Para o CEO da Bugatti e da Lamborghini, o motor de combustão interna deve ser mantido
Quer a Bugatti, quer a Lamborghini são “marcas Volkswagen”, grupo que está a fazer um dos maiores investimentos de sempre ao avançar em força para a mobilidade elétrica ou eletrificada. Mas Stephan Winkelmann, presidente e CEO de ambas as marcas, duas das mais exclusivas do mundo, defende que o motor de combustão interna deve durar o máximo de tempo possível.
A Lamborghini utiliza atualmente motores de oito, dez e doze cilindros e a Bugatti vai ainda mais além, apostando única e exclusivamente no impressionante motor de dezasseis cilindros. No entanto, em declarações à britânica Top Gear, Winkelmann referiu que as suas marcas têm baixos volumes de produção e que um condutor de um Chiron, por exemplo, percorre em média 1000 quilómetros num ano, sendo responsável por um impacto mínimo no ambiente.
Winkelmann vai ainda mais longe ao afirmar que não vê a
introdução de um supercarro elétrico a acontecer num futuro próximo, nunca
antes do final da década. Não só a tecnologia ainda não permite chegar ao nível
necessário como quer também garantir que os seus clientes estão preparados para
tão radical mudança na oferta da Lamborghini e da Bugatti. Porém, com o Sian, já
começaram a dar os primeiros passos no caminho da eletrificação.
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