Renault Megane TCe 160 EDC – Ensaio Teste
Renault Megane TCe 160 EDC – Ensaio Teste
Texto: Guilherme André
Argumentos reforçados
No ano passado, a Renault lançou o restyling do Megane, a aposta da marca gaulesa para atacar o aguerrido segmento dos compactos. Em Portugal, foi a variante Sport Tourer E-Tech a primeira a chegar ao mercado e, posteriormente, a versão hatchback. Com ligeiras alterações no exterior, é no capítulo da tecnologia que vemos as principais mudanças nesta atualização de um dos modelos mais importantes para a marca. Em ensaio tivemos a versão TCe 160 EDC, a mais potente antes das variantes desportivas R.S, que utiliza uma motorização semelhante à utilizada no Mercedes-Benz A 200. Será esta a versão mais completa do compacto francês?
disponibilidade do motor, design exterior
Ausência de patilhas no volante; qualidade da câmara de marcha atrás
Exterior
Exterior (8/10) No exterior, o renovado Megane recebe detalhes que o tornam mais próximo dos novos Clio e Captur. Falamos de uma grelha redesenhada, novos faróis LED, para-choques retocados e farolins com uma nova assinatura de luz. Nesta variante R.S. Line, que substitui a GT Line, acrescenta um visual mais desportivo e aguerrido.
Interior
Interior (8/10) No interior, as alterações são mais profundas. A mais visível acontece ao centro com a inclusão de um novo ecrã que, apesar de se manter na vertical, é de maiores dimensões (9,3 polegadas) e apresenta-se com uma integração mais bem conseguida. Já os comandos de climatização passam para uma zona inferior, diferenciando-se do que existia no pré-restyling.
Passando para o espaço, é em tudo idêntico ao antecessor. Nesta variante R.S. Line os bancos dianteiros desportivos afetam ligeiramente o espaço para pernas dos passageiros traseiros, contudo, mantém boas quotas de espaço, apesar de ligeiramente inferiores a alguns dos rivais diretos. Isto é acompanhado pela boa bagageira com 384 litros de capacidade.
No que diz respeito a tecnologia, também há novidades. Nesta versão R.S. Line surge o novo sistema de infotainment Easy Link que apresenta uma melhor organização de menus, está mais intuitivo e de rápida utilização. Conta ainda com conectividade ao smartphone através de Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
Equipamento (8/10) A motorização TCe 160 apenas se encontra disponível com o nível de equipamento R.S. Line. Nesta variante, o Renault Megane está equipado de série com bancos desportivos R.S. Line, jantes de 17 polegadas, travagem de emergência assistida com deteção de peões, alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, modos de condução multi-sense, apoio de arranque em subida, travão de estacionamento elétrico, câmara de marcha-atrás, sensores de chuva e luz, faróis full LED, ar condicionado automático bi-zona, entre outros.
Consumos
Consumos (7/10) Relativamente a consumos, a Renault anuncia uma média combinada de 5,9 l/100 km. Durante o nosso ensaio realizámos uma média de 6,2 l/100 km, um valor satisfatório tendo em conta a potência do conjunto. Em autoestrada é possível baixar dos 6 l/100 km, porém, em cidade, o valor sobe facilmente para mais de 7 l/100 km.
Ao Volante
Ao volante (8/10) Neste restyling a Renault não realizou qualquer modificação ao chassis. Deste modo, as sensações de condução são as mesmas, um dado que é positivo. É verdade que não é tão ágil como os rivais Ford Focus ou Toyota Corolla, mas tem reações e movimentos suaves, fáceis de controlar e que satisfazem as necessidades da grande maioria dos condutores. Mediante o modo de condução disponível, a resposta varia em parâmetros como direção, resposta do motor, painel de instrumentos ou som artificial. Num andamento mais acelerado em trajetos sinuosos sentimos algum adornar de carroçaria, mas os bancos desportivos com um excelente apoio ajudam a atenuar os movimentos laterais. A direção tem uma resposta típica da Renault, ou seja, é relativamente leve e precisa. Talvez um dos pontos menos positivos do Renault Megane TCe 160 é a ausência de patilhas no volante para controlar a caixa automática de sete velocidades.
Motor
Motor (8/10) Debaixo do capot encontramos o motor 1.3 TCe que debita 160 cv e 270 Nm de binário. Esta solução é semelhante à apresentada no Mercedes-Benz A 200 e garante uma boa resposta ao acelerador, apesar de não ser considerado um desportivo. A aceleração dos 0 aos 100 km/h faz-se em 8,6 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 205 km/h. A entrega de binário máximo antes das 2000 rpm ajuda a conseguir recuperações de velocidade enérgicas.
Balanço Final
Balanço final (8/10) De um modo geral, o facelift do Renault Megane fortaleceu alguns pontos que começavam a acusar a idade do modelo, como é o caso da tecnologia, mas manteve grande parte dos argumentos do compacto francês. Este motor TCe 160 tem potência suficiente para satisfazer os condutores mais exigentes, mas que não querem um desportivo “puro e duro”. Com um preço base de 31 mil euros, é praticamente 8 mil euros mais barato do que o Volkswagen Golf com nível de equipamento e motorização semelhante (Golf 1.5 TSI R-Line). O seu principal rival tanto em potência como em preço é mesmo o Seat Leon 1.5 TSI FR que tem um preço base 200 euros superior.
Concorrentes
Seat Leon 1.5 TSI FR – Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, gasolina, turbo; potência: 150 cv; consumo combinado: 5,7 l/ 100 km; transmissão: manual; preço base: 31 629€
Volkswagen Golf 1.5 TSI R-Line: motor: quatro cilindros, 1.5 litros, gasolina, turbo; potência: 150 cv; consumo combinado: 5,8 l/100 km; transmissão: manual; preço base: 39 307€
Ficha Técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1333
Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,4
Taxa de Compressão: 10,5 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 160/5500.
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1800
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de 7 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8,6
Velocidade máxima (km/h): 205
Consumos misto (l/100 km): 5,9
Emissões CO2 (gr/km): 133
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4359/1814/1447
Distância entre eixos (mm): 2669
Largura de vias (fr/tr mm): n.d.
Peso (kg): 1360
Capacidade da bagageira (l): 384
Deposito de combustível (l): 47
Pneus (fr/tr):
Mais/Menos
Mais
disponibilidade do motor, design exterior
Menos
Ausência de patilhas no volante; qualidade da câmara de marcha atrás
Exterior
Exterior (8/10) No exterior, o renovado Megane recebe detalhes que o tornam mais próximo dos novos Clio e Captur. Falamos de uma grelha redesenhada, novos faróis LED, para-choques retocados e farolins com uma nova assinatura de luz. Nesta variante R.S. Line, que substitui a GT Line, acrescenta um visual mais desportivo e aguerrido.
Interior
Interior (8/10) No interior, as alterações são mais profundas. A mais visível acontece ao centro com a inclusão de um novo ecrã que, apesar de se manter na vertical, é de maiores dimensões (9,3 polegadas) e apresenta-se com uma integração mais bem conseguida. Já os comandos de climatização passam para uma zona inferior, diferenciando-se do que existia no pré-restyling.
Passando para o espaço, é em tudo idêntico ao antecessor. Nesta variante R.S. Line os bancos dianteiros desportivos afetam ligeiramente o espaço para pernas dos passageiros traseiros, contudo, mantém boas quotas de espaço, apesar de ligeiramente inferiores a alguns dos rivais diretos. Isto é acompanhado pela boa bagageira com 384 litros de capacidade.
No que diz respeito a tecnologia, também há novidades. Nesta versão R.S. Line surge o novo sistema de infotainment Easy Link que apresenta uma melhor organização de menus, está mais intuitivo e de rápida utilização. Conta ainda com conectividade ao smartphone através de Apple CarPlay e Android Auto.
Equipamento
Equipamento (8/10) A motorização TCe 160 apenas se encontra disponível com o nível de equipamento R.S. Line. Nesta variante, o Renault Megane está equipado de série com bancos desportivos R.S. Line, jantes de 17 polegadas, travagem de emergência assistida com deteção de peões, alerta de excesso de velocidade com reconhecimento de sinais de trânsito, modos de condução multi-sense, apoio de arranque em subida, travão de estacionamento elétrico, câmara de marcha-atrás, sensores de chuva e luz, faróis full LED, ar condicionado automático bi-zona, entre outros.
Consumos
Consumos (7/10) Relativamente a consumos, a Renault anuncia uma média combinada de 5,9 l/100 km. Durante o nosso ensaio realizámos uma média de 6,2 l/100 km, um valor satisfatório tendo em conta a potência do conjunto. Em autoestrada é possível baixar dos 6 l/100 km, porém, em cidade, o valor sobe facilmente para mais de 7 l/100 km.
Ao volante
Ao volante (8/10) Neste restyling a Renault não realizou qualquer modificação ao chassis. Deste modo, as sensações de condução são as mesmas, um dado que é positivo. É verdade que não é tão ágil como os rivais Ford Focus ou Toyota Corolla, mas tem reações e movimentos suaves, fáceis de controlar e que satisfazem as necessidades da grande maioria dos condutores. Mediante o modo de condução disponível, a resposta varia em parâmetros como direção, resposta do motor, painel de instrumentos ou som artificial. Num andamento mais acelerado em trajetos sinuosos sentimos algum adornar de carroçaria, mas os bancos desportivos com um excelente apoio ajudam a atenuar os movimentos laterais. A direção tem uma resposta típica da Renault, ou seja, é relativamente leve e precisa. Talvez um dos pontos menos positivos do Renault Megane TCe 160 é a ausência de patilhas no volante para controlar a caixa automática de sete velocidades.
Concorrentes
Seat Leon 1.5 TSI FR – Motor: quatro cilindros, 1.5 litros, gasolina, turbo; potência: 150 cv; consumo combinado: 5,7 l/ 100 km; transmissão: manual; preço base: 31 629€
Volkswagen Golf 1.5 TSI R-Line: motor: quatro cilindros, 1.5 litros, gasolina, turbo; potência: 150 cv; consumo combinado: 5,8 l/100 km; transmissão: manual; preço base: 39 307€
Motor
Motor (8/10) Debaixo do capot encontramos o motor 1.3 TCe que debita 160 cv e 270 Nm de binário. Esta solução é semelhante à apresentada no Mercedes-Benz A 200 e garante uma boa resposta ao acelerador, apesar de não ser considerado um desportivo. A aceleração dos 0 aos 100 km/h faz-se em 8,6 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 205 km/h. A entrega de binário máximo antes das 2000 rpm ajuda a conseguir recuperações de velocidade enérgicas.
Balanço final
Balanço final (8/10) De um modo geral, o facelift do Renault Megane fortaleceu alguns pontos que começavam a acusar a idade do modelo, como é o caso da tecnologia, mas manteve grande parte dos argumentos do compacto francês. Este motor TCe 160 tem potência suficiente para satisfazer os condutores mais exigentes, mas que não querem um desportivo “puro e duro”. Com um preço base de 31 mil euros, é praticamente 8 mil euros mais barato do que o Volkswagen Golf com nível de equipamento e motorização semelhante (Golf 1.5 TSI R-Line). O seu principal rival tanto em potência como em preço é mesmo o Seat Leon 1.5 TSI FR que tem um preço base 200 euros superior.
disponibilidade do motor, design exterior
MenosAusência de patilhas no volante; qualidade da câmara de marcha atrás
Ficha técnica
Motor
Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina
Cilindrada (cm3): 1333
Diâmetro x Curso (mm): 72,2 x 81,4
Taxa de Compressão: 10,5 a 1
Potência máxima (CV/rpm): 160/5500.
Binário máximo (Nm/rpm): 270/1800
Tração: Dianteira
Transmissão: Automática de 7 velocidades
Direção: Pinhão e cremalheira, assistida eletricamente
Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson / barra de torção
Travões (fr/tr): discos ventilados / discos
Prestações e consumos
Aceleração 0-100 km/h (s): 8,6
Velocidade máxima (km/h): 205
Consumos misto (l/100 km): 5,9
Emissões CO2 (gr/km): 133
Dimensões e pesos
Comprimento/Largura/Altura (mm): 4359/1814/1447
Distância entre eixos (mm): 2669
Largura de vias (fr/tr mm): n.d.
Peso (kg): 1360
Capacidade da bagageira (l): 384
Deposito de combustível (l): 47
Pneus (fr/tr):
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