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Conheça os 120 anos de história da Opel através da tecnologia

By on 8 Abril, 2020

Quando se fala da história de uma marca, pensamos todos nos modelos icónicos que foram sendo lançados e muitas vezes deixamos de lado os feitos tecnológicos que fizeram a marca avançar. A Opel tem uma história longa de 120 anos polvilhada de modelos icónicos, mas tem uma igualmente rica história de feitos tecnológicos.

Enfim, a sua história está intimamente ligada a constantes inovações que foram colocando a marca do raio na montra da indústria automóvel europeia.

O passado foi assim, o presente tem vindo a mostrar essa veia com inovações como os faróis inteligente de matriz de LED, bancos AGR, sistemas de ajuda á condução e motores eficientes. Mas isso acaba por ser algo que quase todos os construtores fazem hoje, pelo que temos de olhar para o retrovisor e neste tempo de confinamento, percorrer os 120 anos da Opel através da sua tecnologia.

O motor do Patent Motorwagen

Primeiro automóvel na história da Opel, este modelo era um descapotável que foi lançado no mercado nos finais do século XIX. Só que em 1902 os clientes procuravam mais potência. A resposta da Opel traduziu-se no maior avanço em matéria de desenvolvimento de motores, tanto em termos de simplicidade do seu mecanismo, como pela robustez da sua construção. Esta mecânica de dois cilindros desenvolvia uma potência de 12 CV, permitindo alcançar os 45 km/h, uma verdadeira loucura para a época.

A suspensão síncrona. 

Este conceito alternativo de suspensão dianteira sem eixo foi apresentado na Feira Comercial de Berlim de 1934. Permitia que os buracos na estrada não se sentissem dentro do veículo.

Motor “6 em linha” 

Este avanço tecnológico confirmou a ideia da Opel de impulsionar a democratização das tecnologias de elevada qualidade.Os famosos “KAD” – Kapitän, Admiral e Diplomat –e o coupé Monza, estavam equipados com um motor de 6 cilindros em linha, indestrutível.

Solução alternativa de suspensão: Opel Diplomat

O Diplomat exibia uma solução avançada em termos de motorização e de chassis. Foi um projeto em que o eixo de união das rodas não suportava o diferencial, permitindo misturar as vantagens da aplicação de um eixo rígido com os benefícios de um sistema de rodas independentes. O eixo De Dion une-se a cada roda traseira através da sua mola e de um amortecedor telescópico, descrevendo uma curva para suportar o diferencial. Este encontra-se, por isso, unido ao chassis, fazendo parte da massa suspensa. Ao contrário, num eixo rígido normal, o diferencial encontra-se sobre o eixo e faz parte, com ele, da massa não suspensa.

Compacto com 105 CV

Em 1975, a Opel decidiu dotar o Kadett, um modelo compacto, com um motor de 105 CV, algo inaudito na época e que levava o Kadett dos 0 aos 100 km/h em 10,2 segundos, com uma velocidade máxima de 184 km/h. Com o motor de 2 litros, chegava aos 190 m/h! Era um modelo destinado a um condutor médio que gostasse de alguma adrenalina. O Kadett tinha um chassis evoluído para lidar com o aumento de potência.

Chassis DSA no eixo traseiro

Ao aumentar a potência do motor, a Opel preocupou-se, imediatamente, com a segurança. Para tal, nos modelos Omega 3000 e Omega 3000 24V, os engenheiros da Opel instalaram um sistema de suspensão traseira “multi-link”, solução baseada num chassis de segurança DSA.

Resistência aerodinâmica

Quando surge em 1970, o Manta partilhava a tecnologia com o Ascona. Exatamene o mesmo se passou com o Calibra, que partilhava tecnologia vinda do Vectra a partir de 1989. O Calibra Turbo 4×4 foi um carro muito especial que bateu recordes de aerodinâmica com um Cx de 0,26, o que ajudava os 204 CV a oferecer as mesmas performances de carros muito mais potentes. E caros!

FlexRide

A partir de 2008, a Opel incorporou este sistema o sentido, reclamava a Opel, um maior prazer de condução e mais segurança. O chassis era ajustado de acordo com os desejos do condutor, selecionando os modos Normal, Sport ou Tour. Surgiu no Insignia, mas rapidamente se alargou ao Astra, conseguindo uma estreia no segmento.

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