Peugeot 2008 1.2 Puretech 130 GT Line – Ensaio Teste

By on 8 Abril, 2020

Peugeot 2008 1.2 Puretech 130 GT Line

Texto: José Manuel Costa ([email protected])

Ser bonito e competente chega para ser o melhor?

O segmento dos crossover compactos é dos mais congestionados e a Peugeot acaba de atirar mais uma acha para uma fogueira que ameaça dominar o mercado. Será que o 2008 é aquele que vem agitar o segmento? Será que a Peugeot conseguiu fazer o melhor crossover compacto? Dou-lhe a resposta a seguir.

Conheça todas as versões e motorizações AQUI.


Mais:

Estilo, Qualidade, Opções de propulsão, Habitabilidade    

Menos:

Opcionais, preços, posição de condução

Exterior

7/10

Pontuação 7/10

O 2008 cresceu e deixou de ser pequeno, ganhando 15 cm face ao anterior modelo, ficando nos 4,3 metros de comprimento. Com 1987 mm de largura, 1550 mm de altura, tem 2605 mm entre eixos, a segunda geração coloca-se próximo dos carros convencionais do segmento C como, por exemplo, o líder VW Golf, acabado de chegar à oitava geração. Sem absolutamente surpresa nenhuma, o 2008 tem a mesma plataforma do 208, a CMP (Compact Modular Plarform) que serve os carros da Citroen, DS, Opel e, se a fusão com a FCA se concretizar, também os modelos da Fiat. Mas a grande vantagem desta excelente base reside na flexibilidade: o 2008 é oferecido com motores diesel, gasolina e elétrico. O estilo do 2008 herda muito do 208, com os “dentes de leão” na frente, as garras nos farolins traseiros e a forma musculada a formar um conjunto muito bonito que tem grande presença na estrada. Realmente, feliz a nova linguagem de estilo da Peugeot que com este 2008, está na frente no que toca ao estilo.

Interior

8/10

Pontuação 8/10

O interior segue os passos do 208, oferecendo, entre outras coisas, o i-Cockpit 3D, uma posição de condução subordinada ao pequeno volante colocado mais baixo que o habitual – mas que para quem gosta de conduzir com “rabo no chão” é excelente, mesmo que não consiga ver tudo do painel de instrumento… adoro! – bancos confortáveis e espaço, muito espaço. Acredite que mesmo que seja grande (eu não sou pequeno, mas há maiores!) e recue muito o banco do condutor ou do passageiro, o espaço atrás para arrumar as pernas é excelente. E, note-se, sem prejudicar a bagageira que tem 434 litros (abaixo da chapeleira), 545 litros (até ao tejadilho), 1015 litros (bancos rebatidos até à altura dos vidros) e 1467 litros (bancos rebatidos e até ao tejadilho). Os acabamentos são excelentes, a qualidade dos materiais também, com uma montagem cuidada que junto com uma boa insonorização, tornam o interior do 2008 um local aprazível para estar. Claro que há uma ou duas coisinhas que merecem algumas linhas.

Primeiro, a insistência em usar a tecnologia da TomTom para o sistema de navegação: é um sistema que não é rápido e algumas vezes “despista-se” quando andamos em locais cartograficamente mais complicados ou seguimos um nadinha depressa. Depois, o ecrã flutuante acaba por ficar deslocado devido à sua “simplicidade” face ao futurista i-Cockpit 3D. Já o “piano” colocado por baixo e que mistura botões reais com botões virtuais, sensíveis ao toque, é do melhor efeito e apesar de requerer alguma habituação – amiudes vezes carregava no botão real quando queria tocar no virtual – rima bem com o resto do habitáculo.

Equipamento

6/10

Pontuação 6/10  

Nesta versão GT Line, o 2008 oferece uma dotação de equipamento muito completa, sendo os opcionais uma lista longa, mas sem cansar ou nos deixar enfastiados. De série e pelos 26.800 euros que a Peugeot pede por este 2008, recebe estofos em tecido (os em pele custam 2.150 euros), vidros elétricos e faróis LED á frente e atrás, sistema Bluetooth (sistema de som Focal mais as jantes de 18 polegadas, custa 1.000 euros) e Peugeot Connect, i-Cockpit 3D e travagem autónoma de emergência, travão de mão elétrico e faróis de nevoeiro, Pacote GT e sensores de estacionamento à frente, entre outros mais.

No lado dos opcionais, para lá dos que já referimos, destacamos a pintura metalizada (entre 150 a 650 euros) e alarme (250 euros), airbags laterais traseiros (200 euros) e Grip Control (200 euros), jantes de liga leve (320 euros) e monitorização do ângulo morto (200 euros), assistência ao estacionamento (500 euros) e Park Assist Plus (400 euros), carregamento por indução do smartphone (100 euros) e navegação 3D (600 euros), teto de abrir (800 euros) e acesso mãos livres (300 euros).

Consumos

/10

Pontuação 6/10

A Peugeot reclama 4,3 l/100 km, mas isso… é impossível! Primeiro, pelo constante desfio para puxar mais e mais pelo três cilindros e se dermos rédea solta ao pé direito, o computador de bordo franze as sobrancelhas e desata a beber. Média acima dos 8 litros são normais. Mas quando regressamos a um registo mais normal e com alguma tranquilidade ao volante, somos premiados com valores de 4,9 a 5,2 l/100, tendo a média final do ensaio ficado nos 5,6 l/100 km. Um excelente registo.

Ao Volante

7/10

Pontuação 7/10

O Peugeot 2008 surpreendeu pela positiva neste particular. A direção, leve numa primeira abordagem, ganha peso com a velocidade ou quando o carro está a curvar, mas tudo feito de forma natural sem que o volante fique, de repente, muito pesado. O carro que experimentei tinha jantes de 17 polegadas, mas isso não influiu, minimamente, no refinamento com que encara buracos ou as raízes de árvores e com um conforto mais que suficiente. A Peugeot não quis, deliberadamente, endurecer as suspensões para controlar os inevitáveis movimentos da carroçaria mais alta que a do 208, por exemplo. Por isso, sem surpresa, o 2008 inclina-se um pouco nas curvas, principalmente se o ritmo for mais elevado e os limites acabam por surgir, mesmo que a frente tenha um bom nível de aderência. Ou seja, o 2008 não é um desportivo, é um SUV, mas isso não quer dizer que não seja capaz de andar depressa e de ser interessante em estradas mais sinuosas.

Motor

8/10

Pontuação 8/10

Mecanicamente… simples. Esta minha afirmação deve ser lida de maneira positiva: o 2008 é um crossover, mas como é moda no segmento compacto, não tem tração integral, pois ninguém a quer. Pode ter, se quiser, o InteliGrip cujo ESP ajuda nas condições de pior aderência. Mas é só. A plataforma CMP tem o motor na frente, transversal, exatamente o mesmo lugar onde encontrará o motor elétrico no e2008. Por tudo isto digo que é um carro mecanicamente simples. O bloco a gasolina 1.2 Puretech é conhecido pela suavidade e pelo baixo ruído. A boa insonorização faz o resto, notando-se o três cilindros apenas quando temos a necessidade, ou o desejo, de usar os 130 CV e os 230 Nm de binário disponibilizados.

Balanço Final

8/10

Pontuação 8/10

A Peugeot ousou na forma e no conteúdo, mas manteve-se conservadora, porém o 2008 é um excelente contributo para o segmento e não me custa dizer que se atira para o topo dos SUV compactos. Porque é giro, é competente, tem um interior muito espaçoso e, mecanicamente, está bem servido. Acrescenta a isso a ampla possibilidade de escolha entre motor a gasolina, diesel ou elétrico. Ser o melhor do segmento? É discutível, por isso digo que chega para estar entre os melhores. Enfim, é um carro desejável e, contas feitas, é muito, mas mesmo muito giro!

Concorrentes

Audi Q2 35 TFSI 1498 c.c. turbo a gasolina; 150 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 8,5 seg,; 211 km/h; 6,5 l/100 km, 147 gr/km de CO2; 34.550 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Ford Puma 998 c.c. turbo a gasolina; 125 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 10,0 seg,; 191 km/h; 4,6 l/100 km, 103 gr/km de CO2; 25.486 euros

 

 

Honda HR-V 1498 c.c. turbo a gasolina; 130 CV; 155 Nm; 0-100 km/h em 10,1 seg,; 190 km/h; 6,6 l/100 km, 150 gr/km de CO2; 29.325 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Ficha Técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros, injeção direta com turbo e intercooler

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 130/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 230/1750

Transmissão: dianteira com caixa automática de 8 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,1

Velocidade máxima (km/h): 198

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/5,1/4,3

Emissões CO2 (gr/km): 109

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4300/1770/1550

Distância entre eixos (mm): 2605

Largura de vias (fr/tr mm): 1540/1540

Peso (kg): 1205

Capacidade da bagageira (l): 405/1467

Deposito de combustível (l): 47

Pneus (fr/tr): 215/65 R16

Preço da versão base (Euros): 26.800

Preço da versão Ensaiada (Euros): 26.800

Mais/Menos


Mais

Estilo, Qualidade, Opções de propulsão, Habitabilidade    

Menos

Opcionais, preços, posição de condução

Preços


Preço da versão ensaiada (Euros): 26800€

Preço da versão base (Euros): 26800€

Exterior
Interior
Equipamento
Consumos
Ao volante
Concorrentes
Motor
Balanço final
Ficha técnica

Exterior

Pontuação 7/10

O 2008 cresceu e deixou de ser pequeno, ganhando 15 cm face ao anterior modelo, ficando nos 4,3 metros de comprimento. Com 1987 mm de largura, 1550 mm de altura, tem 2605 mm entre eixos, a segunda geração coloca-se próximo dos carros convencionais do segmento C como, por exemplo, o líder VW Golf, acabado de chegar à oitava geração. Sem absolutamente surpresa nenhuma, o 2008 tem a mesma plataforma do 208, a CMP (Compact Modular Plarform) que serve os carros da Citroen, DS, Opel e, se a fusão com a FCA se concretizar, também os modelos da Fiat. Mas a grande vantagem desta excelente base reside na flexibilidade: o 2008 é oferecido com motores diesel, gasolina e elétrico. O estilo do 2008 herda muito do 208, com os “dentes de leão” na frente, as garras nos farolins traseiros e a forma musculada a formar um conjunto muito bonito que tem grande presença na estrada. Realmente, feliz a nova linguagem de estilo da Peugeot que com este 2008, está na frente no que toca ao estilo.

Interior

Pontuação 8/10

O interior segue os passos do 208, oferecendo, entre outras coisas, o i-Cockpit 3D, uma posição de condução subordinada ao pequeno volante colocado mais baixo que o habitual – mas que para quem gosta de conduzir com “rabo no chão” é excelente, mesmo que não consiga ver tudo do painel de instrumento… adoro! – bancos confortáveis e espaço, muito espaço. Acredite que mesmo que seja grande (eu não sou pequeno, mas há maiores!) e recue muito o banco do condutor ou do passageiro, o espaço atrás para arrumar as pernas é excelente. E, note-se, sem prejudicar a bagageira que tem 434 litros (abaixo da chapeleira), 545 litros (até ao tejadilho), 1015 litros (bancos rebatidos até à altura dos vidros) e 1467 litros (bancos rebatidos e até ao tejadilho). Os acabamentos são excelentes, a qualidade dos materiais também, com uma montagem cuidada que junto com uma boa insonorização, tornam o interior do 2008 um local aprazível para estar. Claro que há uma ou duas coisinhas que merecem algumas linhas.

Primeiro, a insistência em usar a tecnologia da TomTom para o sistema de navegação: é um sistema que não é rápido e algumas vezes “despista-se” quando andamos em locais cartograficamente mais complicados ou seguimos um nadinha depressa. Depois, o ecrã flutuante acaba por ficar deslocado devido à sua “simplicidade” face ao futurista i-Cockpit 3D. Já o “piano” colocado por baixo e que mistura botões reais com botões virtuais, sensíveis ao toque, é do melhor efeito e apesar de requerer alguma habituação – amiudes vezes carregava no botão real quando queria tocar no virtual – rima bem com o resto do habitáculo.

Equipamento

Pontuação 6/10  

Nesta versão GT Line, o 2008 oferece uma dotação de equipamento muito completa, sendo os opcionais uma lista longa, mas sem cansar ou nos deixar enfastiados. De série e pelos 26.800 euros que a Peugeot pede por este 2008, recebe estofos em tecido (os em pele custam 2.150 euros), vidros elétricos e faróis LED á frente e atrás, sistema Bluetooth (sistema de som Focal mais as jantes de 18 polegadas, custa 1.000 euros) e Peugeot Connect, i-Cockpit 3D e travagem autónoma de emergência, travão de mão elétrico e faróis de nevoeiro, Pacote GT e sensores de estacionamento à frente, entre outros mais.

No lado dos opcionais, para lá dos que já referimos, destacamos a pintura metalizada (entre 150 a 650 euros) e alarme (250 euros), airbags laterais traseiros (200 euros) e Grip Control (200 euros), jantes de liga leve (320 euros) e monitorização do ângulo morto (200 euros), assistência ao estacionamento (500 euros) e Park Assist Plus (400 euros), carregamento por indução do smartphone (100 euros) e navegação 3D (600 euros), teto de abrir (800 euros) e acesso mãos livres (300 euros).

Consumos

Pontuação 6/10

A Peugeot reclama 4,3 l/100 km, mas isso… é impossível! Primeiro, pelo constante desfio para puxar mais e mais pelo três cilindros e se dermos rédea solta ao pé direito, o computador de bordo franze as sobrancelhas e desata a beber. Média acima dos 8 litros são normais. Mas quando regressamos a um registo mais normal e com alguma tranquilidade ao volante, somos premiados com valores de 4,9 a 5,2 l/100, tendo a média final do ensaio ficado nos 5,6 l/100 km. Um excelente registo.

Ao volante

Pontuação 7/10

O Peugeot 2008 surpreendeu pela positiva neste particular. A direção, leve numa primeira abordagem, ganha peso com a velocidade ou quando o carro está a curvar, mas tudo feito de forma natural sem que o volante fique, de repente, muito pesado. O carro que experimentei tinha jantes de 17 polegadas, mas isso não influiu, minimamente, no refinamento com que encara buracos ou as raízes de árvores e com um conforto mais que suficiente. A Peugeot não quis, deliberadamente, endurecer as suspensões para controlar os inevitáveis movimentos da carroçaria mais alta que a do 208, por exemplo. Por isso, sem surpresa, o 2008 inclina-se um pouco nas curvas, principalmente se o ritmo for mais elevado e os limites acabam por surgir, mesmo que a frente tenha um bom nível de aderência. Ou seja, o 2008 não é um desportivo, é um SUV, mas isso não quer dizer que não seja capaz de andar depressa e de ser interessante em estradas mais sinuosas.

Concorrentes

Audi Q2 35 TFSI 1498 c.c. turbo a gasolina; 150 CV; 250 Nm; 0-100 km/h em 8,5 seg,; 211 km/h; 6,5 l/100 km, 147 gr/km de CO2; 34.550 euros

(Conheça todas as versões e motorizações AQUI)

 

 

Ford Puma 998 c.c. turbo a gasolina; 125 CV; 170 Nm; 0-100 km/h em 10,0 seg,; 191 km/h; 4,6 l/100 km, 103 gr/km de CO2; 25.486 euros

 

 

Honda HR-V 1498 c.c. turbo a gasolina; 130 CV; 155 Nm; 0-100 km/h em 10,1 seg,; 190 km/h; 6,6 l/100 km, 150 gr/km de CO2; 29.325 euros

(Veja o ensaio AQUI e conheça todas as versões e motorizações AQUI)

Motor

Pontuação 8/10

Mecanicamente… simples. Esta minha afirmação deve ser lida de maneira positiva: o 2008 é um crossover, mas como é moda no segmento compacto, não tem tração integral, pois ninguém a quer. Pode ter, se quiser, o InteliGrip cujo ESP ajuda nas condições de pior aderência. Mas é só. A plataforma CMP tem o motor na frente, transversal, exatamente o mesmo lugar onde encontrará o motor elétrico no e2008. Por tudo isto digo que é um carro mecanicamente simples. O bloco a gasolina 1.2 Puretech é conhecido pela suavidade e pelo baixo ruído. A boa insonorização faz o resto, notando-se o três cilindros apenas quando temos a necessidade, ou o desejo, de usar os 130 CV e os 230 Nm de binário disponibilizados.

Balanço final

Pontuação 8/10

A Peugeot ousou na forma e no conteúdo, mas manteve-se conservadora, porém o 2008 é um excelente contributo para o segmento e não me custa dizer que se atira para o topo dos SUV compactos. Porque é giro, é competente, tem um interior muito espaçoso e, mecanicamente, está bem servido. Acrescenta a isso a ampla possibilidade de escolha entre motor a gasolina, diesel ou elétrico. Ser o melhor do segmento? É discutível, por isso digo que chega para estar entre os melhores. Enfim, é um carro desejável e, contas feitas, é muito, mas mesmo muito giro!

Mais

Estilo, Qualidade, Opções de propulsão, Habitabilidade    

Menos

Opcionais, preços, posição de condução

Ficha técnica

Motor

Tipo: 3 cilindros, injeção direta com turbo e intercooler

Cilindrada (cm3): 1199

Diâmetro x Curso (mm): nd

Taxa de Compressão: nd

Potência máxima (CV/rpm): 130/5500

Binário máximo (Nm/rpm): 230/1750

Transmissão: dianteira com caixa automática de 8 velocidades

Direção: Pinhão e cremalheira assistida eletricamente

Suspensão (ft/tr): Independente McPherson/eixo de torção

Travões (fr/tr): Discos

Prestações e consumos

Aceleração 0-100 km/h (s): 9,1

Velocidade máxima (km/h): 198

Consumos extra-urb./urbano/misto (l/100 km): 3,8/5,1/4,3

Emissões CO2 (gr/km): 109

Dimensões e pesos

Comprimento/Largura/Altura (mm): 4300/1770/1550

Distância entre eixos (mm): 2605

Largura de vias (fr/tr mm): 1540/1540

Peso (kg): 1205

Capacidade da bagageira (l): 405/1467

Deposito de combustível (l): 47

Pneus (fr/tr): 215/65 R16

Preço da versão base (Euros): 26.800

Preço da versão Ensaiada (Euros): 26.800

Preço da versão ensaiada (Euros): 26800€
Preço da versão base (Euros): 26800€