McLaren Artura, o início de um novo capítulo na marca britânica
A McLaren revelou, finalmente, o Artura que marca o início de uma nova era na marca britânica. De facto, este é o primeiro McLaren de estrada eletrificado produzido em série, ou seja, sem qualquer limite de produção ao contrário de, por exemplo, McLaren P1. Para tal, estreia igualmente uma plataforma específica denominada MCLA (McLaren Carbon Lightweight Architecture), desenvolvida com foco na eletrificação.
Um dos problemas associados a este tipo de motorização passa pelo aumento de peso face às variantes a combustão. Contudo, a McLaren conseguiu “contornar” o problema ao criar uma carroçaria em alumínio e carbono. O resultado é 1498 kg de peso, apenas 27 kg a mais do que o 720S.
Menos dois cilindros
Uma dos principais destaques do Artura é a motorização. O habitual V8 não está presente e, ao invés, encontramos um V6 associado a um motor elétrico que, em conjunto, debitam 680 cavalos e 720 Nm de binário. Perante estes valores de potência, o McLaren Artura acelera dos 0 aos 100 km/h em 3 segundos, dos 0 aos 200 km/h em 8,3 segundos e atinge uma velocidade máxima de 330 km/h.
Tal como a motorização, também a caixa de velocidades é nova. Falamos de uma transmissão automática de dupla embraiagem de oito velocidades, ao contrário da típica com sete, com a última relação pensada para ajudar a reduzir consumos em velocidade de cruzeiro.
Sendo um híbrido plug-in, permite andar apenas em modo 100% elétrico. Como tal, a bateria de 7,4 kWh tem autonomia para até 30 km sem que o motor a combustão entre em ação. Quando não está a ser utilizada em papéis mais focados na eficiência, esta autonomia é utilizada a favor de acelerações e retomas de velocidade.
Visual tradicional
Apesar de marcar uma nova era na McLaren, o Artura não se diferencia em demasia dos restantes modelos da gama. De facto, quando olhamos para o supercarro, percebemos que tem várias linhas de design que já conhecemos da marca. Encontramos uma secção dianteira mais baixa e a traseira numa zona mais elevada.
Para além disso, os faróis fundem-se com as entradas de ar formando uma espécie de V a apontar para o centro do para-choques. Tal como no exterior, também o interior faz-nos pensar “já te vi em algum lado”. O habitáculo construído com foco no condutor, apresenta-se com um ecrã central horizontal e painel de instrumentos digital.
Ao centro da consola vemos os comandos de caixa. Ao nível da tecnologia, o sistema de infotainment tem um novo software com a típica conectividade ao smartphone (Apple CarPlay e Android Auto), bem como, um serviço de telemetria em pista. Por fim, o McLaren Artura chega aos mercados ainda em 2021.
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