Vendas na Europa caem 7% devido às hesitações dos consumidores
Foram vendidos em fevereiro, no Velho Continente, 1.067 milhões de unidades, menos 7,2% face a igual período de 2019.
Este recuo do mercado junta-se aos 7,4% perdidos em janeiro, o que quer dizer que este é o pior começo de ano mais duro desde 2013 e com a chegada do Coronavírus, as perspetivas para 2020 começam a ficar cada vez mais sombrias. O fecho das fábricas adiciona mais dificuldades a um panorama cada vez mais negro.
Estes dados libertados pela ACEA, cobrem todos os países da União Europeia, Grã-Bretanha e os países da EFTA.
A quebra de vendas atingiu duramente a Alemanha (menos 11%), Itália (menos 8,8%), Reuno Unido (menos 2,9%), França (menos 2,7%) e Espanha (menos 6%). A ACEA já tinha dito que 2020 iria assistir a uma contração de 2%, mas com o Coronavírus e o fecho de fábricas, o fardo da indústria automóvel será muito mais pesado.
O grupo Volkswagen recuou 4,4% em fevereiro, com a marca VW a cair 9,7%, a Audi vendeu menos 4,6% e a Skoda, menos 3,6%. A Porsche subiu 70% depois de resolvidos os problemas de produção e a Seat subiu 8,4%. A Renault registou um recuo de 14%, com a Renault a perder 7,1% e a Dacia massivos 27%. Quanto ao PSA Group, caiu 8,5%. A Opel perdeu 21% de vendas, a Citroen recuou 5,1% e a Peugeot teve evolução negativa de 4,9%. Já a DS cresceu 107% para 5728 unidades. A FCA recuou 6,9%, com a Fiat a perder 1,6%, um excelente resultado. Porém, a Jeep, caiu 33% e a Alfa Romeo nada menos que 22%. Quanto à Ford, recuou 20%.
Entre os asiáticos, a Lexus cresceu massivos 51%, a Toyota avançou 11% e a Kia cresceu 1,2%. A Nissan recuou 5,2% e a Hyundai perdeu 0,5% das vendas. Entre os Premium, a BMW subiu 4,1%, a Mercedes recuou 3,8%.
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