Bentley está a trabalhar numa nova tecnologia para um novo motor elétrico
A tecnologia que a Bentley está a desenvolver, descarta a utilização de metais raros e terá um melhor desempenho que os atuais propulsores magnéticos.
O construtor britânico, propriedade do grupo VW, uniu esforços com o “Bureau for Low Emission Vehicles”, organismo estatal britânico e mais nove parceiros para criar uma plataforma de desenvolvimento do futuro da mobilidade elétrica.
O projeto chama-se “Octopus” (para componentes otimizados, testes e simulações e ferramentas para motores), que integra outras valências. Ou seja, a Bentley anuncia um plano de pesquisa de três anos para desenvolver um motor que descarta os materiais raros (neodímio, disprósio e outros), mas também bobinas de cobre, ago essencial nos carros elétricos atuais.
Há várias marcas que já estão a reduzir alguns materiais raros, como por exemplo a Renault no motor do Zoe, mas quanto ao cobre, ainda é muito usado. A Bentley já com um caminho feito de 18 meses de pesquisa e desenvolvimento, afirma que com este projeto será possível criar um motor que será mais facilmente reciclável e ao mesmo tempo mais eficiente.
O motor que está a ser desenvolvido, caso o plano seja cumprido, deverá começar a ser usado a partir de 2026, data em que a Bentley vai lançar o seu primeiro modelo 100% elétrico. Tudo parte da estratégia Bentley Beyond100 cujo objetivo final é tornar a casa de Crewe ser líder em mobilidade sustentável no segmento de Luxo. E nesse sentido, a Bentley já anunciou que haverá pelo menos uma opção híbrida em cada uma das suas gamas até 2023.
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