Mercado automóvel português regressa aos números positivos em março de 2021, mas mantém quebra no primeiro trimeste
Tal como era expectável, o mercado automóvel português regressou aos números positivos em março de 2021 quando comparado com igual período em 2020. De facto, por esta altura no ano passado, Portugal estava a passar pela primeira vaga da pandemia de covid-19. No total, foram vendidos 16 099 automóveis (+29,8%), dos quais 12 699 foram ligeiros de passageiros (+19,8%).
No entanto, a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) alerta para a continuação de números negativos no acumular do ano. De facto, no primeiro trimestre de 2021 foram matriculados 39 310 automóveis o que representa uma quebra de 25,7% face ao período homólogo no ano passado. Se restringirmos este número a veículos ligeiros de passageiros, a queda é ainda superior (-31,5%).
Peugeot reforça liderança
Decompondo os números de veículos ligeiros de passageiros por marcas, percebemos que a Peugeot está a ter um início de ano bastante positivo. De facto, a marca gaulesa voltou a ser a marca mais procurada pelos portugueses em março ao matricular 1659 veículos, um crescimento de 93,8% comparativamente com março de 2020. O “pódio” é completo pela Mercedes-Benz (1210 unidades) e pela Renault (1151 unidades). No que diz respeito a surpresas, para além da Peugeot, destaque ainda para a Citroën que registou uma melhoria de 98,4% (889 unidades vendidas), Opel com 131,3% (717 unidades vendidas), Fiat chegou aos 73,3% (402 unidades vendidas), Audi com 88,4% (243 unidades) e Jeep com o segundo melhor crescimento percentual, 130,2%, graças a 99 unidades entregues.
Passando para os valores do primeiro trimestre, a Peugeot segue isolada com 4594 unidades, seguida pela Mercedes-Benz, BMW, Renault e Citroën (resultados completos do primeiro trimestre em baixo).
Conheça a performance das marcas no primeiro trimestre de 2021.
Peugeot – 4594 unidades (-5,9%) |
Mercedes-Benz – 3286 unidades (-21,9%) |
BMW – 2579 unidades (-19,9%) |
Renault – 2291 unidades (-57,6%) |
Citroën – 2100 unidades (-27,5%) |
Toyota – 1680 unidades (-19,5%) |
Seat – 1440 unidades (-41,8%) |
Opel – 1417 unidades (-33,2%) |
Nissan – 1377 unidades (-51,4%) |
Volkswagen – 1335 unidades (-34,5%) |
Hyundai – 1182 unidades (-11,7%) |
Fiat – 1039 unidades (-39,6%) |
Ford – 1028 unidades (-48,8%) |
Kia – 898 unidades (-10,7%) |
Volvo – 888 unidades (-2,4%) |
Dacia – 746 unidades (-39,5%) |
Audi – 617 unidades (-11%) |
MINI – 388 unidades (-31,8%) |
Tesla – 317 unidades (-51,3%) |
Skoda – 310 unidades (-13,2%) |
Honda – 216 unidades (-27,8%) |
Jeep – 205 unidades (18%) |
Porsche – 152 unidades (-26,6%) |
Mazda – 151 unidades (-48,6%) |
Mitsubishi – 144 unidades (-82,4%) |
DS – 144 unidades (-20,4%) |
Land Rover – 128 unidades (-14,1%) |
Lexus – 110 unidades (-3,5%) |
Jaguar – 85 unidades (-42,6%) |
Smart – 76 unidades (-47,9%) |
Cupra – 54 unidades (não tinha registo em 2020) |
Suzuki – 17 unidades (-57,5%) |
Alfa Romeo – 13 unidades (-62,9%) |
Aston Martin – 7 unidades (0 unidades em 2020) |
Maserati – 7 unidades (0 unidades em 2020) |
Bentley – 5 unidades (-44,4%) |
Ferrari – 5 unidades (25%) |
Lamborghini – 4 unidades (-60%) |
Alpine – 3 unidades (0%) |
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