Renault remodela Megane aproximando-o da imagem do Clio e do Captur
A quarta geração do Megane vai chegar ao mercado dentro em breve com alterações de detalhe no exterior, mais profunda no interior.
O salto será menor que entre as terceira e quarta gerações do Megane, sendo uma questão de atualização com uma face de família iniciada com o Clio e prolongada com o Captur. Identifica-se o novo modelo através da grelha com a duplicação das barras cromadas, ao faróis com 100% de díodos, o para choques dianteiro foi redesenhado com um estilo mais agressivo nos nichos dos faróis de nevoeiro e na traseira, os farolins deixam de ter partes brancas, tendo agora uma nova assinatura. A RS Line vem tomar o lugar da anterior GT Line, há novas cores e jantes de liga leve.
Já no interior, o discurso é diferente com alterações mais profundas. Em primeiro lugar, o ecrã do sistema de info entretenimento manteve-se na vertical, mas passou de 8,7 para 9,3 polegadas e com uma integração mais bem conseguida. O painel de instrumentos passa a ser todo digital e não misto como até agora, uma solução muito mais elegante e agradável à vista que a atual. Os comandos do sistema de climatização são os mesmos do Kadjar e do Dacia Duster, tendo a Renault feito um esforço para melhorar a qualidade percecionada para manter uma competitividade face aos rivais. O retrovisor interior, a partir dos níveis de equipamento mais elevados, deixa de ter moldura. Porque é uma renovação, não há mexidas na habitabilidade nem na bagageira, ou seja, tudo ficará igual ao atual modelo.
O Megane conhecerá progressos no que toca ás ajudas eletrónicas, com um sistema de condução autónoma de nível 2 que tem associado um “cruise control” ativo e manutenção na faixa de rodagem até os 160 km/h, além da funcionalidade “Stop&Go” das versões com caixa automática que permite total autonomia no para arranque e em autoestrada.
Falando das motorizações, claro que o Megane recebe a tecnologia E-Tech híbrida. Porém, estranhamente, ou talvez não, estará reservada para a carrinha nos primeiros meses. O sistema tem 160 CV e será o motor mais potente (exceto o do RS) da gama, compensando o facto da Renault limitar a oferta diesel ao bloco com 115 CV. A oferta gasolina é maior com o bloco 1.3 TCe nas variantes de 115, 140 e 160 CV, desaparecendo o bloco 1.6 dCi com 160 CV.
O Megane RS regressa com mais potência (mais 20 CV) tocando os 300 CV sem distinção de versões dentro do RS. Mas este deverá manter um chassis diferente e um autoblocante mais agressivo. No polo oposto estará uma versão de base com o bloco de três cilindros com 1.0 litros e 120 CV já usado no Clio e no Captur.
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