670

Largura de vias (fr/tr mm): 1561/1562

Peso (kg): 1820

Capacidade da bagageira (l): 450

Deposito de combustível (l): 36

Pneus (fr/tr): 225/50 R18

Preço da versão ensaiada (Euros): 56805€
Preço da versão base (Euros): 49600€