Governo francês vai gastar 8 mil milhões de euros na indústria automóvel
Neste gigantesco pacote de auxílio á indústria automóvel francesa, estão incluídos incentivos á compra de veículos elétricos e incremento dos apoios ao abate.
Ontem, Emmanuel Macron, o presidente francês, durante uma visita a uma fábrica da Valeo, anunciou que o Governo deseja que a França seja líder europeu em matéria de veículos elétricos, exortando o repatriamento de capacidade de produção e desenvolver novos modelos em solo gaulês.
Para Macron, “precisamos de um objetivo motivador: tornar a França o primeiro produtor europeu de veículos elétricos e híbridos com uma capacidade de 1 milhão destes veículos nos próximos cinco anos.”
Esse objetivo será alcançado, acredita o Presidente francês, aumentando o apoio à compra de veículos elétricos (cujos preços médios rondam os 45 mil euros) de 6 para 7 mil euros para os particulares e de 5 mil euros para as empresas. Para os modelos híbridos “Plug In” haverá um incentivo de 2 mil euros, desde que sejam capazes de cumprir mais de 50 km em modo elétrico e não custem mais de 50 mil euros. O apoio mais generoso para os elétricos dura de 1 de junho a 31 de dezembro de 2020.
Além disso, o Governo gaulês vai duplicar o apoio para retirar da estrada veículos mais poluentes, o famoso apoio ao abate. Quem comprar um carro novo ou usado, mas de última geração, seja a gasolina ou a gasóleo, pode receber 3 mil euros, se for um elétrico puro pode receber até 5 mil euros.
Os critérios de acesso a este programa foram relaxados e por isso 75% da população francesa pode beneficiar do esquema de apoio. Esta esquema de bónus começará no dia 1 de junho e manter-se-á até que 200 mil elétricos sejam vendidos. E, contas feitas, com o apoio à compra de carro elétrico (7 mil euros) e a entrega de um carro antigo (5 mil euros), um consumidor pode ter um desconto de 12 mil euros!
No total, são 1,3 mil milhões de euros que são colocados de parte para recomeçar a procura e a redução dos stocks dos concessionários. Como disse Macron, “este é um plano histórico para uma situação histórica.”
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