Lawrence Stroll e fundo Yew Tree aumentam presença no capital da Aston Martin
Devido ao afundamento do preço por ação da Aston Martin (2 libras/2,1 euros), Lawrence Stroll e o fundo Yew Tree tiveram de reconfigurar o acordo inicial.
Devido ao Covid-19, a indústria automóvel tem sido duramente atingida, mas a Aston Martin conheceu uma semana negra com uma quebra massiva para 2 libras por ação (2,1 euros). Devido a isso, o acordo inicial que previa a compra de 16.7% do capital por 182 milhões de libras (200,5 milhões de euros) e a injeção de capital em dinheiro de 318 milhões de libras (350,4 milhões de euros).
Houve, assim, uma reconfiguração do negócio, com Lawrence Stroll e o fundo Yew Tree, a passarem para 536 milhões de libras (590,6 milhões de euros) o seu investimento, assegurando 25% do capital da Aston Martin e oferecendo capital de curto prazo no valor de 83,1 milhões de euros para assegurar a liquidez da empresa.
Para Lawrence Stroll, “houve uma significativa mudança no ambiente do mercado onde a Aston Martin Lagonda se move, mas onde não há mudanças é no compromisso para oferecer à companhia os fundos necessários para atravessar este momento e para recomeçar do zero o negócio, sendo capaz de liberar todo o seu potencial.”
Além do anúncio feito sobre a reconfiguração do negócio, a Aston Martin está a gerir as suas operações à luz da necessidade de proteger-se face ao Covid-19, tendo assegurado proteção suficiente para manter a operação em funcionamento e com stock suficiente até ao mês de abril. Segundo Andy Palmer, CEO da Aston Martin, “os primeiros dois meses de 2020 já se sania, e estava no plano anual, seriam os piores em termos de vendas, pois estamos a fornecer a cadeia de distribuição, sendo essencial para restaurar o nosso negócio.”
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