Citroën C5 Aircross Hybrid – Ensaio Teste
Citroën C5 Aircross Hybrid
Texto: João Isaac
O formato
e o motor do momento com o conforto de sempre
O C5 Aircross representa o topo da oferta da Citroën e é, também, nesta versão Hybrid, o responsável pelo início do processo de eletrificação da gama da marca do “double chevron”. Com a adoção deste motor híbrido plug-in – que partilha, por exemplo, com o Opel Grandland X e com o Peugeot 3008 – a Citroën fortalece, com um argumento atualmente essencial, aquela que já era uma das propostas mais completas do segmento.
Habitabilidade; conforto; preço.
Qualidade de alguns materiais do habitáculo.
Exterior
Exterior (8/10) A nível de design, principalmente na dianteira, algumas soluções menos consensuais poderão não agradar a condutores, e respetivas famílias, mais conservadores. No entanto, parece-nos importante valorizar o arrojo demonstrado em algumas das soluções, naquilo que é um regresso às origens da marca, com uma imagem irreverente, assumida e inconfundivelmente Citroën. Esta versão Hybrid destaca-se, obviamente, pelos emblemas específicos, mas também, se o cliente o desejar, pelos acabamentos em Azul Anodizado nos Airbumps e para-choques dianteiro.
Interior
Interior (8/10) Espaço e conforto são as palavras de ordem. Desde logo porque o C5 Aircross disponibiliza três bancos individuais na segunda fila – com regulação longitudinal e rebatíveis individualmente – que contribuem, e muito, para que as viagens longas não sejam cansativas para quem viaja no banco traseiro. Esta modularidade é complementada por uma bagageira com capacidade que pode variar entre os 460 e os 600 litros. Mais à frente, é impossível não começar por destacar o excelente conforto proporcionado pelos bancos Advanced Comfort, bem como a boa posição de condução. Relativamente a materiais, o C5 Aircross está longe de ser uma referência, utilizando alguns plásticos menos agradáveis ao toque. No entanto, a montagem de todos os elementos aparenta ser sólida.
Equipamento
Equipamento (8/10) A versão Hybrid do maior dos Citroën está disponível em três níveis de equipamento, Feel, Feel Pack e Shine, com preços finais separados, sensivelmente, por 2000 euros. Conduzimos o mais recheado Shine, C5 Aircross ao qual não faltam elementos como a iluminação full LED, o pack Drive Assist com condução autónoma de nível 2, o painel de instrumentos digital, o portão traseiro automático e o acesso e arranque sem chave.
Consumos
Consumos (8/10) A Citroën declara uma autonomia elétrica de cerca de 55 quilómetros e a verdade é que durante o nosso ensaio, o C5 Aircross provou ser possível atingir esse valor. Iniciámos o percurso de teste com o indicador de carga da bateria nos 95% e esgotámo-la ao fim de percorridos exatamente 50 quilómetros. Nos percursos seguintes, e utilizando exclusivamente o modo Hybrid, o computador de bordo registou uma média final de 7 l/100 km.
Ao Volante
Ao volante (8/10) Seguindo as pisadas de inúmeros modelos da marca francesa, a condução do C5 Aircross é dominada pela constante sensação de conforto, não apenas o oferecido pelos bancos, como já mencionado, mas também pelo da suspensão com batentes hidráulicos progressivos. Sobre piso irregular, com as habituais lombas e remendos constantes, o nível de conforto oferecido é bastante bom, mas onde este realmente se destaca é em estrada aberta, onde a afinação branda da suspensão faz maravilhas pelo conforto de rolamento, complementando a boa insonorização do habitáculo. Os números não enganam, este é um SUV rápido. Mas isso não significa que ele goste de andar depressa. O adornar de carroçaria e o peso elevado fazem-se notar nas curvas mais fechadas ou naquelas que abordamos demasiado depressa. O C5 fá-las sempre em segurança, mas relembrando imediatamente o condutor de que o conforto é a sua prioridade.
Motor
Motor (8/10) O propulsor híbrido da Citroën combina um motor 1.6 PureTech, a gasolina, com 180 cavalos, com um elétrico de 110. A potência total é de 225 cavalos, suficientes para acelerar o SUV francês de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e até uma velocidade máxima de 225 km/h. Recorrendo, exclusivamente, ao motor elétrico, o C5 pode circular até aos 135 km/h e quando em modo híbrido, o motor térmico destaca-se pela sua suavidade de funcionamento, com ruído bem contido ao seu cofre. A caixa EAT8 dispõe de patilhas no volante e é também um elo forte do conjunto propulsor, rápida e fluída.
Balanço Final
Balanço final (8/10) O Citroën C5 Aircross vê a sua extensa lista de argumentos reforçada pela chegada desta essencial versão híbrida. Não dispõe da versão de tração integral de 300 cavalos dos seus concorrentes internos no Grupo PSA e na verdade passa muito bem sem ela. O modo elétrico convence, com uma autonomia superior à média diária de muitos condutores, bem como o desempenho combinado de ambos os motores com performance mais do que à altura de um SUV familiar. Alguns plásticos menos nobres não mancham uma avaliação muito positiva de um dos mais versáteis SUV do segmento cuja eletrificação não lhe roubou espaço interior e com, ainda, o argumento adicional do preço.
Concorrentes
Peugeot 3008 Hybrid 225, 1598 cc, gasolina + elétrico, 225 cv, 360 Nm; 0-100 km/h em 8,7 seg,; 225 km/h; 1,3 l/100 km, 30 gr/km de CO2; autonomia elétrica: 56 km; desde 44 635 euros
Ficha Técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: n.d. Potência máxima (CV/rpm): 225/n.d. Binário máximo (Nm/rpm): 360/n.d. Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,9 Velocidade máxima (km/h): 225 Consumos misto (l/100 km): 1,4 Emissões CO2 (gr/km): 32 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1840/1654 Distância entre eixos (mm): 2730 Largura de vias (fr/tr mm): 1601/1630 Peso (kg): 1825 Capacidade da bagageira (l): 460-600 Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 205/55 R19 Preço da versão base (Euros): 39.117 Preço da versão ensaiada (Euros): 43.247
Mais/Menos
Mais
Habitabilidade; conforto; preço.
Menos
Qualidade de alguns materiais do habitáculo.
Preços
Preço da versão ensaiada (Euros): 43247€
Preço da versão base (Euros): 39117€
Exterior
Exterior (8/10) A nível de design, principalmente na dianteira, algumas soluções menos consensuais poderão não agradar a condutores, e respetivas famílias, mais conservadores. No entanto, parece-nos importante valorizar o arrojo demonstrado em algumas das soluções, naquilo que é um regresso às origens da marca, com uma imagem irreverente, assumida e inconfundivelmente Citroën. Esta versão Hybrid destaca-se, obviamente, pelos emblemas específicos, mas também, se o cliente o desejar, pelos acabamentos em Azul Anodizado nos Airbumps e para-choques dianteiro.
Interior
Interior (8/10) Espaço e conforto são as palavras de ordem. Desde logo porque o C5 Aircross disponibiliza três bancos individuais na segunda fila – com regulação longitudinal e rebatíveis individualmente – que contribuem, e muito, para que as viagens longas não sejam cansativas para quem viaja no banco traseiro. Esta modularidade é complementada por uma bagageira com capacidade que pode variar entre os 460 e os 600 litros. Mais à frente, é impossível não começar por destacar o excelente conforto proporcionado pelos bancos Advanced Comfort, bem como a boa posição de condução. Relativamente a materiais, o C5 Aircross está longe de ser uma referência, utilizando alguns plásticos menos agradáveis ao toque. No entanto, a montagem de todos os elementos aparenta ser sólida.
Equipamento
Equipamento (8/10) A versão Hybrid do maior dos Citroën está disponível em três níveis de equipamento, Feel, Feel Pack e Shine, com preços finais separados, sensivelmente, por 2000 euros. Conduzimos o mais recheado Shine, C5 Aircross ao qual não faltam elementos como a iluminação full LED, o pack Drive Assist com condução autónoma de nível 2, o painel de instrumentos digital, o portão traseiro automático e o acesso e arranque sem chave.
Consumos
Consumos (8/10) A Citroën declara uma autonomia elétrica de cerca de 55 quilómetros e a verdade é que durante o nosso ensaio, o C5 Aircross provou ser possível atingir esse valor. Iniciámos o percurso de teste com o indicador de carga da bateria nos 95% e esgotámo-la ao fim de percorridos exatamente 50 quilómetros. Nos percursos seguintes, e utilizando exclusivamente o modo Hybrid, o computador de bordo registou uma média final de 7 l/100 km.
Ao volante
Ao volante (8/10) Seguindo as pisadas de inúmeros modelos da marca francesa, a condução do C5 Aircross é dominada pela constante sensação de conforto, não apenas o oferecido pelos bancos, como já mencionado, mas também pelo da suspensão com batentes hidráulicos progressivos. Sobre piso irregular, com as habituais lombas e remendos constantes, o nível de conforto oferecido é bastante bom, mas onde este realmente se destaca é em estrada aberta, onde a afinação branda da suspensão faz maravilhas pelo conforto de rolamento, complementando a boa insonorização do habitáculo. Os números não enganam, este é um SUV rápido. Mas isso não significa que ele goste de andar depressa. O adornar de carroçaria e o peso elevado fazem-se notar nas curvas mais fechadas ou naquelas que abordamos demasiado depressa. O C5 fá-las sempre em segurança, mas relembrando imediatamente o condutor de que o conforto é a sua prioridade.
Concorrentes
Peugeot 3008 Hybrid 225, 1598 cc, gasolina + elétrico, 225 cv, 360 Nm; 0-100 km/h em 8,7 seg,; 225 km/h; 1,3 l/100 km, 30 gr/km de CO2; autonomia elétrica: 56 km; desde 44 635 euros
Motor
Motor (8/10) O propulsor híbrido da Citroën combina um motor 1.6 PureTech, a gasolina, com 180 cavalos, com um elétrico de 110. A potência total é de 225 cavalos, suficientes para acelerar o SUV francês de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e até uma velocidade máxima de 225 km/h. Recorrendo, exclusivamente, ao motor elétrico, o C5 pode circular até aos 135 km/h e quando em modo híbrido, o motor térmico destaca-se pela sua suavidade de funcionamento, com ruído bem contido ao seu cofre. A caixa EAT8 dispõe de patilhas no volante e é também um elo forte do conjunto propulsor, rápida e fluída.
Balanço final
Balanço final (8/10) O Citroën C5 Aircross vê a sua extensa lista de argumentos reforçada pela chegada desta essencial versão híbrida. Não dispõe da versão de tração integral de 300 cavalos dos seus concorrentes internos no Grupo PSA e na verdade passa muito bem sem ela. O modo elétrico convence, com uma autonomia superior à média diária de muitos condutores, bem como o desempenho combinado de ambos os motores com performance mais do que à altura de um SUV familiar. Alguns plásticos menos nobres não mancham uma avaliação muito positiva de um dos mais versáteis SUV do segmento cuja eletrificação não lhe roubou espaço interior e com, ainda, o argumento adicional do preço.
Habitabilidade; conforto; preço.
MenosQualidade de alguns materiais do habitáculo.
Ficha técnica
Motor Tipo: 4 cilindros em linha, injeção direta, turbo, gasolina + motor elétrico Cilindrada (cm3): 1598 Diâmetro x Curso (mm): 77 x 85,8 Taxa de Compressão: n.d. Potência máxima (CV/rpm): 225/n.d. Binário máximo (Nm/rpm): 360/n.d. Transmissão: automática de 8 velocidades Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente Suspensão (ft/tr): independente tipo McPherson/independente, multibraços Travões (fr/tr): discos ventilados/discos Prestações e consumos Aceleração 0-100 km/h (s): 8,9 Velocidade máxima (km/h): 225 Consumos misto (l/100 km): 1,4 Emissões CO2 (gr/km): 32 Dimensões e pesos Comprimento/Largura/Altura (mm): 4500/1840/1654 Distância entre eixos (mm): 2730 Largura de vias (fr/tr mm): 1601/1630 Peso (kg): 1825 Capacidade da bagageira (l): 460-600 Deposito de combustível (l): 43 Pneus (fr/tr): 205/55 R19 Preço da versão base (Euros): 39.117 Preço da versão ensaiada (Euros): 43.247
Preço da versão base (Euros): 39117€
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