Porsche 911 GT3: 25 anos de paixão
Se comprar um Elétrico usado, cuidado com os quilómetros do carro.

Conduzimos o mais potente dos Porsche Taycan

By on 1 Novembro, 2020

Conduzir qualquer uma das versões do Porsche Taycan, o

primeiro modelo 100% elétrico da marca de Estugarda, tem tudo para ser uma

experiência memorável. A convite da marca, fomos até às instalações do Centro Porsche

Porto tomar contacto com a sua berlina desportiva e conduzimo-la na versão

Turbo S, aquela que melhor eleva as sensações e emoções sentidas ao volante a

um patamar por poucos veículos alcançado.

É também naquele espaço da cidade do Porto que a Porsche

vende mais veículos eletrificados em toda a Península Ibérica, uma estrutura

que, a par do Centro Porsche Braga, se tem revelado essencial para os bons

números que a marca registou no presente ano. No que diz respeito ao desempenho

comercial do Taycan, foram já entregues 63 unidades, estando igualmente vendidas

outras 30 que serão entregues até final do ano.

Por este motivo, não são de estranhar as projeções da

Porsche Ibérica que colocam as motorizações eletrificadas a representar 63% dos

veículos vendidos já em 2023 e uns impressionantes 89% em 2028. A gama Taycan é

essencial para esses números e será reforçada em breve por uma versão de acesso

que se colocará assim abaixo do atual 4S, esta última, uma versão que pode ser

encomendada com pack de bateria de maior capacidade.

Ao volante do Taycan Turbo S, mesmo sendo a impressionante

versão mais potente da gama, apreciámos a facilidade de condução com que se deixa

conduzir em ambiente urbano e pelo bom conforto proporcionado pela suspensão

quando selecionado o modo de condução Normal. Nem as estradas em calçada e as

muitas lombas e obras que encontrámos no caminho foram suficientes para,

através das lindíssimas jantes de 21 polegadas, mancharem o conforto a bordo, ambiente

onde a digitalização é destaque absoluto graças aos vários e extensos ecrãs no

tablier e consola.

Mas é no volante que está um outro, bem mais pequeno, destaque: o botão rotativo para seleção do modo de condução e que transforma por completo este silencioso e supersónico Porsche. E ainda bem que existe um modo Sport antes do Sport Plus. Porque nada nos prepara para a capacidade de aceleração simplesmente avassaladora do Taycan Turbo S. São 761 cavalos de potência em overboost e quando ativado o Launch Control, o arranque de 0 a 100 km/h demora apenas 2,8 segundos. A tração integral é igualmente essencial para este registo, bem como a muita borracha que coloca os 1050 Nm no asfalto. A sua velocidade máxima é de 260 km/h.

Neste modo plenamente focado na máxima performance, a

rigidez da suspensão é muito superior e o Taycan muda completamente de

personalidade, transformando-se num caso muito sério de eficácia dinâmica, ainda

que não tenha sido possível explorar essa vertente mais emocional, mais

Porsche, na periferia da cidade do Porto, obviamente. Nesta versão de topo, a

bateria de 93,4 kWh é suficiente para percorrer até 412 quilómetros em ciclo

combinado WLTP, um valor que se estende até aos mais de 470 em ambiente

puramente citadino.

Relativamente a tempos de carregamento, e graças à rede elétrica interna de 800 V, o Taycan pode ser carregado através de corrente direta num posto de alta potência acumulando cerca de 100 quilómetros de autonomia em apenas 5 minutos. Em condições ideais, o tempo de carregamento é de apenas 22,5 minutos para elevar o nível da bateria de 5 para 80%. A potência máxima de pico suportada é de 270 kW. Já em corrente alternada, os carregamentos podem ser feitos até uma potência de 11 kW ou, em opção, 22 kW equipando o Taycan com outro carregador de bordo.

Como referido acima, a gama será reforçada por uma versão de

acesso que se mostrará muito apelativa para o mercado das frotas. Até lá, o

Porsche Taycan está disponível nas seguintes versões: 4S desde 110 866 euros

(mais 5500 euros se optar pela bateria Performance Plus); Turbo desde 158 959

euros; Turbo S a partir de 193 399 euros.

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