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Honda: Prelude de regresso à Europa

Honda requisita colaboradores dos escritórios para ajudar na fábrica

By on 31 Julho, 2020

Devido á pandemia de Covid-19, a Honda foi forçada a pedir aos seus colaboradores dos vários departamentos para calçarem as luvas e ajudar na linha de montagem.

O Covid-19 está particularmente ativo nos EUA e os construtores americanos e os mundiais que lá produzem, têm conhecido inúmeras dificuldades. A Honda, por exemplo, tem vindo a ser dizimada com casos entre os colaboradores fabris, pelo que teve de pedir a vários outros colaboradores de outros departamentos para abandonarem os computadores e as camisas impecavelmente brancas, por troca com o fato macaco, as luvas e as botas de biqueira de aço.

Diz-se que os colarinhos brancos e os colarinhos azuis (respetivamente, os que trabalham nos escritórios e os que trabalham na indústria) têm uma história de antagonismo e de conflito quase permanente. Na Honda isso foi esbatido já que a casa japonesa enviou um email aos colaboradores de colarinho branco para abandonarem o conforto do escritório e descerem às linhas de produção para a ajudar. Isso aconteceu na fábrica de Marysville, no Ohio.

A Honda requisitou mão de obra aos departamentos de compras, compatibilidade, controlo de qualidade e mais alguns outros no sentido de oferecer um reforço da cadeia de produção. Começou por ser algo opcional, mas segundo um colaborador, ao abrigo do anonimato, disse ao WOSU Public Media, rapidamente passou a ser obrigatório, curiosamente, sem a mínima formação sobre o trabalho que vão desempenhar.

Outro problema apontado por esta fonte citada pela WOSU, é a quase impossibilidade de manter as regras de segurança sanitária, pois a maioria dos colarinhos brancos estavam em teletrabalho e protegidos e agora acabam a trabalhar em grupo num meio hostil que desconhecem. Mesmo que a Honda garanta que a temperatura é medida quotidianamente, há fornecimento de máscaras e de higienizadores. 

Se os sindicatos dizem que esta é uma situação insustentável, lembrando que há trabalhadores desempregados que poderiam ser usados nestas situações, a Honda defende-se dizendo que a ajuda temporária do governo norte americano de 600 dólares por semana aos desempregados, faz com que poucos queiram aceitar propostas de trabalho.

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